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Júlia

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Blurb

Júlia Vallencia já experimentou o amor, seu coração já bateu acelerado assim como de todas as jovens apaixonadas de sua idade. Mas infelizmente, também provou a dose do desprezo e humilhação, por ter posto seus olhos em um homem muito acima de sua classe social. Sua maior motivação, para continuar de cabeça erguida no povoado de São Miguel, após ter sido deixada por seu futuro noivo, é sua mãe doente e sua irmãzinha. São Miguel é um povoado controlado pelo homem mais rico da região...Santiago Monterrubio, que não é visto a cerca de oito anos. Apesar de ser muito rico, e ter um nome poderoso na alta sociedade mexicana e estrangeira, Santiago luta contra uma doença. Apesar de não ser visto por anos, todos se lembram de sua amargura, seu rancor e seu ódio por todos...principalmente por sua madrasta, Almerinda e seu irmão de crianção, Heitor.Júlia Vallencia, está se afogando nos problemas que o pai deixou depois de morrer, com uma mãe a cada dia mais debilitada e uma irmã de oito anos que depende somente dela para viver...ela não encontra outra saída para solucionar seus problemas...mas Santiago está pronto para retornar, e arranjar um casamento as presas para não deixar sua fortuna para sua tão odiada madrasta, assim que ele morrer. Júlia é a candidata perfeita...ela só precisa dar seu preço..E Santiago está mais que disposto a pagar!

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Capítulo 01
Seus cabelos castanhos estavam presos em um coque mau feito. Apesar de seus olhos verdes estarem concentrados no caixote de rosas vermelhas...Estefânia ainda podia perceber que os pensamentos de sua filha mais velha estavam longe. Ah se ela pudesse manda-los para o inferno. Todos eles. Principalmente ele! Júlia nunca havia se apaixonado antes, não até conhecer Heitor, e Estefânia sentiu um aperto no peito quando a filha entrou toda sorridente, ofegante e verdadeiramente feliz...para lhe contar que finalmente ela havia encontrado seu amor épico, essa era a forma que Júlia costumava dizer: Amor épico. Estefânia e as filhas não eram ricas, também não eram miseráveis...mas comparado a família de Heitor, não passavam de meras floristas. O pai de Júlia era dono do maior roseiral do povoado, sua pequena família vivia disso, das vendas das rosas...mas aos olhos de Almerinda, não era o bastante para torná-la digna de ser esposa de Heitor Albéniz. Mesmo com todo o povoado sabendo, que Almerinda vivia da caridade do seu enteado Santiago, ela se portava como a verdadeira e única dona da fazenda Monterrubio...afinal, ela contava nos dedos os dias que restavam para a morte de Santiago. Júlia descobriu da pior maneira, que seu amor épico...não seria tão épico assim. Heitor, por fim cedeu as exigências da mãe, e sua proposta de casamento com uma prima de terceiro grau que vivia na capital. Mercedes Monteiro, rica, estudada e de sua classe social. Foi em uma manhã de Sábado, quando Júlia recebeu a maior encomenda de rosas durante meses...que todos os seus sonhos viraram pó. Almerinda fez questão de exigir que Júlia viesse pessoalmente fazer a entrega das rosas, para o noivado de Heitor e Mercedes. Seu choque foi tão grande, que chegou a desmaiar...afinal, o dinheiro da venda seria para pagar o seu vestido de noivado. Foi seu padrinho quem a segurou nos braços e a levou as pressas para longe da fazenda. Estefânia nunca mais a viu sorrir, e nem cantar entre as rosas...era como se a filha tivesse apagado. _Fez um bom trabalho querida_ Júlia ergue o olhar na direção da mãe_ Esses botões estão cada vez mais lindos. _Obrigada_ Júlia seca o suor da testa com a mão suja de terra. Estefânia ri_ Não deveria estar deitada? O olhar da jovem era gentil para a mãe. Júlia costumava tentar não pensar no quanto sua mãe parecia estar mais doente, e sempre falhava em suas tentativas. _Estou ótima_ Estefânia limpa a testa da filha_ É com você que estou preocupada.. Júlia pega o caixote e caminha até o caminhãozinho. Ela não queria tocar no assunto, não queria lembrar...a ferida estava tão recente...tão dolorida. _Não tem que se preocupar comigo_ Estefânia a observava carregar o