Max Eu estava no escritório de Alfred, o príncipe, porque ele precisava buscar algumas coisas para a festa que estava acontecendo no castelo. Como boa babá do futuro rei, era meu dever acompanhá-lo. Ele finalmente encontrou o que procurava, e a paciência que tinha se esgotado começou a se manifestar. Com um gesto impaciente, sai primeiro do escritório, mas não sabia se me arrependeria ou se me sentiria sortudo por isso. Algo no corredor chamou minha atenção, e, ao corrigir o foco, percebi que era um verdadeiro anjo. Os olhos acizentados dela pousaram em mim com uma curiosidade quase ingênua, e sem pudor algum, eu a encarei de cima a baixo. Não gostei do que senti — uma mistura de excitação e irritação. Cabelos castanhos encaracolados caíam como cascata pelos seus ombros, e a forma como s

