Narrado por Marco A madrugada em Nova York parecia mais silenciosa do que o normal. Talvez fosse minha mente pesada, ou a preocupação constante que carregava desde o início do tratamento da Sofia. Deitado na cama, sentia o peso da responsabilidade como nunca antes: cuidar dela, da Luiza, protegê-las de tudo — inclusive de Matteo. . . . . . Rolei para o lado, tentando encontrar uma posição confortável. Sofia dormia profundamente, exausta. Seu rosto sereno, mesmo com toda a dor, era lindo de se ver. A respiração dela era suave, quase um sussurro no quarto. . . . . Fechei os olhos, tentando forçar o sono a vir, quando um choro baixinho cortou o silêncio. Luiza. . . . . . . . . Meu corpo reagiu antes mesmo da mente processar. Saí da cama devagar para não acordar Sofia e caminhei em passos

