Introdução
S/n: Seu nome
S/a: Seu apelido
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| S/n Kon-El |
Eu sou S/n Kon-El e fui criada para proteger a princesa Kara Zor-El de Krypton. Sou uma criação, uma experiência genética. Fui criada pelo próprio Zor-El, 3 anos antes de sua morte.
A não destruição de Krypton proporcionou um novo renascer para os kryptonianos, chamamos ele de Argo. Sou a unificação dos genes de um Daxamita e de uma Kryptoniana.
Consequentemente não sou afetada por nenhuma das matérias conhecidas como: Kryptonita e chumbo. Eu posso ter alguma fraqueza, mas ela não foi catalogada por Zor-El ainda em vida.
Fui implantada na conjugue do general Kon-El, eles são a família da qual fui designada quando ainda era uma célula de reprodução não fecundada. Por ser uma experiência genética, eu sofri uma mutação ainda quando feto e nasci com o órgão de reprodução masculino.
Atualmente estou com a aparência de 20 anos, mas continuo tendo 11 anos de vida. Tive meu crescimento acelerado em uma das câmaras de Argo, não tínhamos tanto tempo assim para que eu crescesse de forma normal.
Meu pai adotivo, que é o general das forças de Argo, à mando da própria rainha Alura Zor-El treinou-me para adversas situações de perigo. Alura me trata como filha sua outra filha, mas não à considero nada além de minha superior, mas sou muito grata a ela e ao seu falecido marido.
Ela me trouxe para sua casa, com o intuito de me manter por perto quando a inteligência kryptoniana encontrar sua filha em meio as estrelas. Então eu serei enviada de imediato para sua localização.
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A porta do meu quarto se abriu e a dita cuja entrou com uma cara de quem havia chorado ou algo assim.
— Bom dia, S/a
Alura me cumprimenta entrando pela porta aberta com seu vestido vermelho e o brasão de El trazido em seu peito orgulhosamente.
— Bom dia, rainha Alura
Digo olhando para ela e batendo continência. Me afastei da janela e me encaminhei até sua frente, ela agora tinha o sorriso acolhedor de sempre.
— Já disse que pode me chamar apenas de Alura
Me lembra rindo nasalmente e fechando os olhos enquanto negava com sua cabeça.
— Tem notícias de onde a princesa possa estar?
Questiono mudando de assunto e ela acena com a cabeça me deixando entusiasmada.
— Depois do café da manhã você será enviada para a Terra
Avisa se virando e começando a caminhar para fora do quarto.
— Sim, senhora
Concordo e acompanho ela até a mesa de café da manhã.
Já havia ouvido falar da terra antes, lá eu terei poderes. Espero que o treinamento que tive aqui seja o suficiente para ter tudo sobre controle.
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Eu estava terminando de arrumar algumas coisas para ir até o novo planeta, minha nave deve estar sendo preparada para me levar até a Terra. Estava pegando minha bolsa e colocando nas costas quando Alura aparece novamente dentro do meu quarto.
— Zor-El fez um isso para você há muito tempo
Diz me mostrando uma caixa preta e eu fico confusa. Abri a tampa da caixa e havia algum tipo de roupa de tecido inteligente kryptoniano.
— Um traje?
Pergunto pegando vendo o símbolo da casa de El brilhar no uniforme preto fosco.
— É incrível
Digo animada e com meus olhos brilhando.
— Que bom que gostou
Fala sorrindo e vai até a porta.
— Vista-se, estaremos esperando você na nave
Ela diz e sai do quarto fechando a porta, eu volto a olhar para o traje na caixa.
— Eu prometo protege-la, Zor-El
Murmuro para o traje e tiro a mochila do ombro jogando a mesma no chão, começo a me despir rapidamente e depois visto o traje. Ficou realmente muito bom. Peguei novamente a mochila e joguei sobre o ombro, saí do quarto e andei até o lugar onde estava a nave que me levaria para a Terra.
Chegando na clareira onde estava a nave 7-C, eu vi meus pais, a equipe de inteligência e Alura.
— Essa roupa não é chamativa demais?
Pergunta Zafira a minha substituta como líder da equipe de inteligência.
— Admita, você quer um igual
Digo em tom de brincadeira com um sorriso e ela sorri.
— Tem um manto na nave e sua capa também está lá, eu pensei em tudo
Drax fala convencido e Zafira revira seus olhos para ele com tédio.
— Tenho que ir
Digo indo até meus pais e os abraçando, minha mãe chorava baixinho por ter que me ausentar por tempo indeterminado. Mas é meu propósito de vida.
— Eu amo vocês
Digo abraçando minha mãe e depois meu pai.
