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O mafioso

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intro-logo
Blurb

Ela uma garota, que virou independente aos 15 anos quando fugiu de casa, e virou dançarina de casa noturna. Aos 18 anos virou uma garota de programa de luxo. Mas que ainda, acreditava no amor.

Ele um mafioso italiano, egoísta e frio. Quem cruzasse seu caminho, com certeza, seria morto. Uma verdadeira máquina de matar.

Duas pessoas completamente diferentes, com um único propósito: Se esforçar para não matar um o outro.

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A dançarina
Poderia se dizer que aquele homem, estava apaixonado ou completamente louco por ela que descia e subia, o pole dance era uma das danças mais sensuais que existia, e quando ela dançava parecia ser mágico. Sua virilha arrepiava ao ver cada movimento daquela linda morena.  Seu corpo em sincronia perfeita com a música, a respiração nitidamente ofegante e o suor discretamente, descendo pelo seu corpo brilhante. Seus olhos estavam fechados, como se ela viajasse na mais maluca música, como se estivesse dando o melhor de si. Cada movimento seu era sexy, seu corpo envergado para trás, a perna direita entrelaçada naquele ferro gelado, que deveria estar quente, de tanto que ela se esfregava. Seus cabelos negros estavam bagunçados, mechas caiam sobre seu rosto e ela parecia não se importar. Por que se importaria? Estava chamando a atenção de todos os homens daquele lugar. Contudo, ela se arrependeria de estar chamando tanto a atenção de um determinado homem.  Era um lugar luxuoso, provavelmente, todos que estavam ali tinham dinheiro de sobra. Os sofás tinham um tom vermelho sangue, em volta de cada palco redondo com dançarinas exóticas. Escuro, apenas iluminado com luzes de neon. Os papéis de paredes rústicos com cores fracas. Os garçons levavam em suas bandejas diversas coisas, uísque, vodca e cocaína.  — Se interessou, Lorenzo? — Perguntou o moreno, dos olhos azuis reluzentes e cabelos desengrenados.  Sentou-se ao lado do loiro de social, que apoiava o cotovelo no braço do sofá, e o dedo indicador estava parado em seus lábios, como se analisasse a garota na sua frente.  — Ela dança bem, primeira vez que a vejo— Respondeu sem tirar a atenção da morena.  Seus olhos castanhos a encaravam com luxuria. Os lábios carnudos faziam uma linha reta em seu rosto. Ele não a admirava como uma mulher e sim como uma propriedade, quem conhecia Lorenzo de Luca sabia que ele jamais aceitaria dividir algo.  — Está conosco desde os quinze. Faz sucesso aqui, é a que nos dá mais dinheiro. Você é o único que demorou para perceber essa belezinha aí— Molhou os lábios com um sorriso malicioso.  Giovanni Moretti era o dono daquele lugar, e de todas aquelas garotas. Era um dos caras mais rico da região. Ele e seu irmão abriram uma casa noturna quando eram jovens, era pequena e fedia bebida e sexo. Mas com um tempo, fizeram um lugar, que todos os homens multi milionários compareciam.  — Pode ser— Deu os ombros— Quero ela.  — Sem problemas. É uma das mais cara da casa, mas todos pagam e não se arrependem.  — Não, eu a quero— Olhou o moreno nos olhos.  — Não estou entendendo— Franziu o cenho confuso.  — Eu quero que o corpo dela me pertença.  — Mas Lorenzo... — Engasgou-se— Ela é o nome da casa, não posso.. Lamento!  — Pago o preço que for preciso, Moretti. Não me decepcione— Piscou e levantou-se.  Isso não foi um pedido. De Luca não costumava pedir as coisas, ele as tomava, apenas os sortudos ganhavam um valor... Bom, Giovanni deveria agradecer a oportunidade.  {...}  Mais tarde naquele mesmo lugar, duas garotas se arrumavam para ir embora. O relógio apontava sete horas da manhã e elas estavam aparentemente exaustas.  — Ganhou quanto hoje? — Perguntou a loira que calçava o seu sapato.  — O bastante pra esse mês. — Suspirou a morena.  — Você tem tanta sorte, ganha tanto dinheiro.  — Tenho anos disso, certamente, você também vai ganhar Clara. Entrou aqui há alguns meses, tenha paciência. — Sorriu amigável.   