Bruna narrando Cheguei no curso, já querendo esquecer aquela cena ridícula do Tucano bancando o dono de mim. Quem ele acha que é? Tentei me concentrar, mas minha mente tava inquieta. Não era medo. Era raiva. Quando a aula terminou, saí ajustando a bolsa no ombro e destravando o celular pra chamar um carro. Jackson nem ia poder vir hoje, então eu ia pegar um aplicativo mesmo. Mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, um carro preto parou bem na minha frente, bloqueando minha saída. Meu coração disparou, não de susto, mas de ódio. Eu já sabia quem era. A porta abriu, e lá estava ele. Tucano. De fuzil nas costas, camisa preta justa no corpo forte e aquele olhar fixo em mim, cheio de posse. — Entra no carro, Bruna. — ele ordenou, sem paciência. Cruzei os braços, sentindo o sangue

