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Lugar Desconhecido

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Blurb

" Acordei com uma dor de cabeça insuportável, não estava conseguindo nem mesmo abrir os olhos. Isso até me lembrar vagamente do que aconteceu antes de tudo se tornar apenas escuridão em minha mente [...] Onde ela está? Foi no que pensei ao tentar deixar a cama e me dar conta de que estava presa, algemada a sua lateral, o que me fez mudar radicalmente a pergunta. Onde eu estou? "

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1ª part
~ Clarke ~   Acordei um pouco atordoada,abri os olhos bem devagar para que pudesse me acostumar com a claridade do ambiente. Quando enfim fiquei com a visão focada,percebi que aquele não era o meu quarto de sempre.   Querendo saber um pouco mais sobre o que pode está acontecendo,me levantei e comecei a observar cada canto do cômodo,que era branco demais pro meu gosto,precisava de algumas tonalidades mais escuras na minha opinião,e com a curiosidade ativada,fui até o enorme closet e reparei que apesar de serem por completo do meu estilo,nada do que estava ali me pertencia.   Quando enfim achei a porta do banheiro,quer dizer,quando parei de olhar peça por peça do que está no closet,decidi ir até o banheiro,no qual eu pouco me importei com o que minha mente alertava,apenas entrei no box e abri o chuveiro afim de tomar um longo banho.   Sai do banheiro enrolada em uma das muitas toalhas que estavam dobradas ao lado da pia. Voltei até o closet e depois de examinar uma segunda vez cada uma das peças,escolhi algo pra me vestir e poder deixar aquele quarto. Se ele não era meu,essa também não é a minha casa, então eu quero saber de quem é e porque me trouxe aqui. Peguei uma calça jeans não muito justa sem muitos detalhes,uma regata branca sem estampas,joguei um moletom preto por cima,calcei um dos vários coturnos,prendi meu cabelo em um r**o de cavalo meio bagunçado e caminhei até a porta. Um pouco exitante,levei a mão até a maçaneta e a girei abrindo a porta,que me revelou um enorme corredor com muitos outros "quartos". Respirei fundo e sai fechando a porta logo atrás de mim,e como não conhecia nada disso aqui,mandei um f**a-se no ar,coloquei as mãos nos bolsos do moletom e por instinto peguei a direita do corredor começando a caminhar em tal direção.   Depois de ficar feito uma estátua no fim do corredor,me virei pra esquerda e segui,saindo em um campo aberto,com muitas pessoas que nunca vi na vida caminhando,metade delas com roupas,que eu julgaria ser de médicos ou cientistas,não sei bem ainda,apenas fiquei ali observando cada detalhe,cada pessoa,cada possível ponto de saída.   Isso tá muito estranho,até onde eu me lembro,ontem eu estava junto de dois amigos,decidimos que seria bom ir em uma festa pra comemorar o fim do ano letivo,nossa formatura. Então ficamos de nos encontrar em uma boate de striper,não por escolha minha,até porque eu tinha insistido para que fôssemos em um show na cidade vizinha,mas como minha opinião não estava valendo nada no momento,eles acabaram por me convencer,mas como aquele lugar não era exatamente onde eu queria estar para fazer qualquer tipo de comemoração,acabei saindo meia hora depois de ter chegado. Ao comunicar que sairia para aliviar a mente,eles até tentaram me convencer do contrário,mas dessa vez não foi possível,eu não queria e não iria ficar naquele ambiente sem ter vontade pra isso,me despedi deles e marquei de nos encontrarmos em nossa lanchonete preferida no dia seguinte,mas ao que parece,o dia seguinte não está sendo nada do que eu esperava.   Me lembro de ter ido ao campo do colégio,queria ficar sozinha e não via melhor lugar do que aquele,já que eu era a única pessoa que sabia como entrar naquele prédio por qualquer ponto,sendo eles um mais simples do que anterior, porém,nunca falei pra ninguém,nem mesmo pra dupla irritante. Sei que se tivesse dito algo sobre esse assunto,eles fariam de tudo para me convencer a matar aula, ou até mesmo invadir esse lugar nos fins de semana e dar uma de vândalos,o que não é a minha praia. Não sou uma santa ou algo do tipo,mas também nunca fiz nada fora da lei,sempre me mantive nos limites entre o certo e o errado,nunca ultrapassando a linha entre eles.   