CAPÍTULO 1

1312 Words
**JADE** Mais um dia, mais uma vez... Penso comigo mesma ao entrar na boate, onde danço para diversos homens, mas não tenho outra alternativa. Preciso de dinheiro, e nesse trabalho como dançarina noturna, consigo uma quantia significativa. Permita-me apresentar: meu nome é Jade, embora para muitos eu seja conhecida como a pantera. Prefiro não revelar minha identidade completa, optando por um certo nível de anonimato e máscara para cobrir meu rosto.Com 1,60 m de altura, 29 anos, sou morena, estou atualmente solteira e, na verdade, não tenho interesse em me envolver em um relacionamento. E uma das razões pelas quais uso máscara, e para cobrir minha verdadeira identidade, desses homens nojentos. Sou retirada de meus pensamentos quando o proprietário da boate me chama. Diogo: Pantera, sonhando acordada novamente? Apenas confirmei com um aceno de cabeça. Diogo: Vamos, você é a próxima a se apresentar no palco. Diogo é o dono da boate e sempre foi um grande amigo. Ele me apoiou imensamente em momentos difíceis, sendo o responsável por me oferecer um emprego quando eu não tinha sequer o que comer em casa e precisava arcar com os medicamentos da minha mãe e a educação do meu irmão. Jade: Já vou, Diogo. Calma, ainda preciso passar o batom. Me sinto tão exposta com essa roupa! Diogo: Você não deve se sentir assim; é linda. Mesmo atuando como dançarina, seu trabalho é digno. Agora vá, você está atrasada. Jade: Nossa, que chato! Falei mais alto do que pretendia, e ele ouviu, rindo da situação. Coloquei minha máscara e segui em direção ao palco. Diogo anunciou minha entrada, respirei fundo e entrei. Tentei ignorar os olhares dos homens e fechei os olhos, harmonizando-me com o ritmo da música. Mantive um sorriso sedutor e, ao som da melodia, me dirigi à barra vertical, iniciando minha dança com os olhos cerrados. Envolvi a barra com uma perna, movimentando meu corpo ao redor dela, depois me afastei e me posicionei de quatro no centro do palco. Continuei me arrastando até um homem atraente e robusto, cujos olhos eram hipnotizantes. Sentei em seu colo e comecei a dançar para ele, admitindo que seu toque me deixou muito excitada. Parecia que ele também estava gostando, pois pude perceber o volume da sua calça. Ele me segurou com firmeza e, naquele instante, tudo ao nosso redor desapareceu; só existíamos nós dois. Contudo, minha apresentação chegou ao fim e fui rapidamente para o camarim. Diego: Impressionante, pantera! A cada dia você se destaca mais, todos estão admirados por você. Você é a principal atração da boate. Jade: Obrigada,Diogo. Até amanhã! Senti-me desconfortável por ter que dançar daquela forma, mas não havia outra alternativa. Dirigi-me rapidamente ao meu camarim, tirei minha roupa e coloquei a máscara novamente. No entanto, antes de sair, ouvi uma batida na porta. Ao abri-la, fiquei surpresa ao ver o mesmo rapaz para quem dancei no palco. Jade: Quem é você e o que está fazendo aqui no meu camarim? — Assim que você atende seus clientes? Essa atitude arrogante não combina com a mesma mulher que estava se esfregando a mim há pouco. O i****a, falta de educação, entrou e se sentou sem pedir permissão. Embora tivesse suas qualidades, também era bastante arrogante. Jade:Primeiro, não tenho clientes. Segundo, não me esfreguei em você porque eu quis; faz parte do que eu faço, dançar para um i****a como você. Agora, saia do meu camarim. —Posso te levá para Casa ou a outro lugar para que você possa concluir aquela dança sensual que você acabou de realizar para mim. Olhei para ele com desprezo, um verdadeiro arrogante. Jade: Por favor, retire-se do meu camarim imediatamente, ou serei obrigada a acionar a segurança. —Como mencionei anteriormente, sou um cliente e apreciei muito a sua apresentação de dança erótica. Estou aqui para contratar uma noite com você. Eu não ia permitir que ele me humilhasse, pensando que só porque