Narrado por Samara Eu não dormi. Nem por um segundo. Deitei, virei, rolei, bati a cabeça no travesseiro umas dez vezes. Mas dormir? Dormir é pra quem teve um encontro normal, e não pra quem foi levada por um D’Alessandro para jantar num restaurante fechado só pra ela com prato no menu com o nome dela. Repito: Risotto da Samara. Risotto. Da. Samara. Minha alma não tava em mim. Eu tava flutuando. Cada vez que lembrava do sorriso do Luca, meu coração dava uma batida diferente. E quando lembrava do beijo… meu Deus. Eu me enfiava no lençol e soltava um gritinho abafado. Parecia uma adolescente de quinze anos que acabou de beijar o crush no portão da escola. Às 7h42 da manhã, larguei mão da dignidade e mandei mensagem pra Sofia. > Samara: Acordada? > Sofia: Agora tô. O que houve? &

