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Narrado por Sofia O elevador desceu devagar, como se estivesse desafiando o turbilhão que era meu corpo naquele momento. Eu tremia — ainda de raiva, de alívio, de adrenalina — mas quando as mãos de Marco envolveram as minhas, meu corpo cedeu. A força dele ali, o jeito como me olhou depois de tudo, com aquele silêncio que dizia mais do que qualquer discurso, me desmontou. Não trocamos palavras no caminho até o carro. Nem no caminho até o hotel. Mas a tensão entre nós… queimava. Assim que entramos no quarto, Marco trancou a porta atrás de nós, me encarando com aquela expressão séria, tensa. Me aproximei devagar. As mãos ainda ardiam dos tapas. O peito subia e descia rápido. E então... Marco: Você sabe o quanto eu tô orgulhoso de você? Balancei a cabeça. Os olhos marejando. Sofia: Eu

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