Ele diz isso calmamente, casualmente, como se acreditasse nas minhas palavras de todo o coração, ainda mais do que eu. — Ok. Repito, soltando uma lufada de ar. — Vamos. — Você ainda não respondeu à minha pergunta. — Que pergunta? — O que eu sou para você? Então me ocorre a resposta que ele vem procurando desde que fez a pergunta. Ou talvez seja o meu próprio cérebro distorcido que inventa isso e se recusa a deixá-lo ir. Porque uma vez que o pensamento foi plantado ali, é impossível se livrar dele. Então eu digo a única coisa que faz sentido. — Depois de hoje? Meu marido. O marido que não posso tocar. ... A parte do casamento me fez querer vomitar. Quero dizer, deveria ter sido simples, mas realmente não foi. Provavelmente porque eu estava meio atordoada e meio furiosa com a pres

