A futura dama do morro, [10/07/2023 23:40]
Capítulo 3
Joca narrando
Eu vejo Sampaio sair todo esquentado por causa da dívida de João Pedro conheicod aqui no morro JP , Sampaio odiava ele e toda a sua família desde sempre e isso nunca iria mudar, por ele Jp já tinha morrido a muito tempo. Devia horrores de dinheiro aqui no morro por d***a e jogos, era um viciado filho da p**a que agora estava perdendo toda a grana da sua herança e até mesmo da herança de sua irmã se duvidar.
Samuel pai João Pedro e Pedro Henrique o tio dele, tiveram grandes negócios com o morro no passado, então não poderíamos chegar agora e m***r o sobrinho dele por causa de grana, seria quase uma traição, eu tinha que arrumar uma outra forma de conseguir que ele pagasse essa grana.
— O que vai fazer? – Heitor pergunta me encarando
— Chama ele para o baile hoje a noite.
— Você tá louco, se Sampaio fica sabendo – ele fala
— Sampaio vai está longe do morro, chama João Pedro e diz que quero conversar com ele uma forma dele pagar a grana.
— Qual? – Heitor pergunta
— Não sei, mas ele vai arrumar uma forma, João Pedro é tão filho da p**a que é capaz de vender a mãe morta para pagar a dívida. – Heitor começa a rir.
Eu saio da boca acendendo um baseado e vejo Patrícia, irmã de Alana que foi casada com Sampaio.
— Oi – ela fala dando um leve sorriso quando se aproxima.
— E ai - eu respondo e ela me encara
— Sampaio saiu viajar?
— Foi atrás de Kaue, de pista sobre ele.
— Tomara que ele encontre e mate esse filho da p**a.
— Isso é o que mais ele quer – eu respondo
— Minha irmã ela quer isso também – ela fala – ela sabe que Sampaio jamais faria m*l a sua filha e se culpa muito pela morte dela.
— O que aconteceu com Barbara foi a maior crueldade – eu falo e meu rádio começa a tocar – a gente se fala depois.
— Tchau – ela fala sorrindo.
Eu me afasto e era Heitor.
— Joca vem e disse que tem uma forma de pagar – ele fala.
Eu abro um sorriso vendo que talvez conseguiria fazer com que essa história se acabe e Sampaio largue do pé de João Pedro, eu jamais poderia perdoar a sua dívida, mas poderia aceitar algo em troca dela, ainda mais como sub e na falta de Sampaio no morro.
Eu vejo Patrícia ir até o salão e Alana estava na porta, Alana e Sampaio foram casados por anos, até que tiveram Barbara, após a morte dela aos 2 anos de idade, Alana jamais perdoou Sampaio e nem sequer quer ver ele na sua frente, ela sempre surta e o chinga muito, Sampaio carregaria essa cruz para o resto de sua vida.
(...)
Eu estava fumando um baseado sentado no camarote junto de Heitor, Cerro que era um vapor de confiança nosso, Jeff o sub do morro da rocinha e outros traficantes, papo vem, papo vai, até que vejo JP se aproximar, ele estava com sua irmã que poucas vezes vi foto dela, mas a reconheci e a garota era linda.
— E aí – Jp fala para todos nós
— Vamos falar em outro lugar – eu falo me levantando e ele assente.
Vamos para o outro lado do camarote e ele vai observando tudo.
— E aí Sampaio está cobrando a p***a da dívida – eu falo para ele – não vou conseguir mais adiar, ele quer o dinheiro, o que vou fazer?
— Minha irmã é a garantia de tudo – ele fala e eu começo a rir
— Desculpa mas não aceitamos mulheres como pagamento – eu falo
— Ela tem uma herança enorme para receber daqui um ano, menos disso, quando ela completr 18, muita grana, ela recebe vocês pegama grana e eu me livro dela.
— E depois?
— Fazem o que quiser com ela – ele fala – se vocês não aceitarem, eu troco ela por dívida com qualquer outro.
— Você está maluco? Ela é tua irmã c*****o.
— Eu devo dinheiro para milhões de pessoas, eu preciso pagar, se não for com você, será com outro – ele fala – e ai, quer ou não a garantia da sua grana?
Eu encaro ele e depois encaro a garota bebendo no bar e dançando
A futura dama do morro, [11/07/2023 18:35]
Capítulo 4
Ester narrando
Eu vejo que meu irmão sai de fininho com um dos traficantes, até bem bonito, não consigo ver para onde eles vão, então eu vou até o bar e pego uma bebida, fico observando o morro, não era diferente dos lugares que eu gostava de frequentar.
Por causa da minha família eu acabo tendo poucos amigos verdadeiros, tinha amigos da noites e de festas e por causa do meu irmão também, que a maioria das pessoas tinha medo dele por causa de todas as suas falcatruas, mas eu vivia aprontando e me divertindo, era a única coisa que eu poderia fazer. Eu odiava estudar, tinha pavor disso e sempre fui assim.
— Você é nova por aqui? – Uma mulher morena se aproxima e eu a encaro.
— É , sou estou acompanhando meu irmão. – eu respondo
— Alana – ela fala
— Ester – eu sorrio
— Seu irmão é quem?
— João Pedro – eu respondo
— Ele está aqui? – ela questiona me encarando rapidamente.
— Está , falando com um homem que eu não sei quem é – eu falo apontando
— Joca – ela fala – é tio de Sampaio.
— Quem é Sampaio? – eu pergunto
— Você não conhece ninguém aqui? – ela pergunta
— Absolutamente ninguém – eu respondo sorrindo – estou apenas acompanhando ele.
— Ele é seu irmão então? – ela pergunta
— Dizzem que sim – eu falo e ela me encara.
— Seu irmão não é bem vindo aqui – ela fala
— Como?
— Ele deve grana aqui e sinceramente é melhor você vazar daqui – ela fala – porque provavelmente se Sampaio chegar e pegar ele aqui, ele mata vocês dois.
Alana sai andando e eu observo ela indo, vejo onde está o meu irmão e vou em direção a eles.
— João Pedro – eu chamo ele fazendo ele e mais aquele homem cujo o nome era Joca me observarem.
— Agora não Ester – ele fala
— Vamos embora – eu falo e ele me encara – eu já sei que você deve dinheiro aqui no morro, já disse vamos embora – eu me viro mas o cara me segura pelo braço – me solta – eu olho bem fixo em seus olhos – quem você acha que é para me segurar dessa forma?
— Daqui você não sai – ele fala
— Como é? – eu pergunto para ele – do que você está falando?
— Seu irmão acabou de pagar a divida dele – ele fala
— Com quie grana João Pedro? Com o dinheiro da nossa herança?
— Com você – Joca responde e eu fico meio lerda tentando entender o que está acontecendo.
— Que m***a é essa? – eu questiono nervosa e bem brava – que m***a é essa que estão falando? Como assim ele pagou a divida dlee comigo? Isso é loucura – eu esbravejo de raiva.
— Sim – João Pedro fala – você só me traz dor de cabeça e precisava pagar essa dívida.
— Eu não sou pagamento de dívida dde ninguém – eu jogo a bebida que eu tinha no copo em João Pedro – fica você como pagamento e sendo mulherzinha desses traficantes de m***a. Aqui eu não fico, pode me m***r, mas eu não fico. Ninguém manda em mim – eu empurro aquele tal Joca e saio correndo do camarote e do baile, mas quando saio para fora do baile sou surpreendida com dois homens armados.
— Peguem ela – a voz de Joca soa atrás.
Eu tento sair correndo mas um me agarra por trás e coloca um pano na minha boca me fazendo desmaiar.