III Pondo em prática

3773 Words
Narrador               Na manhã seguinte, quando Alessandra está abraçada a Camila, seus braços demonstram possessividade em relação menor, inconscientemente Camila adora aquela sensação de proteção e acolhimento durante seu sono, e é qualificada para o motivo, não teve pesadelos durante a noite. com sua família, deixando, sente segura, feliz, como há muito tempo não senti.             Camila acordou ao sentir o cheiro de uva, alguém está suspirando em seu pescoço. Por um momento se assusta, mas logo se lembra da noite anterior. Alessandra ainda está ali, Camila não esperava por isso, imaginou acordar sozinha e nunca mais ouvir falar de mulher, estava enganada, sabia que outra coisa deveria ficar, e é possível por um bom tempo.             Aos poucos que ela vai se mover devagar, tentando não acordar uma mulher, consegue desviar dos braços possessivos e ver-a de frente para uma mulher, admirando a beleza de sua amante. Seus cabelos pretos caídos por seu rosto, seus lábios carnudos, suas sobrancelhas grossas, seus olhos fechados, sabe que são claros, fazem uma sincronia perfeita para um rosto bonito e exótico. - Tão linda! - Camila diz, alisando o rosto de Alessandra.             Camila desce da cama e pega um roupeiro, com cuidado sai do quarto, indo em direção à cozinha, onde encontra Marta preparando algo. Ela se assegura ao constatar que trata do almoço, isso significa dizer que perderá a manhã de trabalho. - Bom dia, babá. - Bom dia, menina, já estava preocupada, mas fiquei tão feliz por você dormir até esse horário, que não queria incomodar. - Que horas são? - Camila pergunta indo em direção à geladeira, pegando água. - Onze e meia, o que aconteceu? Você está se sentindo bem?             Camila sorri e deduz que Marta não sabe de sua companhia no quarto. - Estou ótima, Babá, melhor impossível. - E esse sorriso? O que está me escondendo garota? Antes de Camila nunca pensar em responder a uma campanha de campainha, não demora para Carla, desesperada, entrar na cozinha e abraçar uma prima. - Camila, graças a Deus. - A ruiva aperta mais a morena. - Ei, eu estou bem, o que aconteceu? - Elas se afastam e se encaram. - Eu perguntei isso, sua identidade, você sumiu na noite passada. Liguei e você não atendeu. Eu estava tão bêbada que não tinha como vir aqui, quando cheguei na empresa que você não estava. Camila, o que aconteceu? Você nunca falta, eu entrei no desespero, pensei no pior. - A ruiva está mesmo desesperada. - Ah, é, sua maldita. Você me deixou sozinha com aquele cara asqueroso. - Desculpa, prima. Mas espera, se você não ficou com ele, porque você está toda marcada no pescoço? - Carla fala, passando a mão pelo pescoço de sua prima.             Camila nesse momento sente-se envergonhada, se esquece totalmente das marcas, se xinga mentalmente por descer sem maquiagem com maquiagem, com certeza Marta também como viu, mas é tão discreta que nem toca no assunto. - Você transou! Sua cretina, você teve sexo selvagem. - Carla diz, quase gritando e sorrindo. - Carla, fala baixo, sua i****a. - Fala, quem é ele? Onde foi? Como foi? Você gostou? Pegou o telefone dele? - Para! Vamos sair daqui, você está me deixando sem graça e em Marta também. - Dito isso Camila puxa Carla pelo braço e vai para a sala, sentando no sofá.  - Agora me fale tudo e não me esconda nada. - Carla, eu não ouvi falar como fiz sexo. - Eu não estou perguntando isso, prima, credo, eu nem quero saber dos detalhes sórdidos, eu quero saber dele. - Bom, aí está o problema, tecnicamente ... Não é ele. - Hum, não entendi, como assim?             Antes de Camila responder, escutam Alessandra descendo uma escada, já vestida e com os sapatos na mão, se assegurando ao ver como duas na sala. - É, bom dia - Ela fala, sem graça.             