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Arthur (Morro)

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Blurb

Sou Arthur, conhecido por muitos como o filho bastardo. Minha mãe morreu no parto e fui criado por uma senhora de bom coração que me acolheu anos depois. Chegou na minha vida a Juju, deficiente auditiva e com pouca visão. Nosso maior desafio é sua seletividade alimentar. Eu me acostumei à vida corrida dela, desafiadora ela é meu ponto de paz entre lutar com meu pai todos os dias e estar bem para enfrentar os desafios que a vida nos coloca...

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-01-
Meu nome é Arthur, filho ilegítimo do dono do morro. Uma cruz que carrego comigo desde novinho. Minha mãe foi uma das mulheres dele. Segundo boatos, ele era o famoso "putão", tinha 01, 02, 03 e, pelas contas, até 05. Mas minha mãe nunca se importou; ela era uma patricinha da Zona Sul, criada em luxos e só queria se sentir livre. Um dia, ela chegou passando m*l e a bomba estourou na cara: ela estava grávida de mim. Os pais dela não aceitaram, filha de um político renomado e de uma mãe arquiteta, não tinham uma mancha sequer no expediente, a famosa família Margarina. Tudo era programado e dito de acordo com o momento; nada era dito fora de lugar. Minha mãe teve que fugir para o morro, pois o pai dela ia fazer ela abortar. No morro, se encontrou com a realidade crua e nua. Meu pai não queria saber, só quis depois do teste de DNA e porque eu era um homem, o herdeiro. Mas não foi tudo perfeito; minha mãe vivia em uma casa simples, sozinha. As outras mulheres viviam na mesma rua e, volta e meia, tinha brigas. Ela já foi envenenada. Na época, tinha 6 meses de gravidez. Quase morremos os dois,o meu pai Segundo o que me contaram, nem ligo muito ele queria que ela morresse mesmo, para ele era uma carga, um peso. Porque, graças a ela aparecer grávida, as outras começaram a reclamar e a paz dele estava longe de voltar. As mulheres se revezavam para infernizar a minha mãe, que já, no último, também teve que começar a lutar por ela, já que o meu pai não faria isso. O parto da minha mãe foi complicado e ela acabou tendo hemorragia e dois paros cardíacos. Veio a óbito às 23:07. Eu nasci com 3,800. Segundo minha avó, essa que me cuidou desde então, ela não era nada minha, mas pediu para meu pai se ela podia me cuidar. Ela deixou claro que, se eu parasse nas mãos de alguma das suas putas, elas me matariam em dois minutos. E meu pai, como não era burro, aceitou. Até meus cinco aninhos, minha avó escondeu de mim tudo isso. Ela m*l me sacava para fora e, para quem perguntava, ela falava que eu era filho da filha dela, que ela me deixou abandonado . Aos meus seis anos, chegou minha princesa; essa sim era neta de sangue. E como se minha avó adivinhasse, A mãe dela veio um dia e se foi, deixando para trás a Júlia, com um ano de idade. O pai da Juju não quis ficar com ela por ela ter deficiência. Eu nunca entendi como uma mãe pode preferir viver com um homem e abandonar uma Juju fofa dessas. Desde que ela chegou na nossa vida, ela trouxe alegria. Os anos foram se passando, e quem eu entendia como pai nem sequer olhava na minha cara. Se eu o visse pela rua, eu já sabendo da história, fingia demência. Eu sempre tinha que passar pela boca com a Juju para levá-la nas terapias. Ela não escuta de um ouvido e tem uma cegueira parcial no olho esquerdo, fora a sua seletividade alimentar. Mas ela é só sorrisos. Hoje, ela está com quinze anos e eu fiz 21 na semana passada. Meu pai se casou com uma doutora e abandonou a vida de putão aos meus 15 anos. Ele fez questão de eu ir morar com ele, mas eu rejeitei. Ele ficou irritado com tamanha afronta, mas depois a mulher dele, que tinha uma filha da minha idade e era patricinha, deu a ideia de meu pai me comprar carros, motos e um monte de coisas que eu devolvi. Nessa idade, eu já trabalhava e ajudava em casa, não precisava de luxos. Ele voltou a ficar irritado e, dessa vez, me obrigou a trabalhar na segurança da casa dele; era uma espécie de vigia. Depois, fui trabalhar na segurança da filha da mulher dele. Ele fez isso para eu ver de perto o que eu perdi por ser cabeça dura, segundo ele Já eu não sinto falta de nada minha família são minhas duas mulheres, que eu amo e morreria por elas. O resto é resto.

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