caminhão_ Acha mesmo que eu ligo, para o que está acontecendo na fazenda.. _Filha..._Estefãnia tocou em seu ombro, mas Júlia se afastou e fechou a tampa traseira do caminhão de flores_ Ninguém irá censurar você...não hoje.. _Dei minha palavra, que não deixaria de entregar as rosas para o casamento_ Júlia pega o chapéu que um dia pertenceu ao seu pai, e o coloca na cabeça_A Rosalinda nunca deixou servir seus clientes, ao contrário...sempre fomos pontuais_ Estefânia pode ver os lindos olhos verdes da filha lacrimejar, mas a jovem desviou o olhar_Não será o casamento de Heitor Albéniz...que mudará isso! Júlia subiu no caminhãozinho que levava o nome do roseiral de seu pai. Ela não admitirá jamais, que por dentro estava gritando de dor...mas se teve uma coisa que seu pai lhe ensinou, era que, por mais dolorido que seja espinho...uma hora ele vai sair, e a ferida vai sarar, e Júlia, estava ansiosa para que a sua cicatrizase rápido...pois o pior, que era o espinho...ela já havia arrancado. Seus pensamentos estavam longe, sua mente distraída...foi o que causou a colisão no veículo que vinha em sua direção. Por sorte não estava dirigindo rápido, mas a dor no pescoço causada pela freada forçada, que fez seu corpo ir para frente e sua cabeça balançar com certa violência. _Pelo amor de Deus!_ Júlia desce do veículo brava, apesar de ter estado distraída, ela não deixou de perceber que o motorista do carro de luxo atravessou em sua frente_ Você ficou maluco? _A senhorita que entrou na minha frente_ O motorista disse alterado. A porta de trás do carro é aberta, um homem desce, e estava muito irritado. Não devia ter mais de trinta anos, cabelos lisos na cor castanho escuro e tinha o cumprimento na altura do pescoço. Seu rosto pálido e enfurecido se voltou em direção de Júlia. _Você não sabe dirigir garota?_ Júlia tirou o chapéu e caminhou até o desconhecido_ A sua giringonsa poderia ter estragado o meu carro. _Primeiramente, não sou garota, eu tenho nome.. seu mau educado metido_ O homem fuzilou Júlia com o olhar_ E em segundo, meu caminhão não é uma giringonsa...e foi o i****a do seu motorista que se atravessou. _Sua estúpida... _Termine essa frase se for bem homem_ Júlia empurrou o homem e apontou o dedo em sua direção_ E quebro seu carro inteirinho...seu palhaço. _Vai pro inferno sua destrambelhada_ O homem gritou, enquanto Júlia voltava para o caminhão. _VAI VOCÊ! Ela se virou e chutou um punhado de areia na direção dos dois homens. Ela não pode deixar de rir da expressão furiosa do bonitão mau humorado, assim que embarcou em seu caminhãozinho. _Vamos senhor Santiago...eu o ajudo. _Eu não preciso da sua maldita ajuda_ Santiago se afasta do contato de seu motorista_E preste atenção na estrada dessa vez! Santiago Monterrubio entrou no carro e xingou em pensamento, a florista desaforada. _Garota insolente_ Ele olha para frente_ Anda logo com isso Erick, quero chegar ainda hoje na fazenda. "Ahh...que bela surpresa lhe espera, querida madrasta" Ele sorriu maldosamente. [...] "Se controle! É entrar, deixar os arranjos, e cair fora dessa fazenda" Júlia já havia adiado tempo de mais sua chegada na fazenda Monterrubio. Estacionou na entrada da propriedade, respirou fundo e pegou o chapéu de cima do banco do carona. Seu vestido de alcinha na cor vermelho balançou com a brisa, o aroma das rosas a tranquilizou por um momento. _Vamos lá.._ Ela segurou forte a tampa traseira do caminhão, e o abriu. Agradeceu por ter calçado as botas de couro, não sentiria tanta dor nos pés no fim do dia. _Oi Júlia_ Ela se virou e sorriu ao ver Sábia vindo em sua direção_ Se quiser, posso ajudar a descarregar.. _Quero sim Sabiá_ Sabiá era um dos peões da fazenda, e foi o mensageiro de Heitor, quando ainda namorava Júlia_ Você sobe na carroceria do caminhão e vai me passando as caixas, quando mais rápido eu descarregar...mais rápido me sumo daqui. O rapaz não disse nada, assim como não se atreveria a dizer que foi seu patrão, Heitor, que lhe deu a ordem para ir ajudar...Júlia o expulsaria dali. _Ficou sabendo da novidade?