Henry
Fiquei o resto do dia resolvendo os problemas do meu pai, tranco meu escritório, pego meu casaco, a chave do meu carro e vou para casa.
Chegando em casa, Marrie já estava me esperando para o jantar.
- Oi Marrie - dou um beijo na testa dela.
- Oi filho, está bem?
- Cansado só, o que temos para comer? - falo isso colocando a mão no pescoço.
- Macarronada. Seu pai já chegou e está dormindo.
- Nossa, mas está muito cedo. Vou lá ver como ele está, e já desço.
- Ok senhor.
Subo as escadas e vou ao quarto do meu pai. Ele está lendo um livro deitado na cama.
- Oi papai, o senhor está melhor?- Ele me olha, tira os óculos e coloca o livro sob o criado mudo ao lado de sua cama.
- Sim meu filho, estou quase 100% . - ele me olha com sorriso de ponta a ponta.
- que bom papai. - Dou um beijo em sua testa. - Papai preciso falar com você a respeito de um advogado que apareceu na empresa hoje.
- Ah sim, eu me esqueci de te falar.
- Falar o que papai? - Sabemos que a empresa está indo m*l.
- Não filho, a empresa não está indo m*l, mas minha parte da empresa está.
- Como assim?
- Nos realmente temos dívidas por má administração, mas temos sócios. Só que este dinheiro e essa sociedade está congelada.
- Eu fiquei sabendo pai. O que tem a ver uma mulher se casar para ter que administrar uma empresa? Eu achei ridículo quando o Advogado falou.
- Sim, o pai da Srta Sheppard deixou um testamento que ferrou todos nós. Isso é uma tradição da família dele. Ele era meu melhor amigo filho. Estou em débito com ele.
- Entendi papai. Achou a menina?
- Achei desde quando nasceu, só que a tia dela não deixava eu chegar perto dela.
- Não deixava? Agora deixa?
- A tia dela faleceu, filho.
- Nossa meus sentimentos.
- Eu sempre tive contato com ela, sempre quis ajudar, mesmo elas não precisando, mas a tia dela nunca aceitou.
- Que estranho né?
- Não, a tia dela teve que casar a força também, então ela não aceita isso, esse contrato.
- Tá explicado pai. Bom, eu espero que você consiga trazer ela para perto.
- Filho, eu só preciso que você não fale para ninguém por favor. Porque se o seu primo souber, ele vai querer casar com ela por interesse.
- Não se preocupa pai. Vamos jantar papai? Preciso te contar uma coisa!
- Vamos filho.
Descemos e fomos para a mesa. Eu sempre fiz questão da Marrie comer junto conosco na mesa, mesmo ela sendo nossa governanta, ela é uma segunda mãe para mim.
- vem Marrie, papai já está na mesa.
- Estou indo senhor.
- Papai, preciso te dizer que meu relacionamento acabou.
- Porque filho? O que aconteceu? Vocês vão voltar certeza?
- peguei a Angélica me traindo.
- Sinto muito filho, você não merece passar por isso.
- Exato pai, não mesmo. Enfim, só queria te avisar, porque eu iria pedi-la em casamento.
- Nossa filho, eu sinto muito mesmo. Uma hora você vai encontrar sua alma gêmea, assim como encontrei sua mãe.
- Saudades da mamãe.
Conversamos sobre vários assuntos, meu pai foi dormir, e eu fui para meu quarto. Fiquei pensando na Angélica, e o porque dela ter me traído, sendo que nunca trai ela.
Acabo pegando no sono, e quando acordo, já eram 10:00 da manhã. Me visto e vou para o shopping que iremos comprar.
Uma menina de cabelos pretos e olhos azuis vem falar comigo, parece uma patricinha.
- Oie, tudo bem moço?
- Oi, Sim . Posso te ajudar?
- Aí, é que eu queria saber se você é solteiro?
- Sou sim, porque?
- Sabe aquela minha amiga ali?
- qual? Aquela entrando na GUCCI?
- Aham, ela só tá entrando porque esta envergonhada e te achou lindo. O nome dela é Alice, ela gostaria de te convidar para ir a um bar você aceita?
- Sei. Ela quem está afim ou você?
- Ela moço. - ela me fala olhando para o celular.
- ah entendi, vamos lá falar com sua amiga então.
- EBA- ela da pulinhos de alegria.
Vou em direção a ela. Puxei assunto, mas ela foi bem seca, parece não ter gostado de mim, aliás pensando bem, ela parece aquela menina que eu quase atropelei. Conversamos um pouco, a amiga dela me chama para ir a um bar hoje de noite, e eu aceito. A Alice parece não ter gostado, mas problema dela, quero curtir. As duas foram embora, e eu fiquei observando aquela garota grossa, será que ela achou que eu estava bebado aquele dia ? . - Dou um sorriso, olhando pra ela brigando com a amiga. Vou a sala de reuniões dentro do shopping, e converso com o dono que passará o shopping para nossa empresa.
- Parabéns pela compra, Sr. Henry.
- Foi um prazer fazer negócios com o Sr. - Dou um sorrisão, pois este shopping irá salvar a nossa empresa.
Fiquei o dia todo no shopping resolvendo burocracias, e pensei na Angélica novamente, mas ao mesmo tempo pensei na Alice e o quanto ela é linda, mas não me deu moral, não sei porque, a maioria das garotas morrem por mim.
Olho no meu relógio de pulso e já são 18:00. Pego minha chave do carro, e volto para casa. Cheguei em casa e vi meu pai.
-Oi Pai, tenho ótimas notícias.
- Oi filho, deu certo a compra do shopping?
- Sim pai, ja temos o shopping em nome da empresa. Nossos investidores estão animados. Vai dar tudo certo, e o senhor não irá precisar daquela moça.
- Sim filho, vai dar tudo certo. - ele fala com os olhos orgulhosos. Era tudo que ele queria.
- Bom, estou indo tomar um banho, e irei a um encontro, mais tarde falo com você, para ver se está tudo bem.
- Vai a um encontro? Já?
- Ah é com uma menina fresca. Só para passar o tempo. - Meu pai da uma gargalhada.
- Esse é meu filho. - Nos dois rimos juntos. E vou em direção ao meu quarto. Tomo um banho, me visto e vou aquele bar do tal do Arthur, vamos ver se vai rolar alguma coisa com aquela menina.
Cheguei ao bar do Arthur, e a Alice está linda, me deixou e******o. Ela não veio falar comigo, parece chateada, mas foi ao palco e começou a cantar.
Estou bobo, a voz dela é doce, me deixa calmo, mesmo com tantos problemas, da vontade de nunca mais parar de escuta-la. Ela vem até a mesa. E conversamos sobre sua bebida favorita. Ela parece ser uma menina legal. Vejo ela olhando para o dono do bar, Tadinha, ela está apaixonada por esse Arthur, mas ele está com uma morena.