James narrando
Eu subi as escadas como um homem possuído.
O toque dela ainda queimava na palma da minha mão — aquele calor úmido e suave por cima do tecido fino, o gemido sufocado que escapou quando pressionei. Virgem. A palavra ecoava na minha cabeça junto com o batimento acelerado do meu coração. Não era algo que eu esperava. Não era algo que deveria me excitar ainda mais.
Mas pørra, como excitøu.
Entrei no meu quarto, o último do corredor, e fechei a porta com um baque surdo. Encostei as costas na madeira, os olhos fechados, tentando recuperar o fôlego. A casa estava cheia — família rindo lá embaixo, Talita em algum quarto arrumando suas malas de grife — e eu aqui, endurecido como um adolescente só de pensar na minha prima de dezessete anos.
Ela vinha ou não?
A dúvida era um fogo lento me consumindo por dentro.
Tirei a camisa de flanela num movimento brusco, jogando-a na cadeira. Depois a camiseta interior. O ar frio do quarto bateu no meu peito, mas não adiantou. Meu corpo estava em chamas. Andei de um lado para o outro no tapete grosso, as mãos apertadas, os músculos tensos.
Ela é uma menina. A filha do meu tio. Tinha a bochecha ainda redonda da adolescência, os olhos grandes e assustados. E eu estava aqui, planejando como ia tirar cada pedaço de roupa dela, como ia ensinar cada toque, cada gemido.
Eu sou um homem de negócios. Calculo riscos. Esse aqui era um risco que poderia queimar tudo — minha família, meu noivado, o respeito que lutei tanto para construir. Mas a visão dela, tremendo com meu dedo ali… era a coisa mais certa que eu já senti.
Precisava me acalmar. Precisava de água fria na cara, de um choque de realidade.
Saí do quarto, segui o corredor escuro até o banheiro compartilhado. A porta estava entreaberta. Entrei, tranquei por dentro — a fechadura quebrada era só por fora, como eu bem sabia. Acendi a luz fraca. Olhei para o meu reflexo no espelho embaçado: olhos selvagens, mandíbula cerrada, um animal encurralado por seu próprio desejo.
Liguei a água fria. Mergulhei as mãos, joguei no rosto. Não adiantou. Eu ainda a sentia. O cheiro dela, doce e tropical, ainda estava no ar, colado na minha pele.
Foi então que ouvi.
Um ruído suave. Quase imperceptível. O rangido discreto das tábuas do corredor.
Paralisou.
Eram passos leves, hesitantes. Parando. Recuando. Avançando de novo.
Meu coração parou, depois disparou, batendo contra minhas costelas como se quisesse sair. O sangue correu todo para um único lugar, deixando-me leve e pesado ao mesmo tempo.
Ela veio.
Não pensei. Ação. Sempre ação.
Abri a porta do banheiro de um só puxão.
Ela estava lá, parada no meio do corredor escuro, envolta na escuridão da noite e do ambiente. Vestindo apenas uma camiseta fina, que m*l cobria as coxas, e nada mais. Os olhos dela eram dois círculos escuros e assustados na claridade que vazava do banheiro. Parecia um cervo diante dos faróis.
Em dois passos, eu já estava na frente dela.
Minha mão envolveu a nuca dela, os dedos se enterrando no cabelo macio e loiro que eu tanto imaginei. Puxei seu rosto para o meu. Não houve delicadeza. Não houve pedido.
Meus lábios capturaram os dela num beijo que foi posse, fome e punição. Ela gemeu contra minha boca, um som de susto e rendição. Sua boca era macia, inexperiente, doce. Tão doce. Meu corpo inteiro tremeu com a força de querer mais.
Eu quebrei o beijo, ofegante.
— Decidiu vir? — minha voz saiu áspera, rouca.
Ela acenou com a cabeça, sem fala.
— Esperta.
Minhas mãos desceram para a barra da camiseta. Encontraram a pele nua das coxas. Um tremor percorreu ela toda. Puxei a camiseta para cima, num movimento rápido, e ela levantou os braços, permitindo. O tecido saiu sobre a cabeça e caiu no chão.
Fiquei paralisado por uma segunda.
Ela estava em pé, no corredor escuro, apenas de calcinha branca simples. A curva dos s***s pequenos e firmes, a cintura estreita, os quadris arredondados. Mais linda do que qualquer fantasia.
— Meu Deus, Rafaela — saiu como um suspiro rouco.
Puxei ela para dentro do banheiro, trancando a porta novamente. A luz fraca a iluminava agora, tornando-a uma visão ainda mais proibida. Meus olhos devoravam cada centímetro.
— Esse Natal — eu disse, aproximando meu rosto do dela, minhas palavras saindo como uma promessa selada — você é minha. O que você vai sentir agora, você nunca vai esquecer. E o que eu vou comer… também não.
Meus lábios desceram pelo pescoço dela. Ela arqueou as costas, um gemido escapando. Minha mão encontrou o seio, a palma cobrindo toda a curva, o polegar esfregando o mamilo endurecido.
— Já fez isso? — perguntei contra sua pele. — Alguém já tocou aqui?