Camila não sabe como reagir depois da noite anterior, foi tão maravilhosa, mas ela tem que ser esse o adeus. - Espera, você transou com uma mulher? E, diga-se de passagem, que mulher em prima? - Carla fala, analisando Alessandra. Carla. - Camila, uma representante. - Não se preocupe, Camila, eu gosto de ser admirada. - Alessandra Sorri. - Linda e com um ego enorme. - Não é ego, apenas autoestima. Mas mesmo assim obrigada pelo elogio. - Alessandra vira-se para Camila. - Posso falar com você a sós? - Sim, eu espero aqui, Carla, volto já.             Camila sai do cômodo e encaminhar para uma sala que usa o escritório e a biblioteca, quando é pressionada na porta por uma Alessandra selvagem, lembrando-a da noite passada. - Imagine que esteja completamente nua por baixo desse roupão. - Alessandra fala e enfia sua mão dentro da peça. - Como você imagina, você não pode ficar na minha frente apenas com isso, Camila, eu penso em você nua, isso é uma expectativa.             Alessandra começa a beijar o pescoço de Camila, ainda massageando ou c******s da mesma, fazendo-a gemer. - Ale ... Pare com isso. - Você realmente quer que eu pare? - Não, mas ... - Como eu imagino.             Mas ao contrário de Camila espera, ela para, separando seu corpo, para Camila algo é uma tortura, mas para Alessandra é uma forma de deixar o gosto de querer mais, nesse momento precisa de uma forma para obter o telefone de outra pessoa, não pode ser arriscar em passar um tempo sem falar e ficar em situação de esfriar. - Eu preciso ir. - Diz Alessandra. O que? Você vai me deixar assim? - Vejo que eu consegui despertar seu lado obscuro. - O sorriso da velha é vitorioso. - Sim, você literalmente fez isso. - Camila fala e se aproxima de Alessandra, beijando seus lábios em um toque calmo, os menores posiciona seus braços em volta do pescoço, intensificando o beijo, quando as coisas vão esquecendo Alessandra após um tempo. - Eu realmente tenho que ir. - Ok, isso pode soar estranho, mas como fazer para encontrar de novo? - Bingo, Alessandra consegue o que quer. - Você quer me encontrar de novo? - Sim, eu te falei que não sou mulher de uma noite. - Isso é perfeito, por que eu literalmente também quero ver o novo. Anote seu número em um papel, eu não trouxe celular.             Camila conseguiu encontrar Alessandra e rapidamente anotar o número do seu celular em um pedaço de papel, entregando-o para cabelos lisos. - É meu número particular, poucas pessoas ou têm. - Sinto-me honrada pela confiança, prometo entrar em contato o mais rápido possível. - Alessandra fala e se aproxima novamente de Camila, beijando-a. - Você pode ficar mais se quiser, tomar um café, Carla é minha prima, ontem, ela é um pouco ... Língua solta, mas é gente boa. - Um pouco? - Como duas sorriem. - Ok, muito, mas ela é legal. - Eu sei, minha pequena, mas realmente preciso ir, meu pai deve estar preocupado. E antes que eu pergunte, eu não moro com meu pai, mas cuido dele e ele cuida de mim, então temos um outro. - Tudo bem, fico esperando você entrar em contato. - Eu farei, pode apostar.             