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NA SINTONIA DO AMOR (Alice & Henry)

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PROTAGONISTA : Alice uma menina que sonha em ser uma grande cirurgiã, encontra grandes desafios que fará com que ela mude o rumo de sua vida.

Henry um cara do bem, que se apaixonou a primeira vista por Alice, tenta de tudo para que Alice se apaixone por ela.

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A PERDA !
Tia Vai ficar tudo bem! - você vai ficar boa logo - falo isso para minha tia Anabel, que foi internada às pressas por causa de seu câncer. Eu tinha esperanças de que ela iria melhorar, mas o que eu mais temia aconteceu. - Senhorita Alice, podemos conversar? - o médico da minha tia, Dr Alberto, me para e pergunta. - podemos sim Dr. Alberto - respondo triste. - A senhorita reconhece o estado de sua Tia Anabel? - Sim senhor. - eu já estava suando frio e angustiada. - Preciso que a senhorita tenha muita paciência , pois faremos o possível para que ela melhore. Mas não podemos descartar a hipótese de ela ter que se submeter a quimioterapia. O câncer já está em estágio avançado, faremos o possível para que ela melhore. - Ele me diz, e estou sem acreditar, minha tia fazia os exames mas nunca me falou que estava em estágio avançado. Estou desolada, fico calada por um tempo, sem acreditar nas palavras do Dr. Alberto, meu chão desaba sobre mim, pois minha tia era a única pessoa neste mundo que mais amo. - Senhorita Alice, você quer um copo d’água? - ele segura meu braço e me senta para eu não desmaiar. Demoro um pequeno tempo para respondê-lo. - Não senhor, desculpe - desabo em lágrimas. Volto para casa para buscar umas mudas de roupas para minha tia Anabel. Minha tia é a única pessoa que me restou neste mundo, perdi meus pais aos 8 anos de idade, minha tia Anabel é irmã do meu pai, ela quem me adotou e me deu amor, carinho, segurança e educação. 1 Hora depois Fecho a loja de artesanato da minha tia, sinto cheiro dela, tudo ali era ela, eu ajudo ela a vender e atender clientes. Volto para o hospital às pressas pois minha tia queria falar comigo. - Alice, minha filha - ela fala com uma voz fina e respirando devagar - seja forte minha filha, você é a pessoa mais corajosa, doce e especial que existe nesse mundo - Ela fala e eu desabo em lágrimas, não consigo conter. - Alice, continua estudando, eu tenho muito orgulho da mulher que você se tornou. - Tia, preciso que você seja forte, eu te amo tanto, não vou conseguir sem você , por favor. - Falo chorando, e tentando entender o porquê. Os aparelhos do quarto em que ela está disparam, os médicos e enfermeiros vem correndo. - O que está acontecendo? - pergunto desesperada. - Senhorita preciso que se retire - uma enfermeira falou segurando meu braço, enquanto me leva a sala ao lado, vejo os médicos fazendo massagem cardíaca tentando ressuscita-lá. Quando vejo fico sem chão, meu mundo acabou ali. 10 minutos depois - Senhorita Alice! - o doutor me chama - sinto muito, nós fizemos tudo que pudemos. Mas sua tia - ele da uma pausa para falar - não resistiu… Eu tive um choque, é como se eu tivesse perdido minha alma naquele momento. Sai do hospital sem rumo, estava chovendo, eu estava perdida nos meus pensamentos sem entender o que havia acontecido. Eram 23:00 horas e não havia quase ninguém nas ruas, do nada um carro buzina, e breca com tudo. De dentro do carro, saiu um homem com cabelos pretos e olhos castanhos claros, vestido com roupa casual, me perguntando… - Está tudo bem? Eu não havia visto você aí, você precisa de ajuda? - ele pergunta com uma voz grossa, e rouca, estendendo a mão para me ajudar - Acenei com a cabeça, com sinal de Sim, mesmo sabendo que não estou. O senhor saiu, entrou em seu carro, meus olhos e seus olhos se cruzaram. E ele foi embora. Seu carro era todo preto com vidro fumê. Já são 10:00 da manhã do dia seguinte, minha tia