Aurora, a morena que terminava de se vestir seu jeans não imaginava que essa noite ela dançou para o próprio d***o.  — Putinhas— Entrou uma mulher encantadora, com o olhar desafiador.  Seus cabelos deslizavam cacheados pelas costas, sua pele era lisa e bochechas que tinham cor de pêssego. Dava inveja em qualquer uma. A jaqueta de couro, lhe dava um ar de poder. Calças justas, marcando seu corpo perfeito e um salto alto intimidador.  — Se me permite — Aurora se pronunciou— A única p**a aqui é...  — Garotas, minhas garotas! — Entrou o loiro dos olhos verdes, tão lindo quanto o irmão. Pietro Moretti.  Aurora mordeu a língua e respirou fundo. Ele entrelaça o braço na cintura fina da namorada e sorri.  — Que trabalho, magnífico. Claro, como sempre— Piscou para Aurora.  Esse simples gesto fez com que o ambiente pesasse e Catarina, sua namorada, o fuzilasse com os olhos.  — Temos coisas para conversar— Giovanni adentrou a sala e já se sentou no sofá, encostado na parede ao lado da loira— Estava uma delícia hoje, Clarinha.  Ficou sem respostas e virou-se para todos novamente.  — Enfim, Lorenzo De Luca quer nossa garota de ouro — Explicava, como se a morena fosse um objeto. Como se fosse algo a ser feito.  Mesmo para Giovanni, o homem mais egoísta possível, Aurora ir embora seria um tiro no pé. Afinal, ela é a sua melhor.  — E que problema é esse? — O irmão mais novo ficou confuso.  — Por que ele não a leva, tipo, pra sempre? — Catarina sorriu sarcástica.  — Uau! Normalmente você é burrinha, mas hoje você acertou. — Giovanni abriu os braços, como se Catarina tivesse adivinhado algo impressionante.  — Como assim? — O mais novo indagou, o que não passou despercebido pela namorada.  — Quer ela, tipo, com ele. Quer que nós a vendemos literalmente.  — E eu sou o que agora? Não quero sair daqui isso me sustenta. É um absurdo — Aurora vira os olhos. — Me poupe, Giovanni.  — Concordo plenamente com ela. Nossa melhor dançarina, seria um absurdo!   — Por que está tão preocupado, Pietro? Deixa-a ir! Qual problema iria ter?— Cruzou os braços nervosa.  — Não se intrometa em coisas de trabalho, Catarina. Não se intrometa! — Esbravejou, desvencilhando seu braço da mulher.  — Ok irmãozinho, todos sabemos do seu romance com a Aurora e blá blá blá. Mas chega né? — Levantou-se sem paciência.  — Giovanni, por que é tão inconveniente? — A de cabelos enrolados afastou-se do namorado.  — Não quero falar sobre isso, de novo — Pietro encara o irmão mais velho.  — Que bom. Menos uma coisa para nos deixar entediados hoje — Giovanni deu os ombros— Enfim, ganhará mais dinheiro do que imagina Aurora, querida. Terá diversas joias e vai andar de carros importados.  — E o que nós ganhamos?  — Uma enorme quantia de dinheiro. Que equivale o dobro do que ela já ganhou aqui!— Admitiu soltando o ar. — Bom, e a nossa segurança, diga-se de passagem.  — Por que ele quer pagar tão caro? Sendo que pode vir e pagar uma certa quantia e ir embora?  — Porque ele não é igual a você, irmãozinho — Aproxima-se — Ele leva o que ele quer, não fica cozinhando.  — Lorenzo De Luca, não é aquele mafioso italiano? — Clara se pronunciou, e todos a olharam. Especialmente Aurora.  — Como é que é? — Aurora engasga — Que brincadeira é essa?  — É queridinha, vai levar coronhadas e tiros— Catarina piscou.  — Me espera no carro, vai— Stefan apontou para a saída.  — Não tente me controlar, bebê. Vou sair para que você consiga se despedir para sempre da sua amante suja. — Saiu caminhando até a saída com estilo.  — Ual, que brava— Giovanni zombou divertindo-se.  Clara olhou triste para Aurora, sabia que os irmãos não poderiam recusar. Era uma oferta e tanto. A loira ficaria sozinha nas mãos da Catarina, que vem a intimidando a dias.  — Não, eu não quero. - A morena bate o pé, determinada.  — Você não tem que querer. Infelizmente. — O loiro falou, mas tinha tristeza na sua voz.  — Não fale como se importasse, Pietro! — Se exaltou com lágrimas nos olhos.  — Clara, vem comigo delicia, vem— Esticou a mão para a loira— Vem me satisfazer um pouco, por que estou de saco cheio desses dois! E confesso, você roubou a minha atenção a noite inteira.  A loira saiu sem excitar, enquanto os dois continuaram se encarando naquele pequeno quarto.  — Por que acha que eu não me importo?— Perguntou em voz baixa.  — Porque? Olha só pra você! — O olhou com desgosto— Sempre com o sorriso estampado nos lábios, vendo diversos homens transarem comigo e nem se importa. Vive com a sua namorada de nariz em pé, que me ofende a cada palavra dita!  — O que ela faz não é culpa minha! — Apontou o dedo no rosto da morena.  — Lógico que é. E abaixa essa mão — Deu um tapa.  Ele revidou o mesmo em seu rosto, que virou rapidamente para o lado. Lágrimas já caiam pelo rosto da morena, que o olhou novamente com a mão direita na bochecha.  — Me importo com você, mas...  — Eu sou uma garota de programa né?— Sorriu cínica.  — Exatamente.  — Então vai pro inferno, seu merda. E eu vou sim com esse maluco.  — Não vai!— Gritou.  — Vai ser divertido ver você tentar me impedir.  Pietro colocou a mão na sua nuca, e a puxou para perto. Seus lábios brigavam com os dela, para tentar beijá-la. Seu corpo foi empurrado pra trás, e ela passa a costa da mão na sua boca com nojo. Diferente do beijo quente que eles costumavam trocar, esse foi nojento e lhe deu ânsia.  — Nunca mais você vai encostar em mim. Entendeu? Nunca! Encoste essas suas mãos podre e eu as arranco. Eu vou com ele, e você não vai me impedir. — Não faz isso comigo. Você não ousaria.  — Jura? — Pegou sua mochila— Você realmente não me conhece Pietro. Infelizmente, não me conhece.  Passou pelo loiro decepcionado, caminhou rapidamente pelo corredor limpando as lágrimas e abriu uma porta, de onde saia gemidos do Giovanni.  Ao abrir, viu sua amiga de joelhos chupando o moreno, que tinha a cabeça envergada pra trás, e os olhos revirados.  — Oh gostosa, mais rápido vai— Forçou a cabeça dela com força em um vai e vem rápido. Clara engasga algumas vezes, Aurora entendia o motivo.  Giovanni tinha uma belíssima fama na casa. O c*****o definitivamente já havia passado por todas as garotas, o problema não é que ele queria ou exigia, é que elas se jogavam loucamente em seu colo, buscando o prazer que ele proporcionava. E quando elas conseguiam, não demoravam para espalhar e se glorificar por ter o sentido dentro delas. Aurora nunca teve essa vontade, aliás, estava ocupada com o irmão problemático mais novo. E diferente do mais velho, Pietro tinha uma única amante. Aurora. — Giovanni— A morena interrompeu.  — Merda— Clara se virou envergonhada.  Aurora teve a infeliz visão, do p*u do homem ereto, que até naquela neurose, notou que era bem dotado. E parecia delicioso. Sacudiu a cabeça e respirou fundo.  — Eu vou com o De Luca, quando?  — Amanhã, ele irá vir te buscar aqui.  — Boa noite  Saiu da sala e cruzou novamente com o loiro no corredor, que não tentou impedi-la, apenas a olhou com uma cara triste. Todos sabiam o quanto Pietro a amava, mas nunca assumiria, e infelizmente ela sabia disso.  Saiu pela porta da frente, e sentiu um vento gelado, encolheu os ombros e começou a caminhar.  — Mas já vai, praga? — Catarina a provocou, encostada na Ferrari do namorado — Ele nunca vai te assumir, querida. Ele não gosta de putas.  — Catarina, quantas vezes ele chamou o meu nome no sexo?  — Está brincando com fogo, Costa.  —Boa noite, Fontana — Deu alarme na sua Mercedes cinza e entrou na mesma.  Acelerou cantando pneu, amanhã sua vida mudaria, radicalmente. Ela sabia disso, e mesmo que todos os seus instintos a implorasse para que ela saísse da cidade, ela não faria. Há muitos anos Aurora desistiu de fugir, não é mais uma mulher medrosa que corre para debaixo da saia da mãe quando as coisas não saem como o esperado. Sua mãe nem ao menos a procura, seus pais desistiram dois anos depois que ela foi embora. Aurora desde então só teve Pietro para chamar de lar, o problema é que o lar dele nunca foi e nunca seria ela. Ela não tem um lar, por enquanto...

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