Elas se beijam uma última vez antes de Alessandra se despedir de Carla na sala e seguir para a saída da cobertura. A noite para ela além da produção, foi prazerosa, será o melhor de seus golpes, por fim ainda levará a uma mulher excepcionalmente gostosa. Uma morena pega um táxi, não demora para ficar em frente ao seu prédio classe média. Junto com seu pai conseguiu sobreviver bem por todos esses anos ao custo de golpes, sejam eles pequenos ou grandes. Alessandra ou pratica em mulheres que são famílias ricas, procura sempre aquelas mais novas entre dezoito e vinte anos, em muitos casos como edições pagam e ela se separa da vítima em questão, e não é pouco dinheiro. Seu pai sempre diz que se envolve com homens também já é rico, mas se recusa, para ela pode se transformar em prostituta se cometer isso, nada contra profissionais de sexo, mas não se dedica a um homem por dinheiro. Seu pai mora no mesmo prédio que ela, mas não no mesmo apartamento, quando Alessandra entra na sua casa encontra o homem sentado no sofá com uma garrafa de cerveja na mão. - Como foi? - Melhor impossível. - Responda ela com um sorriso. - E agora? - Agora irei deixar de quatro por mim, namorar, casar e dar o golpe final. - Você pretende matá-la? - Claro que não, pai, você pode obter o máximo de dinheiro dela que eu puder, com muita sorte ela pode se conectar comigo em comunhão de bens, e se você não fizer isso, tente desviar bastante, desenhe isso com o tempo. - Então, você pode criar o maior golpe da história do Rio de Janeiro. - Ele fala levantando uma garrafa. - Sim, um namorado na minha futura esposa.             Essa é uma certeza para Alessandra, precisa se casar com Camila, ganhar a confiança de outra e assim conseguir arranjar muito dinheiro dela. Tudo estava como planejado, agora é para o segundo passo.   .......... ***** ..........               Na cobertura de Camila, Carla não faz perguntas, deixando uma morena cada vez mais envergonhada. Como duas estão agora agora almoçando depois de Camila tomar um banho muito relaxante, mesmo contra sua vontade, pois ainda queria continuar com o cheiro de seu amante da noite anterior. Está feliz, mas preocupada, quer Alessandra entre o logotipo em contato com ela, a noite foi perfeita, se depender dela, elas iriam repetidamente. - Camila, você me surpreendeu, que mulher é aquela? Onde você arranja, eu fale para você atrás de uma vez para mim. - A ruiva fala, bebe seu suco de hortelã e dá garfadas na comida, estão sentadas na mesa. - Pare com isso, Carla, não insista, não contarei nada a você. E pensei que você estava aqui. - Eu também pensei que você, e olha, transforme loucamente com uma mulher maravilhosa, acho que por aquela mulher qualquer que seja a sua sexualidade. - Não exagere, mas tenho que concordar, ela é espetacular. - Camila diz com um sorriso. - Ah, não prima, me fale algo, preciso saber de alguma informação. - Ok, faça uma pergunta, mas não exagere, certas coisas não irei responder. - Certo, então, ela te chupou? - Como palavras saem naturais da boca da ruiva. - Oh meu Deus, você é maluca. Sim, Carla, ela me chupou mais uma vez se quer saber. - E você gozou? - O que você acha? - Camila sorri, animadamente. - Ah, não Camila, eu quero essa mulher também, ninguém nunca me fez um sexo oral. - Nem pensar, se depender de mim teremos certa exclusividade. - A contribuição tem esperança que isso aconteça. - Uou, calma aí, mocinha, você nem conhece, vai saber se ela não é igual a outras pessoas que chegam perto de você querer apenas seu dinheiro? - A razão de ter conta da ruiva. - Eu sei, Carla, mas sei lá, foi diferente, me senti segura com ela, me senti em casa em seus braços, nem pesadelos, essa foi a melhor noite que dormi depois da morte dos meus pais. Ela é carinhosa, sensível, se preocupa comigo, pode ter sido tão sexo por essa noite, mas viu algo mais, entende? E sobre conhecer, é isso que pretendo, claro que vou investigar sobre ela, vou saber se o que eu disse é verdade. Camila pode parecer ingênua, mas não perde sua visão curiosa das coisas, seu olhar calculista é ligado a ela. - Ok, podemos pedir para papai levantar uma ficha dela. Mas por favor, prima, não se apaixona antes de saber quem ela realmente é. - Estou pensando nisso, Carla, estou com calma, mas é inegável que essa mulher mexeu comigo de uma forma que não pode controlar.             