_ Sabiá diz em voz alta para Júlia ouvir_O patrão Santiago chegou no povoado. Júlia pegou a caixa que Sabiá lhe entregou. _Almerimda deve estar radiante_ Ela não pode deixar de sorrir_ Ela torcia para ele morrer logo, pra ficar com tudo. _Dona Almerinda ainda nem se encontrou com ele_Sabiá da de ombros e sorri travesso_Mas que vai ser divertido...ah se vai. Os dois riram. Júlia não costumava odiar facilmente alguém, mas, Almerinda Albéniz...essa, ela odiava com todas as forças. _Obrigada Sabiá, de verdade_ Ele da um meio sorriso. _Olha...eu realmente sinto muito_Júlia balançou a cabeça. _Não...não tocaremos nesse assunto! Ele concorda e se retira. Ela queria dizer que se sentia indiferente...daria qualquer coisa, para arrancar do seu coração aquele sentimento que ainda insistia em ficar. _As flores são lindas_ Seu corpo paralisou! Sua pele se arrepiou, um calafrio familiar correu por todos os seu poros...era ele. Júlia se virou, tão lentamente que parecia estar em câmera lenta. Não via seu rosto a meses...não ouvia sua voz a tanto tempo que parecia uma eternidade. Ela engoliu em seco e o encarou. _Está fazendo o que aqui_ Seu tom de voz saiu firme, mesmo ela sentindo seu corpo trêmulo. Havia esquecido o quanto ele era bonito...melhor, havia tentado esquecer_Sai daqui! Ela se vira mas sente seu braço ser puxado. _Júlia, por favor_Heitor suplicou_Me deixe falar... _Agora você quer falar?_ Ela puxou seu braço do contato dele_ Você teve a chance de falar comigo, a meses atrás.. _Eu estou enlouquecendo_ Heitor a puxou para seu peito, fazendo o chapéu de Júlia cair e seus cabelos descerem por suas costas_ Amo você...seria capaz de fugir com você... _Fugir?_ E então, o autocontrole que estava tentando manter, se desfez_ Agora você quer fugir comigo? Tem a cara de p*u de me propor uma baixaria dessas? ME SOLTA! Heitor tentou se aproximar novamente, mas Júlia se afastou. _Eu amei você, me entreguei a você_Ela apontou o dedo na direção de Heitor_ Revelei meus sonhos mais secretos, e o que foi que você fez? jogou tudo pro alto pra se casar, com uma HERDEIRA rica. _Não foi assim que aconteceu... _FOI ASSIM, SIM!_ Júlia avançou cheia de fúria na direção de Heitor, o fazendo recuar_ Nunca fui o bastante pra você... afinal, um metido a esnobe não se contentaria com tão pouco.. _Não permito que me ofenda.. _Só se ofende quem tem moral, Heitor_ Júlia junta o chapéu do chão e o encara, seu olhar carregado de ódio_ E você_ Ela o olha de cima a baixo, com todo desprezo_ Não tem nenhuma. Júlia se vira e sente as lágrimas rolarem, ela olha novamente para Heitor. _Vai se arrepender todos os dias, pelo que fez...e quando estiver amargurado e infeliz no seu casamento...vai se lembrar de mim, e das minhas palavras! Júlia coloca o chapéu na cabeça e sobe no caminhão. _De minhas felicitações a noiva! Ela da partida e dirige para fora da propriedade. Heitor continuou parado no mesmo lugar, observando o veículo se distanciar. _Mas que vida amorosa agitada essa sua_ Heitor se vira._ Uma noiva a sua espera, e no entanto, está aqui fora...pronto para fugir com uma florista. _Santiago._ Heitor não pode disfarçar a surpresa_ Quando foi que chegou.. Santiago caminha até as rosas na entrada, com as mãos no bolso da calça social. Como sempre, Santiago Monterrubio nunca deixou se ser elegante, sempre usando camisa e calça social, com um colete muito bem cortado a combinar. _Não interessa, quando cheguei...o importante é que estou de volta_ Ele sorri debochado e pega uma rosa_ Sua mamãezinha sabe, que estava implorando pra florista fugir com você? Heitorzinho. _A minha vida particular, não é da sua conta. _Tudo o que acontece nesse maldito lugar, é da minha conta_ Santiago passa a mão no cabelo_ Enquanto viverem aqui, de caridade...suas vidas miseráveis pertencem a mim! Santiago joga a rosa em direção de Heitor, e então ele se descontrola e ameaça partir para cima de Santiago. _HEITOR_ Almerinda grita vindo na direção dos dois_ O que está acontecendo aqui._ E então ela vê Santiago, e sua expressão de horror o fez sorrir divertido_ Santiago.. _Oi, Almerinda...que cara é essa mulher_ Ele passa por ela_ Até parece que viu o d***o. Santiago se afasta a passos largos. _E, eu vi_ Ela massageia o peito ainda assustada_ O próprio demônio em pessoa.. _Também senti saudades, Almerinda!_ Santiago disse de longe. Almerinda queria gritar!

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