A sala era escura, iluminada apenas pelas luzes difusas da cidade além da janela. Estavam no 20º andar de um hotel de luxo, onde ninguém imaginaria que algo sujo estivesse sendo arquitetado. Constanza ajeitou suas luvas de couro com elegância e se sentou diante da mesa redonda. O laptop estava aberto com dossiês de Elisa, cópias de documentos antigos, registros escolares de Gael, fotos discretas tiradas da rotina da jovem mãe. A precisão beirava o doentio. — Você realmente fez sua lição de casa — murmurou Jonas, entrando com um copo de uísque na mão. — Nunca pensei que estaria do mesmo lado que você. — Eu também não, Jonas. Mas temos um inimigo em comum. E estou cansada de perder para aquela v***a — respondeu Constanza com a voz fria como aço. Logo em seguida, a porta se abriu novament