foi cremada, seu pedido era esse, e ela gostaria que sua cinzas fossem jogadas no mar, lá ela se sentia bem, se sentia conectada com o mundo. Ela amava a vida, e a natureza. Eu não havia dormido, Não fui à loja, deixei fechada o dia todo. 19:00 recebo um telefonema do hospital. Me passando a conta da internação de minha tia. A loja da minha tia já não estava indo tão bem, eu não sei como irei pagar o hospital, mas isso não importa agora. Tomo um banho, coloco um pijama, e vou dormir. No dia seguinte, acordei, fui ao banheiro, eu estava acabada, meu rosto estava inchado de tanto que chorei, tomei um banho, vesti um vestido confortável, e sai para a loja. Chegando na loja, me deparo com dois homens vestidos de terno preto, pareciam estar procurando por algo ou alguém. Um parecia ter 60 anos de idade, cabelos grisalhos, alto 1,75 de altura, olhos claros, e parecia sorridente, e o outro aparentava ter 30 anos de idade, 1,80 de altura, cabelos claros olhos claros e tinha um sorriso lindo. - Em que posso ajudá-los ? - pergunto para eles quando os avisto a frente da loja de minha tia. - Bom dia Senhora, estamos procurando por Anabel Ferrari Sheppard, qual seu nome ? - O Senhor que aparenta ter 30 anos me pergunta. - Me chamo Alice Sheppard, sou Sobrinha de Anabel Ferrari Sheppard. Do que se trata? - pergunto Curiosamente sem entender quem são. - Desculpe, não nos apresentamos, me chamo Frederick, e este é meu sobrinho Alecsandro - fala o senhor que aparenta ter 60 anos - nós viemos a respeito da casa e da loja da senhora Anabel Ferrari. - ele fala olhando para mim e sorrindo. - Minha Tia não está, ela faleceu a dois dias. - falo olhando para baixo cabisbaixa. - Sinto muito senhorita, meus sentimentos - ele continua me olhando, estou começando a me assustar. - Vocês podem falar comigo? O que querem? - pergunto seriamente . - Nós somos do banco Blank, viemos dar o aviso para saírem da loja e da casa, pois sua tia fez um empréstimo, e em troca ela ofereceu a casa e a loja, caso ela não pagasse - fico calada e nao estou acreditando, estou assustada com tudo isso. - O que? Não entendi.! - realmente eu tinha entendido, mas precisava ouvir de novo, porque estou apavorada. - Senhora não precisa sair agora, você terá uma data, se até lá a senhora conseguir o dinheiro, poderá ficar com os dois. - fala o homem que aparenta ter 30 anos. Ele está sorrindo para mim mas ao mesmo tempo sendo sério sobre o assunto. - Quanto tempo eu tenho? - pergunto, mesmo sabendo que não terei esse dinheiro nunca. - Você tem 15 dias, porém não poderá trabalhar aqui na loja. Pois agora está em posse da Blank. - Mas…. - estou incrédula, eu não tenho o que fazer.. - Ok Senhor, sem problema. - Falo sem discutir, não estava com cabeça para isso. - Senhorita …- chama o senhor que aparenta ter 60 anos, ele vem até mim e me faz uma proposta. - tenho uma proposta para lhe oferecer… - ele fala pensativo, e eu ainda estou tentando entender os sinais expressivos dele. - amanhã a senhorita poderia passar no meu escritório as 11:00 Para conversarmos melhor sobre este assunto? - o que? Eu estou começando a achar este senhor um pervertido, credo! Não sou papa anjo, porém quero saber qual é a dele. - Sim senhor, posso comparecer sim. - Combinado senhorita Alice Sheppard. Os dois se despedem de mim, entram no carro, que era preto com vidros fumês. Eu fecho a loja, olhando e lembrando de tudo que minha tia e eu passamos aqui, lembro que fizemos o parto de um bebê, mesmo não sendo médica ainda, sim, eu faço faculdade de medicina, estou no quinto ano, eu não sou formada ainda, mas fiz o parto mesmo assim, foi uma sensação linda, fecho as portas da loja e volto para casa, já que eu não poderia mantê-la aberta. Fiquei o dia todo tentando achar uma solução em como pagar essa dívida, mas sem solução, quando vi já era 20:00 da noite. Eu não queria ficar em casa, eu estava com medo, apreensiva e