DAVI NARRANDO Assim que meu pai saiu do quarto, a porta m*l bateu e eu já virei o rosto pra Isabela com sangue quente subindo pela garganta. Eu sentia o maxilar travado, o peito duro, a respiração curta. Era como se tudo tivesse desandado em cinco segundos. — Você tá maluca? — minha voz saiu baixa, mas cheia de veneno. — Quem você pensa que é pra decidir onde eu vou ou não vou? Ela nem se abalou. Nem piscou. Só cruzou os braços e me olhou daquele jeito que parece que eu tô fazendo birra de criança de cinco anos. — Ah, Davi… para — ela disse, como se eu fosse um i****a. — A gente vai lá cinco minutos e volta. Ninguém vai te arrancar da cadeira, te expor, te tacar num palco. É só ir. Isso só me irritou MAIS. — Eu não quero ir. — falei firme. — Não quero. Não tô pronto. Não quero olhar

