A GAROTA I

1169 Words
Henry Fiquei o resto do dia resolvendo os problemas do meu pai, tranco meu escritório, pego meu casaco, a chave do meu carro e vou para casa. Chegando em casa, Marrie já estava me esperando para o jantar. - Oi Marrie - dou um beijo na testa dela. - Oi filho, está bem? - Cansado só, o que temos para comer? - falo isso colocando a mão no pescoço. - Macarronada. Seu pai já chegou e está dormindo. - Nossa, mas está muito cedo. Vou lá ver como ele está, e já desço. - Ok senhor. Subo as escadas e vou ao quarto do meu pai. Ele está lendo um livro deitado na cama. - Oi papai, o senhor está melhor?- Ele me olha, tira os óculos e coloca o livro sob o criado mudo ao lado de sua cama. - Sim meu filho, estou quase 100% . - ele me olha com sorriso de ponta a ponta. - que bom papai. - Dou um beijo em sua testa. - Papai preciso falar com você a respeito de um advogado que apareceu na empresa hoje. - Ah sim, eu me esqueci de te falar. - Falar o que papai? - Sabemos que a empresa está indo m*l. - Não filho, a empresa não está indo m*l, mas minha parte da empresa está. - Como assim? - Nos realmente temos dívidas por má administração, mas temos sócios. Só que este dinheiro e essa sociedade está congelada. - Eu fiquei sabendo pai. O que tem a ver uma mulher se casar para ter que administrar uma empresa? Eu achei ridículo quando o Advogado falou. - Sim, o pai da Srta Sheppard deixou um testamento que ferrou todos nós. Isso é uma tradição da família dele. Ele era meu melhor amigo filho. Estou em débito com ele. - Entendi papai. Achou a menina? - Achei desde quando nasceu, só que a tia dela não deixava eu chegar perto dela. - Não deixava? Agora deixa? - A tia dela faleceu, filho. - Nossa meus sentimentos. - Eu sempre tive contato com ela, sempre quis ajudar, mesmo elas não precisando, mas a tia dela nunca aceitou. - Que estranho né? - Não, a tia dela teve que casar a força também, então ela não aceita isso, esse contrato. - Tá explicado pai. Bom, eu espero que você consiga trazer ela para perto. - Filho, eu só preciso que você não fale para ninguém por favor. Porque se o seu primo souber, ele vai querer casar com ela por interesse. - Não se preocupa pai. Vamos jantar papai? Preciso te contar uma coisa! - Vamos filho. Descemos e fomos para a mesa. Eu sempre fiz questão da Marrie comer junto conosco na mesa, mesmo ela sendo nossa governanta, ela é uma segunda mãe para mim. - vem Marrie, papai já está na mesa. - Estou indo senhor. - Papai, preciso te dizer que meu relacionamento acabou. - Porque filho? O que aconteceu? Vocês vão voltar certeza? - peguei a Angélica me traindo. - Sinto muito filho, você não merece passar por isso. - Exato pai, não mesmo. Enfim, só queria te avisar, porque eu iria pedi-la em casamento. - Nossa filho, eu sinto muito mesmo. Uma hora você vai encontrar sua alma gêmea, assim como encontrei sua mãe. - Saudades da mamãe. Conversamos sobre vários assuntos, meu pai foi dormir, e eu fui para meu quarto. Fiquei pensando na Angélica, e o porque dela ter me traído, sendo que nunca trai ela. Acabo pegando no sono, e quando acordo, já eram 10:00 da manhã. Me visto e vou para o shopping que iremos comprar. Uma menina de cabelos pretos e olhos azuis vem falar comigo, parece uma patricinha. - Oie, tudo bem moço? - Oi, Sim . Posso te ajudar? - Aí, é que eu queria saber se você é solteiro? - Sou sim, porque? - Sabe aquela minha amiga ali? - qual? Aquela entrando na GUCCI? - Aham, ela só tá entrando porque esta envergonhada e te achou lindo. O nome dela é Alice, ela gostaria de te convidar para ir a um bar você aceita? - Sei. Ela quem está afim ou você? - Ela moço. - ela me fala olhando para o celular. - ah entendi, vamos lá falar com sua amiga então. - EBA- ela da pulinhos de alegria. Vou em direção a ela. Puxei assunto, mas ela foi bem seca, parece não ter gostado de mim, aliás pensando bem, ela parece aquela menina que eu quase atropelei. Conversamos um pouco, a amiga dela me chama para ir a um bar hoje de noite, e eu aceito. A Alice parece não ter gostado, mas problema dela, quero curtir. As duas foram embora, e eu fiquei observando aquela garota grossa, será que ela achou que eu estava bebado aquele dia ? . - Dou um sorriso, olhando pra ela brigando com a amiga. Vou a sala de reuniões dentro do shopping, e converso com o dono que passará o shopping para nossa empresa. - Parabéns pela compra, Sr. Henry. - Foi um prazer fazer negócios com o Sr. - Dou um sorrisão, pois este shopping irá salvar a nossa empresa. Fiquei o dia todo no shopping resolvendo burocracias, e pensei na Angélica novamente, mas ao mesmo tempo pensei na Alice e o quanto ela é linda, mas não me deu moral, não sei porque, a maioria das garotas morrem por mim. Olho no meu relógio de pulso e já são 18:00. Pego minha chave do carro, e volto para casa. Cheguei em casa e vi meu pai. -Oi Pai, tenho ótimas notícias. - Oi filho, deu certo a compra do shopping? - Sim pai, ja temos o shopping em nome da empresa. Nossos investidores estão animados. Vai dar tudo certo, e o senhor não irá precisar daquela moça. - Sim filho, vai dar tudo certo. - ele fala com os olhos orgulhosos. Era tudo que ele queria. - Bom, estou indo tomar um banho, e irei a um encontro, mais tarde falo com você, para ver se está tudo bem. - Vai a um encontro? Já? - Ah é com uma menina fresca. Só para passar o tempo. - Meu pai da uma gargalhada. - Esse é meu filho. - Nos dois rimos juntos. E vou em direção ao meu quarto. Tomo um banho, me visto e vou aquele bar do tal do Arthur, vamos ver se vai rolar alguma coisa com aquela menina. Cheguei ao bar do Arthur, e a Alice está linda, me deixou e******o. Ela não veio falar comigo, parece chateada, mas foi ao palco e começou a cantar. Estou bobo, a voz dela é doce, me deixa calmo, mesmo com tantos problemas, da vontade de nunca mais parar de escuta-la. Ela vem até a mesa. E conversamos sobre sua bebida favorita. Ela parece ser uma menina legal. Vejo ela olhando para o dono do bar, Tadinha, ela está apaixonada por esse Arthur, mas ele está com uma morena.
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