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DAVI NARRANDO Eu saí do quarto ainda quente da conversa com a minha mãe sobre a Bianca, deixa ela que o que é dela tá guardado. Mas eu também tava me sentindo cansado, talvez fosse a descarga de adrenalina da fisioterapia talvez fosse só raiva acumulada mesmo. Tanto faz. O corredor estava silencioso, aquele silêncio abafado de mansão grande demais. Me apoiei nas rodas da cadeira, travei o tronco do jeito que o Caio ensinou e comecei a me empurrar sozinho. Movimentos curtos, firmes, respirando do jeito que ele falou. Ainda doía pra c*****o, mas doía diferente. Doía trabalhando. Quando virei o corredor que dava pra sala, eu vi. A Isabela e o fisioterapeuta. De pé. Perto demais um do outro. Conversando baixo. Ela sorrindo aquele sorrisinho leve que quase não aparece, mas quando aparece f

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