A madrugada ainda não tinha dissipado sua névoa quando Dominic chegou ao velho galpão no bairro industrial desativado. A reunião da máfia estava marcada para as cinco em ponto, como um símbolo de que o submundo não dorme — apenas aguarda na escuridão. Dominic desceu do carro com os olhos duros, os ombros pesados, e a alma dividida. Tinha deixado Luna dormindo com Elisa, o quarto silencioso com cheiro de lavanda e promessas de paz. Mas sabia que, ao cruzar aquela porta, a paz seria enterrada. O galpão era guardado por homens armados com coletes pretos e olhares frios. Dominic entrou sem dizer uma palavra. Todos se calaram. Vinícius estava à frente da mesa central, com um sorriso debochado. Usava um terno de grife e um charuto aceso, como se já fosse o novo rei. — Olha só… o prodígio vol