Depois de passar toda a noite naquele campo,bebendo a garrafa de whisky que havia pego no bar da boate,decidi voltar pra casa. Não estava tão bêbada assim,mas também não iria dirigir,como eu disse ,conheço meus limites e sei que se eu pegasse um volante depois de secar uma garrafa de bebida alcoólica,as consequências poderiam catástroficas e apesar de saber que isso poderia chamar a atenção dos meus pais pelo menos uma vez na vida,eu achei melhor não,minha cota de hospitais esse ano já havia chegado no limite. Nenhuma muito grave,devo dizer,mas ainda sim detesto hospitais.   Chamei um táxi e dei o endereço de casa. Enquanto o percurso era feito,eu me foquei no meu celular,em responder algumas poucas mensagens e alguns comentários em redes sociais.   Paguei o motorista e meio que arrastada,fui até a porta e levei poucos minutos até finalmente conseguir abrir a porta de casa e subi as escadas em busca do meu quarto logo depois de fecha-la. Fui até o banheiro tomei um banho gelado e me joguei sobre a cama apenas de roupa íntima mesmo. O que deixa bem claro,que eu realmente morri na cama da minha casa ontem,e não sei como vim parar nesse lugar.   Me cansando de ficar ali observando apenas aquele ponto,peguei mais uma vez o caminho da direita, é como se esse fosse o meu caminho da sorte,ou não,vai saber.   Ao encontrar uma escada a uma distância considerável do lugar onde eu estava a minutos atrás,não exitei em subir degrau por degrau. Com esse pequeno tour que acabei por fazer até o momento,pode perceber que esse lugar tem uma extensão de assustar qualquer pessoa de mente fechada.   Ao chegar no segundo andar,segui o único corredor disponível,lendo o que estava escrito em cada uma das portas ali presente,do início ao fim do corredor,uma numeração seguida de 11B até 20B,da mesma forma que estavam lá embaixo,onde eu acordei,apenas substituindo as letras,sendo uma sequência de 1A até 10A,sendo 7A onde eu estava.   Passando pelos quartos,mais a frente encontrei uma sala,que julguei ser uma espécie recepção,ou até mesmo sala de monitoramento ao julgar pelos equipamentos ali presentes. Pegando a esquerda no fim do corredor,segui até uma espécie de laboratório,e mais a frente dele,uma possível sala de descanso para doentes ou pacientes pós tratamento. Se antes eu não estava entendendo nada,agora muito menos,além de acrescentar um pequeno desconforto na cabeça,pequenas mais intensas dores,que vinham uma hora ou outra.   Cansando daquele andar,subi as escadas para explorar os três andares seguintes,não tendo muita diferença entres eles,seguindo as numerações do quartos mudando apenas as marcações do alfabeto,como se isso fosse um modo de determinar uma ala,ou setor.   Depois de ter examinado a fundo cada canto daquele "setor",voltei ao andar térreo e continuei a andar pela extensão do local, encontrando não muito longe de onde eu estava a agora pouco,uma rota subterrânea,a qual não pensei duas vezes antes entrar,e como nas anteriores,cada uma das portas,sejam elas quartos ou não,seguindo respectivamente as numerações e ordem alfabética,com a diferença de que nessa parte,as numerações eram de quinze números e não dez,como nas duas anteriores,além de conter salas de jogos, esportes e exercício físicos,até que eu gostei daqui,mas os "blocos anteriores não me agradaram em nada. E como fiz antes,deixei aquela localização voltando até o campus,mas morrendo de preguiça e não tendo mais tanta vontade de explorar tudo por aqui,ao menos não por agora,precisava me hidratar e comer algo,e se eu der sorte,encontrar ao menos uma bike,andar esse local a pé não está sendo muito atrativo,parece que estou caminhando por uma cidade desconhecida,onde mais eu ando,menos locais eu conheço.   Me sentei na calçada me recostando na parede de um dos muitos prédios,olhando pra cima,afim de absorver a energia passada pela luz do sol,fechei os olhos e respirei fundo indo mais uma vez até o fundo dos meus pensamentos,mas sendo tirada deles por uma voz firme a minha frente. -- Você é uma adolescente muito curiosa,não acha?

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