01 IMPERADOR
IMPERADOR NARRANDO
18 ANOS ATRAS
Olho para o meio da rua a vejo o meu pai caído no chão, vários tiros no peito e um no meio da cabeça. Entro em desespero em ver a única pessoa que amo na minha vida caído no chão sem vida. o desespero bate, a dor me consome e eu só queria chegar até ele mais ninguém me deixa.
FELIPE- me larga c*****o. _ eu falei enquanto dois vapores me segurava e meu tio cobria o corpo do meu pai.
MONSTRO- Felipe se acalma p***a. _ ele chegava em mim falando com a semblante abatido de quem perdeu o irmão, mas nada justificava ele não me deixar chegar até o meu pai.
FELIPE- manda eles me largar monstro, que p***a, é o meu pai c*****o. _ falo com revolta e consigo pegar um faca na cintura de uma dos vapores, acerto a mão de uma e a perna do outro e só assim eu consigo correr e chegar até o meu pai.
MONSTRO- isso não vai te fazer bem Felipe me escuta pow. _ ele fala e eu finjo não escutar ele. me ajoelho diante do corpo do meu pai e choro como nunca chorei na vida. quando descubro ele o choro se torna mais intenso, mas dolorido e eu só faço tentar acordar ele, mesmo sabendo que ele não iria acordar. - Felipe se acalma meu sobrinho. Você é o herdeiro agora. _ ele fala e eu o olho com ódio, não quero saber da p***a do morro agora e muito menos da facção. Eu quero o meu pai, quero ele aqui comigo. quero o meu herói o único que esteve comigo por toda uma vida, que me criou e que esteve comigo.
FELIPE- eu quero o meu pai p***a, não quero mais nada. _ eu falo na hora da raiva, na hora da dor e olho para o meu pai. - Quem tirou tu de mim meu herói. _ falo olhando para ele- isso não vai ficar assim pai, eu ainda vou descobrir quem fez isso com tu, quem te tirou de mim e vou tirar dele o mesmo que tirou de tu, eu te prometo meu pai. _ eu falo sentindo o ódio a raiva e a dor me consumir.
MONSTRO- bora Felipe, vamos ajeitar o funeral dele._ ele fala e eu seco os meus olhos e cubro o corpo do meu pai. Fico de pé vendo quase toda a comunidade em minha volta. Passo os olhos pelos vapores, pelos chefes de setores e pelos moradores, foco meu olhar na única que tem meu respeito, admiração e meu amor, mas agora eu sinto um vazio enorme que me consome por dentro e eu não consigo pensar em mais nada e nem ninguém. Tenho apenas doze anos, mas hoje conseguiram tirar de mim o pior que poderia existir dentro de uma pessoa. Posso não me tornar dono de tudo hoje pela minha idade, mas quando isso acontecer, eu vou vingar a morte do meu pai e quem se colocar na minha frente, vai sentir o peso da minha dor e saber do que eu sou capaz.
ATUALIDADE
Pego uma faca e enfio na barriga do filho da p**a na minha frente. Roda a faca três vezes dentro do cuzão que uiva de dor e enfio a minha mão dentro dele esmagando a primeira coisa que eu pego. Não sei o que é, mas sei que não é o coração, então ele não vai morrer não fácil assim.
IMPERADOR- Я хочу знать, кто вторгся на нашу базу? _ pergunto em russo ‘quero saber quem invadiu a nossa base?’
XXX- eu não sei chefe. Eu não tive tempo de ver._ ele responde no mesmo idioma e eu o olho nos olhos, ele ta mentindo.
IMPERADOR- tem certeza de que vai mentir para mim? _ pergunto e ele me olha com medo.
XXX- eu não sei chefe, eu juro.... _ não deixo ele terminar de fala e abro a barrida dele de uma ponta a outra e começo a tirar todos os seu órgãos com ele ainda vivo e olhando nos meus olhos.
IMPERADOR- não aceito mentiras, poderia ter tido uma chance, ou uma morte mais leve, mas quis me testar. _ falo vendo o desgraçado sangrando e agonizando. - Lobo quero o nome de todos daquela base até o fim do dia. _ falo ao meu capo que concorda. Destravo a minha arama e atiro na cabeça do filho da p**a a minha frente. - Se livrem dele e limpem tudo. _ falo sério e frio como sempre e saio da sala sem a atenção para mais ninguém.
Caminho para minha sala sentindo o meu sangue ferver de ódio e tento focar em algo que me deixe mais calmo para eu não matar meio mundo. quem eu sou? vamos do início.
