A manhã chegava devagar, com uma leve névoa pairando sobre os telhados. Dentro da casa, os sons suaves da vida cotidiana ecoavam entre risos infantis e o tinido da colher batendo na xícara de café. Dominic observava Luna dormindo no sofá acolchoado enquanto Gael corria pelo corredor com uma toalha amarrada nas costas, como se fosse uma capa de super-herói.
— Devagar, campeão… — ele disse, sorrindo ao ver o filho correr pela casa. — Você ainda não aprendeu a voar.
— Mas eu tô treinando! — respondeu Gael, ofegante.
Elisa, por sua vez, assistia à cena com um aperto no peito. Era tudo o que sempre quis: um lar, filhos protegidos, um homem que a amava de verdade. Mas mesmo assim, naquela manhã… o medo se sentava ao seu lado, como um velho amigo.
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Às 10h23, a campainha tocou.
Elisa estava
