Passa uma noite comigo

691 Words

Tucano narrando O tapa ardeu na cara, mas nem doeu tanto quanto a raiva que subiu dentro de mim. Bruna me olhava de cabeça erguida, peito arfando, desafiadora. Ela sempre foi assim… e p***a, isso me deixava louco. Eu passei a língua nos lábios, sentindo o gosto do sangue onde ela acertou o tapa. — Tu tem sorte que eu te amo, sabia? — falei, com a voz baixa, mas carregada de fúria. Ela riu, debochada. — Isso não é amor, Tucano. Isso é doença. Cerrei os punhos. Ela queria jogar pesado? Então ia aprender do pior jeito que comigo não se brinca. Dei um passo à frente, colando meu corpo no dela. Bruna tentou recuar, mas eu segurei firme sua cintura, trazendo ela pra mim. Ela respirou fundo, os olhos brilhando de raiva e… outra coisa. Algo que ela tentava esconder, mas eu via. Sempre via

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