DAVI NARRANDO A Isabela tava ali, plantada na minha frente com o meu celular na mão, como se tivesse segurando uma bomba-relógio. E eu juro… fazia MESES que eu não olhava praquele aparelho. Meses que eu fingia que ele não existia. Meses que eu fazia questão de manter aquela p***a desligada, enfiada no fundo do armário, longe de tudo que me lembrava da vida que eu perdi. E agora ela tava segurando ele como se fosse um brinquedo novo. — Vai, bota a senha. — ela insistiu, empurrando o celular na minha direção. Eu dei um passo pra trás com a cadeira, automático. — Não vou botar. — Davi, para com isso. — ela revirou os olhos. — Eu vou olhar primeiro, não vou deixar você ver nada que vá te fazer m*l. Depois eu te mostro. A confiança dela me irritava. Me deixava nervoso. Me desmontava. Eu