— Amamos você também
Fala minha mãe enxugando as suas lágrimas.
— Vou senti sua falta, filha
Meu pai confessa bagunçando meu cabelo e eu sorrio para ele.
— Todos os equipamentos de que precisa estão na nave, lhe desejamos boa viagem, S/n Kon-El
Drax deseja e todos os soldados batem continência.
Eu estava subindo na nave, mas antes olhei para Alura que estava sorrindo.
— Cuide bem da minha filha
Ela diz e eu concordo com um aceno de cabeça.
Fechei a porta da nave e me sentei no banco do piloto, liguei os motores da nave e depois o modulo de camuflagem. Disparei pelos céus em direção a Terra.
— Lá vamos nós
Falo e suspiro em seguida.
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Pousei em algum tipo de deserto, verifiquei o mapa da nave para ver se estava no planeta certo e vi que marcava um local no leitor, Terra, e uma cidade marcada, National City.
Eu desci da nave e escondi a mesma em baixo da areia com um "redemoinho", comecei a voar rapidamente em volta da nave e a cobri de areia, deixando só a porta de entrada livre e voltei para dentro para colocar a capa e o manto para poder cobrir o traje.
Peguei um relógio, que segundo as instruções que estavam grudadas na caixa, ele tiraria e colocaria meu uniforme. Com o localizador em mãos, me impulsionei aos céus e comecei a voar acima das nuvens, faz um bom tempo que não voo rápido assim, poderia até quebrar a barreira do som se quisesse.
Eu estava quase chegando na tal cidade, mas me distraí por pouco menos de dois segundos enquanto olhava a tela do localizador. Mas foi suficiente para algo bater no meu rosto, eu me assustei e acabei começando a despencar em queda livre.
O manto cobriu meu rosto e eu não conseguia ver por onde ia, até que eu lembrei que tinha visão de raio-X, porém já era tarde demais. Bati com a cara no asfalto e rasguei o manto com raiva quando consegui me levantar do buraco que criei no chão.
— Como alguém esquece que tem visão de raio-X?!
Me questiono irritada e arrumando meu cabelo que estava cheio de concreto e terra. De repente, comecei a escutar vários corações batendo acelerados e várias vozes muito altas dentro da minha cabeça.
O que me fez cair de joelhos e tapar meus ouvidos com força, eu ainda não controlo bem a super audição
— Parem de falar!
Grito inquieta e olho para um grupo de pessoas aterrorizadas não muito longe de mim, eu vi minha visão começar a ficar vermelha e meus olhos esquentarem.
Quando eu pensei que fosse ser o fim para aquelas pessoas, me acertaram com força bem no queixo me fazendo voar por vários metros e meu corpo fez um pequeno caminho no chão.
Após alguns segundos de recuperação, me firmei de pé e controlei melhor minha audição, olhei para frente e vi uma linda mulher loira com o brasão de El junto ao peito e ela flutuava acima do chão.
Eu não consegui olhar para nenhum outro lugar.
— Você é um dos soldados do Zod?
Ela pergunta me olhando irritada e me tirando do transe, comecei a me aproximar dela a passos lentos. Todos pareciam meio hesitantes quando fiz isso.
— Não
Murmurei simples e continuei me aproximando sem tirar meus olhos impressionados dela.
— Então por que tentou machucar essas pessoas?
Me questiona novamente e eu parei a pouco mais de 5 metros de distância dela, me pus de joelhos e baixei minha cabeça como uma reverência.
— Não queria machucar ninguém, me perdoe princesa
Digo e ouço ela rir, vejo vários humanos armados ao meu redor e trinco meu maxilar.
— Por que das armas?
Pergunto agora olhando para ela.
— Se entregue pacificamente e você não vai se machucar
Ela diz se aproximando de mim ainda flutuando.
— Mesmo que eu dissesse não, não aconteceria nada
Digo ficando de pé e estendendo meus pulsos em rendição. Vejo ela levantar uma sobrancelha em confusão.
Logo aparece uma mulher ruiva com cara de poucos amigos e colocou algum tipo de algemas em minhas mãos, elas brilhavam em tons de verde. Provavelmente kryptonita.
A mesma me pegou pelas algemas e começou a me puxar para algum local, ela nem sequer conseguiu me mover do lugar e eu me toquei.
— Oh, desculpe
Sorri acompanhando ela e olhei para a moça de capa.
— Por que me chamou de princesa?
Ela pergunta me segurando pelo ombro e impedindo que a ruiva me levasse.
— Você é Kara Zor-El?
Pergunto levantando meu queixo com orgulho.
— Sim
Ela diz simples e confusa.
— Então é filha da rainha Alura, minha superior
Profiro por fim e volto a acompanhar a mulher.