— N-não… — a voz dela trêmula, quebrada.
— Bom. — Aproximei a boca do mamilo, soprando calor passando a língua de leve. — Porque é meu.
Puxei a calcinha para o lado, não a tirando, apenas expondo. Meus dedos encontraram o calor, a umidade já esperando por mim.
— E aqui? — perguntei, deslizando um dedo pelo caminho úmido e suave. — Já tocou?
Ela gemeu, balançando a cabeça negativamente, os olhos fechados, as mãos agarradas aos meus braços.
— É meu também.
Deixei-a apoiada na pia, fria contra a pele quente das suas costas. Me ajoelhei no chão duro do banheiro. Ela olhou para mim, confusa, assustada.
— O que…?
— Você vai aprender — disse eu, as mãos abrindo suas coxas. — E vai aprender direitinho.
Meu primeiro toque da língua nela foi um choque para nós dois. Ela gritou baixinho, os dedos se enterrando no meu cabelo. Era um gosto novo, puro, adocicado. Um sabor que era só dela. E eu soube, nessa hora: estava perdido.
Eu tirei a calcinha dela de leve e eu comecei lamber devagar, excitando ela com a língua, os lábios, a pressão. Ela tremia, gemia, as pernas sacudindo. Eu segurei os quadris dela, firme, ancorando ela.
— Tá gostando? — perguntei, parando por um segundo, olhando para cima.
Ela só conseguia balançar a cabeça, sim, sim, sim, os olhos vidrados.
Voltei a passar a língua na bøceta fela, sentindo o corpo dela se contorcer, ficar tenso. Eu conhecia esse limiar. Passei a língua na estrada dela, depois puxei para trás, fazendo ela suplicar com gemidos quebrados.
— Por favor… James… por favor…
— Eu sei, princesa. Eu sei. — Falei tando os movimentos com o dedo e com a língua.
Deixei ela ir. Ela tentou não se entregar ao prazer mais eu investi pesado.
O orgasmo a atingiu como uma onda, um tremor violento e silencioso que arqueou suas costas e prendeu sua respiração. Ela se contraiu em torno da minha boca, os dedos puxando meu cabelo com uma força que doeu. Eu a segurei, bebi cada gota, ouvindo cada suspiro rouco, até ela desabar contra a pia, ofegante, os olhos marejados.
Levantei. Minha calça era uma tortura. Eu estava latejante, dolorido de tanto desejo.
Ela me olhou, com os lábios inchados e os olhos cheios de uma nova consciência.
— O que foi isso? — ela sussurrou.
— Só o começo — prometi, limpando minha boca com a parte de trás da mão. Agora, sua vez.
Peguei suas mãos, puxando pra ficar de joelhos na frente de mim. A expressão de compreensão lenta surgiu em seu rosto.
— Você nunca fez isso?
— Nunca… — ela começou, mas eu interrompi.
— Vou te ensinar. É simples. — Desabotoei minha calça, a aliviando da pressão insuportável. — Você faz o que eu gosto, eu não paro. Você faz algo que eu não gosto, eu paro. Entendeu?
Ela acenou, os olhos fixos, sérios, como se estivesse aprendendo a lição mais importante da vida.
— Agora — eu disse, a voz saindo mais suave do que eu pretendia. — Mostra pra mim o que você vai aprender.
E ela, minha Rafaela corajosa, proibida, linda, obedeceu.
Minhas mãos, ainda trêmulas, puxaram o zíper da minha calça. O ar frio do banheiro tocou minha pele, mas nada comparado ao fogo que ela acendeu em mim. Tirei meu p*u pra fora, já duro e latejante, e vi seus olhos se arregalarem no reflexo do espelho embaçado.
— Segura — eu ordenei, minha voz um rugido baixo.
Peguei a mão dela — pequena, macia, inocente — e envolvi os dedos dela em volta de mim. Ela gelou por um segundo.
— Firme, Rafa. Assim.
Fiz o movimento com ela, para cima e para baixo, pressionando sua mão para que ela sentisse o peso, a textura, o poder. Vai e vem. É isso.
Seus olhos não saíam dos meus no espelho, vidrados, hipnotizados. Eu abri minha boca, ofegante, sentindo a fricção áspera da mão inexperiente dela. Era uma tortura do c*****o, a mais doce que já senti.
Tirei minha mão de cima da dela.
— Continua.
Ela continuou, o movimento hesitante no começo, depois ganhando ritmo, confiança. Eu fechei os olhos, a cabeça jogada para trás.
— Boa… assim…
— Passa a língua — grunhi. — Devagar. Na cabeça.
Ela obedeceu, a ponta quente e úmida da língua dela raspando a cabeça do meu paü. Um choque de prazer brutal percorreu minha espinha. c*****o…
— Agora coloca na boca. Devagar.
Ela se ajoelhou melhor, e com uma determinação que me surpreendeu, abaixou a cabeça. A quentura úmida da boca dela me engoliu, e eu senti um t***o do c*****o, uma explosão de posse e prazer tão intensa que quase me derrubou aqui mesmo. Ela era minha. Toda minha.
Continua....