Carla observa sua prima com atenção, sabendo que Camila vai se apaixonar por essa desconhecida, é evidente nos seus olhos. Mas você fez uma pesquisa completa sobre esse assunto de Alessandra, se for uma interesseira, que será expulsa da vida de sua prima sem pensar duas vezes.             Após o almoço, como duas vai para uma empresa, Camila tenta ao máximo se concentrar no trabalho, mas não para pensar em uma mulher e na noite que teve. Olha todo o momento para o celular esperando algum sinal, mas nada, o que está sendo deixado de perguntar, passa quase toda a sua tarde. Enquanto isso, Carla é mais rápida, quando chega na empresa onde seu pai, conta sobre Alessandra, André consegue todo o histórico do golpista, mas a verdade é que Alessandra não mentira em relação ao passado de sua mãe, que era o mesmo policial e deixou uma herança razoável para sua filha. A falecida não passava de uma das inocentes que usavam o pai de morena, ela era uma mulher apaixonada que fazia tudo para ajudar o homem quando detectou seu passado, assim como o Caio também não tem antecedentes criminais. A única mentira de Alessandra foi a raiz do seu dinheiro, que não é totalmente de investimentos, mas na grande parte dos seus golpes.             André e Carla tranquilizaram-se com isso. Carla vai até uma sala da prima dar notícias. Quando chega uma morena viajando em seus pensamentos, nem escuta como batida na porta. - Ei ... Camila ... Camila ... Camila! - Acaba gritando. - Porque está gritando? Eu estou bem aqui. - Não está não. Deixa-me adivinhar? Está pensando nesse pedaço do caminho errado? - Está tão evidente assim? - A menor sorri, timidamente. - Talvez você pareça de olhar para esse celular dava menos na vista. - Como duas estão sentadas de frente uma para outra. - Droga, ela não mandou nem uma mensagem. Eu sou uma i****a, no final foi apenas sexo. - Calma, você não disse que trabalha, que investimentos e cuida do pai? Então, relaxe, eu tenho uma ótima notícia. - Então fale, eu preciso de algo assim. - Carla ergue o envelope que tem em mãos e entrega para Camila. - O que é isso? - Abra e olhe. - Assim Camila faz.             Dentro de todas as informações sobre Alessandra, nome do pai, mãe, idade, dados de nascimento, descendência, antecedentes criminais, até uma conta bancária, havia também algumas fotos dela, entrada no seu apartamento, café no café, sentada na praça, até na Camila está impressionada com os detalhes das informações. - Como conseguiu tudo isso? - Contatos, minha pergunta principal, contatos, estamos no Brasil, basta molhar a mão de alguém e ter o que consulta. Meu pai me ajudou, ele ficou preocupado também, mas depois do dossiê se tranquilizou. - Ok, isso realmente me deixa feliz. - Camila diz, sorrindo aliviada. - Então relaxe, se foi tão bom para ela quanto foi para você, ela entrou em contato, fique calma e se ela ligar não demonstre desespero. Cadê uma mulher inteligente e fria que eu conheço? - Esse papel só vale para os negócios, Carla, você me conhece melhor do que qualquer pessoa. - Pois trate de trazê-la à tona. Já pensou em fetiche s****l com você veste com essas roupas sociais que deixa sexy? Ela irá enlouquecer. - Carla, sem comentários.             Como duas sorriem, Camila não imaginava cenas como essa, mas fatos como roupas são sexys, seu tipo de mulher que vai aparecer nos negócios e deixa excitante, Alessandra descobrir isso em pouco tempo.             