Meu nome é Felipe, mas hoje eu sou conhecido como imperador, hoje eu tenho trinta anos e sou o dom da máfia Rússia, bratva. Para quem não se lembra a dezoito anos atras, eu era um menino de doze anos, filho do dono do complexo do alemão e líder do comando vermelho. Sim eu era o menino que chorou diante do corpo do pai sem vida e jurou vingar a morte dele. se eu já fiz isso? Não. Não pude, não tive escolha.
Quando meu pai morreu eu tinha apenas doze anos, na regra da facção mesmo eu sendo o herdeiro legitimo eu só podia assumir quando eu tivesse dezoito anos e enquanto não chegasse esse dia, quem ficaria a frente do morro e da facção seria o sub do falecido chefe, no caso meu tio monstro.
Mas ainda ta confuso né? então vamos mudar o rumo para entenderem. Perdi a minha mãe com três anos de idade. Minha mãe perdeu a vida depois de uma infarto fulminante, sim, tão jovem e teve um infarto. Eu não senti tanto a perder dela, não que eu me lembre, até porque eu era muito pequeno e não me entendia quase nada.
Fui criado pelo meu pai e meu tio, o irmão dele mais novo. Bom meu pai como já disse era o chefe do complexo do alemão e líder do comando vermelho. Diferente de mim que sou o seu herdeiro, meu pai se tornou chefe do morro e líder da facção na raça. Depois de matar o antigo dono que era um filho da p**a estuprador de merda.
Quando meu pai assumiu a facção, ele colocou o meu tio como sub, mas deixou claro que quando tivesse um filho ou filha, esse assumiria o comando quando ele morresse ou quando se aposentasse e meu tio concordou.
Por anos eles seguiram juntos nessa caminhada, um lado do outro. Passaram por muitas coisas, muitas invasões, muitas missões e no fim o meu pai foi morto no meio de uma invasão do Bope. Acabaram com o meu pai, tiraram ele de mim e eu jurei vingar a morte dele.
Depois da morte do meu pai, eu disse ao meu tio que eu ia continuar o treinamento que eu tinha começado aos dez anos, mas ele negou. Disse que eu primeiro tinha que colocar a mente no lugar. Porque se eu treinasse com a mente da forma que estava, eu ia me perder no processo e me tornar o que meu pai não queria. Eu concordei com ele. a dor que eu estava sentindo, o ódio e a raiva, ia fazer eu me tornar algo que meu pai não iria querer e desse forma eu saí do morro, sai do país e fui enviado para Portugal onde morei com minha avó materna.
Sai do morro sem olhar para trás, sem me despedir de ninguém, sem falar com ninguém. Tinha amigos no morro, tinha uma pessoa importante para mim dentro do morro. Mas não falei e nem me despedi de ninguém. Naquele momento eu só queria ficar sozinho, está sozinho e não falar com ninguém e para mim, no meu ver seria algo de um a dois meses e por isso não fiz questão de falar. Mas ao chegar em Portugal eu vi que as coisas não seria como eu pensei.
Meu tio me enviou pra Portugal na intensão de me deixa lá. Ele não me queria de volta no morro em um ou dois meses como eu imaginei. A minha guarda que era para ficar com ele, o filho da mãe passou para minha avó materna que me manteve em Portugal mesmo contra a minha vontade.
Por anos eu fiquei revoltado naquele lugar, mas nunca desrespeitei a minha avó. Fiz tudo o que ela mandava, tudo que ela me pedia. Estudei, me formei e iniciei a faculdade de administração de empresa e conclui. Minha vó não era casada mais com o meu avô pai da minha mãe, por isso ela se dedicou somente a mim e eu fiz de tudo sabendo que não podia machucar ela.
Por anos eu vivi uma vida que eu não queria, uma vida que não me ajudaria a vingar o meu pai, mas isso durou até a morte da minha avó. Minha coroa faleceu dois dias depois de eu me forma na faculdade e a morte dela me causou outra grande dor e fez eu alimentar uma dor ainda maior pela morte do meu pai.
Só que com isso e já sendo maior de idade eu decidi voltar ao rio. Meu tio me tirou do caminho dele por alguns anos, mas o que é meu por direito ainda estava lá. Eu ainda era o herdeiro do complexo do alemão e do comando vermelho. No momento que eu voltasse, ele seria destronado e eu assumiria o que era meu por direito. Então eu peguei um avião rumo ao brasil, a minhas origens e de onde eu nunca devia ter saído. Mas dentro do aeroporto a nove anos atras, mudaram o meu destino novamente, mas dessa vez eu vim para na Rússia, dentro da máfia mais conhecida e temido no mundo o Bratva,
CONTINUA....
A DATA DE PRÉ LANÇAMENTO DESSE LIVRO É DIA 12/07, ESPERO QUE POSSAM TER GOSTADO ATÉ AQUI, SALVEM NA BIBLIOTECA, COMENTEM, VOTEM E ATÉ O DIA 12/07.