sozinha. Vou ao banheiro, me olho no espelho, e lembro dos meus pais, meus olhos são da cor do meu pai, castanhos claros, tenho cabelo castanho escuro da cor da minha mãe, sou baixa igual minha mãe 1.65 de altura. De repente me deparo chorando, passo a mão no rosto e enxugo minhas lágrimas, ligo a torneira do chuveiro, e entro na água bem quente, aquilo talvez pudesse me acalmar. Saio do banho, e vou para o quarto procurar uma roupa para vestir, eu precisava me distrair de alguma forma, então tive a ideia de ir ao bar do Arthur. Peguei um vestido preto de alcinha fina com as costas a mostra, coloquei um salto 15cm, amarrei meu cabelo para trás, fiz uma make gatinho com batom vermelho, pronto, eu estava linda. Pensei em ligar para minha melhor amiga Maria Clara. Call On… - Oi Mari, como você está ? - pergunto, pois ela acabou de terminar o namoro. - Oi Ali - é assim que ela me chama, toda carinhosa - estou levando Ali, agora que estou solteira, posso fazer o que eu quiser - ela sempre foi a mais alegre e bela de todas, tem seus olhos azuis claros, cabelos pretos e sua altura era 1,70, dava em cima de quem ela achava que valesse a pena, e vivia a vida do jeito dela- E Você Ali está bem? - ela me pergunta com a voz triste. - Estou bem Mari, difícil, mas bem - respondi triste - Mas eu preciso distrair a cabeça, vamos sair e beber umas Mari? - falo com a voz animada - Sim, eu já estava com saudade de sair com você minha Alice do país das maravilhas - ela me chama assim quando quer atenção e ser carinhosa ( mais do que já é ). - Hahaha ridícula, passo aí às 22:00 ok? - Respondo sorrindo - Tá Ok Ali, estou te esperando em hahaha - ela fala rindo - Beijão - - Como assim me espe….. Call Off…. 22:10 estou na porta da casa da Mari, uma mansão branca e grande, com a jardinagem muito bem feita, os pais dela sempre foram de alta classe. Uma família rica de geração antiga. - Oiii Mari que saudade - saio do carro gritando enquanto ela estava na porta com a mão na boca de surpresa - o que foi Mari? - pergunto - Meu Deus Ali, você está muito linda, não que você não fosse, mas você está MUITO linda mesmo. Se eu soubesse que sairia assim teria me vestido melhor - Ela fala me rodando para ver o vestido que eu estava usando, ela estava com uma vestido curto branco, e uma bota cano alto até a coxa. Ela esta linda também não sei o que ela está falando. - Para Mari, olha pra você, você é linda. - eu falo apontando para ela. - Vamos logo para o bar do Arthur eu quero curtir. - ela fala, e aparenta já estar bebada. - Eu dirijo okay? - eu falo para ela - Okay Aliceeee - ela fala animada… Chegamos no bar do Arthur, e ele já me olha, o Arthur é um homem lindo, cabelos pretos, olhos verdes, pele morena, e é apaixonado por mim, ele me avista de longe … - Alice? - ele me chama surpreso, como ele tivesse visto um fantasma - Oi Arthur, que saudade que eu estava - eu falo com simpatia. - Você está linda, não mudou nada - ele sorri e me abraça forte. - Não é para tanto né Arthur - eu falo toda amassada do abraço dele. - Alice, canta um pouco pra gente por favor ? - Maria Me pede para ir ao palco para cantar - Sim Alice, você vai chamar a atenção de todos com essa roupa linda - Arthur fala. - Ok pessoal, mas só uma ok. - falo sorrindo. Chegando no palco, peço para os músicos tocarem HOME de Gabriela Aplin, essa música é a minha favorita, combina tanto comigo. Pego o microfone, e começo a cantar. - uhu, você canta muito - um cara lá no fundo grita . - Mais uma mais uma mais - a galera fala. Então eu canto mais uma música. - A próxima música que irei cantar é Cold Heart - Elton Jhon & Dua Lipa. No fim eu paro e vou para a mesa onde esta o Arthur e a Maria Clara. O resto da noite foi linda eu me diverti, o Arthur tentou me beijar, mas não deixei, acabei pedindo pra Maria para dormir na casa dela, eu não queria ficar sozinha.

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