Duas horas depois, Camila já está em seu apartamento. Deixa-se descansar depois de um banho relaxante, janta e o logotipo volta para a cama, nesse meio tempo esquecido no celular, mas quando o assunto e pega pega depara-se com quem mais esperou durante o dia todo. (20:15) “Boa noite, minha pequena, espero que não seja incomodado por chamar minha. Bom, esse é o meu número, perdoe-me a demora, meu pai me encheu de perguntas. Adorei nossa noite, e espero que se repita, beijos de uma pessoa que queira conhecer melhor ”.               Camila sorri involuntariamente com as palavras de outra, Alessandra consegue dizer tudo o que quer ouvir, com certeza a chance de conhecer melhor.   (21:23) “Fico feliz que tenha lembrado desta simples mortal, que também adorou nossa noite e com certeza quer repeti-la. Sobre nos conhecermos, estarei à sua disposição ”.               O sorriso de Alessandra não pode ser descrito, o objetivo foi alcançado, o próximo passo é fazer uma mulher se apaixonar perdidamente por ela, tem uma estimativa de seis meses para, se não houver casadas, mas já estiver morando juntas, se esforçando para isso.   “(21:25) Oh, você me assustou, por um instante pensei que havia me esquecido, mas a esperança é a última que morre. Então como está? Como foi o seu resto do dia? ”   (Camila) “Muito cansativo, de certa forma não conseguiu me concentrar em nada, não parava de pensar em certa morena que me enlouqueceu na noite passada”.   (Ale) “Não faça isso Camila, estou razoavelmente longe de você, seu gosto ainda está na minha boca, fingindo ouvir aqui por um bom tempo”.   (Camila) “Você consegue ser sexy, sexy e fofa ao mesmo tempo, é um dom que não encontra em qualquer pessoa”.   (Ale) “Eu não sou qualquer pessoa”.   (Camila) “Não vou mais comentar sobre seu ego, ele é até excitante”.   (Ale) “Sinto-me satisfeito em saber que te deixo e******o apenas com meu ego”.   (Camila) “Você não tem ideia do quanto”.               Camila responde a última mensagem com um sorriso no rosto, elas conversam por mais algumas horas, mas o logotipo é cancelado com a promessa de um dia seguinte a seguir para o jantar. Alessandra buscar uma outra e vai para um restaurante. Com isso há uma boa noite, como duas adormeceram, cada uma pensando no próximo encontro.             Assim que acorda, Alessandra é surpreendida por seu pai que está em sua cozinha, o homem é folgado, há tempos que não consegue um "trabalho" que dá a segurança, sua beleza já não é mais a mesma, então sua rotina é infernizar a vida de sua filha Aquele golpe é sua aposentadoria, sua filha ajuda em tudo, depois de ser extremamente rico com esse plano, ele também fica abaixo do seu nível de vida, por isso é possível ou impossível e pode ajudar sua Alessandra. - O que faz aqui? - Um tom de voz da mulher é irritado. - Oras, não posso visitar minha querida filha? - Lembre-me do trocar a fechadura, já disse para não entrar aqui sem minha permissão, e se você estiver com alguém? - Eu sei quando está com alguém, Ale, meu apartamento está ao lado, sou orgulhoso em dizer que as mulheres que agora estão demonstradas bem satisfeitas, os gemidos delas, nossa, é outra coisa do mundo. - Ele diz com um sorriso no rosto. - Você é pai, pai, não é para a minha mãe te largou. Alessandra fala ao pegar uma garrafa com água na geladeira, mas a mesma vai para o chão quando seu pai estiver seguro com força e prensa seu corpo na parede, abrindo em seu pescoço. - Nunca mais fale de sua mãe desse jeito, ela não me deixou, ela me amava. - Ele diz, demonstrando raiva na voz. - Você está me machucando. - Ouça bem, menina, você tem um trabalho a fazer, esse é o fim dos nossos problemas, então ele se concentra nisso, você terminará-lo. Não pense que já esqueci o último, sua paixão por aquela menina quase nos deixou na ruína. Os pais dela pagaram meio milhão só para você resumir, e sei que ele hesitou em aceitar. O que? Achou que depois de tudo aquela criança iria te querer? Ela só tinha dezoito anos, Ale. Você não pode se apaixonar, você não é mulher para ninguém. - Solte-me, seu asqueroso. - Como palavras de seu pai doem na mulher.             