danço, me entrego por dinheiro. Em um momento de impulso, acabei dando um tapa no rosto dele, o que o fez me olhar com raiva. Ele se levanta e agarra meu braço com firmeza. — Quem você pensa que é para me agredir, sua vagabunda? Você não faz ideia de quem sou para levantar a mão para mim. Jade: De maneira alguma sou uma vagabunda. Você se comporta como um troglodita ao me ofender desta forma. Apenas porque danço, não significa que sou menos digna. Peço que se retire, pois sua arrogância é desnecessária. Jamais me deitaria com você em troca de dinheiro. —Você é uma dançarina de boate e está vestida dessa forma, se esfregando em diversos homens. Qual é a impressão que você espera que eu tenha? Jade: Apenas porque eu trabalho aqui e visto essa roupa, não significa que eu me envolva com qualquer um, seu i****a. Sou apenas uma dançarina. Se você está procurando algo mais, sugiro que procure outra mulher. — Você não faz ideia do que sou capaz para alcançar meus objetivos, e esse tapa sua vagabunda terá suas consequências. O rapaz me encarou, e não posso negar que aqueles olhos negros são uma verdadeira sedução. — Já terminou de me analisar? questionou com um tom levemente entediado. Pisquei algumas vezes, tentando me concentrar em seu rosto, enquanto ele mantinha os braços cruzados. Jade:Na verdade, não. respondi de maneira sincera, aproximando-me dele. Jade: Nem todos têm a mesma facilidade financeira que você sussurrei bem próximo ao seu ouvido. — Não gosto desse trabalho e tenho ódio por homens como você, que acreditam que o dinheiro pode comprar tudo. Decidi deixar ele no camarim, peguei minha bolsa e saí rapidamente. RAVI Não sou homem que permite que qualquer mulher se atreva a levantar a mão para mim. A Dançarina realmente me deixou sem palavras; a proximidade de seus lábios em meu ouvido e o seu perfume foram experiências impressionantes. Farei o possível para ter ela na minha cama, mesmo que isso signifique enfrentar desafios imensos. Essa mulher vai parar na minha cama. Saí do camarim frustrado, e o tapa dela terá suas consequências. Meu nome é Ravi Trajano Telles, tenho 39 anos e sou empresário, exercendo a função de diretor executivo da empresa de transporte marítimo que herdei de meu pai, que a transferiu a mim após alcançar uma idade mais avançada. Meu irmão mais novo, Jonata, atua como meu vice-diretor. Ele foi responsável por me trazer a esta boate, que, aliás, é minha. Jonatha: Ravi, onde você estava? Estava te procurando! —Me deixa, Jonatha. Por sua causa estou aqui. Se era para vir e não levar a garota para a cama, por que me trouxe? Você sabe que não aprecio frequentar essas boates que são minhas, odeio quando esse pessoal, tenta me bajular. Jonatha:Como eu poderia saber que você estava interessado logo na morena que e difícil? Ela não se envolve com ninguém. Eu também tentei, mas não consegui. RAVI: Você fez a sua tentativa, mas agora não vai mais. Preste atenção: aquela dançarina mascarada será minha prioridade, e mantenha distância dela, entendeu? JONATHA: Uau, parece que você ficou fascinado pela mascarada! Fique tranquilo, mano, eu não tenho interesse nela. — Jonatha, preciso saber tudo sobre ela: onde mora, se trabalha só aqui, qualquer detalhe e se ela realmente não se envolve por dinheiro. Jonatha: O que você pretende fazer? A moça é bastante discreta, apenas dança e se retira. Não perca seu tempo com ela e procure outra opção; há muitas mulheres atraentes na boate! RAVI: Você sabe que, quando quero algo, faço de tudo para alcançá-lo. A dançarina mascarada será minha, independentemente dos desafios que eu tenha que enfrentar. Mas, por enquanto, vamos deixar a dançarina selvagem de lado! Preciso encontrar outra dançarina que me satisfaça. Já que a garota selvagem não se interessou, vá até lá, pague por qualquer garota, que seja gostosa e leve-o para o meu apartamento.
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