Há quatro anos, Alessandra com vinte e um anos de idade, se envolve com uma mulher de dezoito, filha de fazendeiros, mas ela ainda não conta que iria querer além da conta de Fernanda. Tudo é como planejado, os pais da menina oferecem quinhentos mil reais para ela sumir, que até então era o maior valor que já recebeu, mas Alessandra estava apaixonada e queria recusar, mas seu pai se antecipou e fez com que sua filha fez o combinado . Caio é um homem razoavelmente controlado, ele perde ou perde por dois motivos, fala da mãe de Alessandra e perde dinheiro, e esse ultimamente só é conseguido pelo meio de sua filha. Nesse momento, ele está perdendo o controle pelos dois motivos ao mesmo tempo. - Você não vai estragar tudo dessa vez, Alessandra, escute bem, essa garota é nosso passe para a vida que sempre desejamos, espero que dessa vez faça direito. E tocar no nome de sua mãe outra vez dessa forma eu te mato, eu juro que te mato. - Caio diz, soltando o pescoço de sua filha. - Você não me matará, querido papai, estamos no mesmo barco, você é apenas uma coroa que dá golpes para conseguir sobreviver, sem mim você não é nada. - Alessandra diz, sorrindo. - Você não vale nada, Alessandra, é por isso que parece tanto comigo. - Eu não pareço em nada com você, você é nojento, sem coração, asqueroso, e pior, não ama ninguém, eu odeio você. - Uma mulher fala ao passar a mão no pescoço. - Você pode até odiar, mas sem mim não seria nada. - Caio diz e vai sair do apartamento, mas antes disso vira e engana a filha. - Espero que você dê a garota os melhores orgasmos da vida dela.             Alessandra se encontra pelas palavras do pai, no fundo ela sente-se no mesmo lugar, sabe que é igual a ele. Faz lembrar a Fernanda Dói, foi a única mulher que Alessandra gostou da verdade, estava disposta a largar tudo e ficar com a garota, mas mais uma vez seu pai interviu e estragou seus planos. Quando Alessandra fez vinte anos pensou em sair dessa vida, desde os quinze dava golpes, queria uma vida normal, estudar, organizar um emprego, casar, ter filhos, quando conheceu Fernanda ela conseguiu se formar dessa forma, com uma família, mas seu pai sempre deixava claro quem era, de onde vinha e para onde iria, estragou tudo com sua amada. Depois de pegar o dinheiro, nunca mais ouviu falar de Fernanda, ficou sabendo o que foi o mesmo para estudar. Depois disso, desistir de lutar, essa é a sua vida, assim conforma-se.             Depois que Caio saiu, Alessandra deixa-se chorar. Está sentado no sofá abraçando suas pernas, perdida em lembranças, em momentos de amor, por um instante lembra de Camila, não sabe dizer porque, mas o pensamento deixa mais calma, uma calma que há tempos não são sentidos, os toques, os beijos, a satisfação, o sorriso da menor. - Não! - Alessandra grita, sozinha. - De novo não!             Então, você chora mais e mais, quando dor, aquela sensação é detectada, mas não pode, não pode ser quebrada novamente, não pode sofrer novo dano, definitivamente não é apaixonada. Com isso pega no sono, instantaneamente sonha com uma morena de cabelos cacheados e olhos castanhos, a mesma coisa que sem tensão, consegue trazer à verdadeira Alessandra Ferraz.Com isso pega no sono, instantaneamente sonha com uma morena de cabelos cacheados e olhos castanhos, a mesma coisa que sem tensão, consegue trazer à verdadeira Alessandra Ferraz.
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