O Estrondo

Uma Nova vida

Alex se encontra acabado, atordoado pela dor física e mental, banhado pelas gotas da chuva e esvaziando-se como um cachoeira pelos olhos, dominado pelo vazio extremo e encoberto pela ansiedade que nada estaria contigo, nada iria dar certo contigo, nada o acompanharia, mas... infelizmente é um fato no momento perante ao inferno atual! O fraco cai, os fortes prevalecem, os fracos com mentes fortes se agrupam mas os fortes também geram grupos, porem tudo está uma loucura animalesca, mas e aqueles que devem carregar o peso e o ultimo suspiro da humanidade nas costas, com teu olhar que penetra o seu peito, eles devem se auto condenar ? Nunca pensei que um ser poderia ser tão vazio e tão c***l consigo mesmo, mas ao cansaço de seus ossos e de sua carne, de sua mente o jovem vem a ceder-se aos poucos caindo ao sono, sonolento naquela noite fria e chuvosa, um clima frio com ventos intensos que dançam e carregam as canções, os murmúrios da natureza, se contorcendo ao meio da noite, no meio dos sonos o jovem se condena aos sonhos aos pesadelos que o colocam num abismo diante a sua família, o arranca a força de perto de sua irmã, e abre-se para engolir sua mãe, oque lhe resta do abismo começa a se desmoronar e logo o mesmo vem a cair, mas cá la está James para segurar sua mão e salva-lo da queda, mas perante de uma troca equivalente o custo de uma vida é outra vida, que diante de seus olhos se esvaio encoberto de presas molhadas ao sangue misturado a saliva que vinha constantemente cair ao chão, que se aproxima em mastigadas violentas que carregam ódio, do mesmo tempo o barulho violenta do Tsunami que os engole e ali os afoga, engolindo a água sem oportunidade pra pedir socorro, sem forças para nadar para cima, mas sendo afundado pelo seu peito que em estantes vem o esmagar juntamente a pressão da água, o comprimento enquanto se afunda na escuridão profunda do mar, perdendo-se da luz diante de seus olhos.

- annn, annn, atchinn, atchinn... d***a, é eu tinha que gripar! nossa...

Livrando-se do mar que se afogava angustiado Alex vem a acordar no meio da madrugada com falta de ar, e espirrando, aparentemente no inicio de uma gripe, com os olhos quase fechados e sua respiração ofegante o jovem vem a finalmente tirar sua camisa molhada, e jogando ao lado, do mesmo sua calça e sua cueca.

- É preciso de um banho !

Olhando para a chuva pela janela e pensando que um banho seria ótimo., o jovem busca e apanha sua mochila em mãos procurando roupas e encontrando uma cueca antiga, que o mesmo tinha comprado por pura diversão e besteirol, uma cueca de um desenho animado de um curioso jovem que virava aliens com seu relógio, mas a vestindo sem problemas, e deitando-se novamente com sua testa enfervecida, que logo vinha a suar, todo o seu corpo quente como brasa, gripado o mesmo está, mas acaba-se que simplesmente veio a cair no sono novamente em meio da madrugada, um sono aparentemente mais leve e tranquilo, pesadelos de sua mente não o aprisiona e nem o corrói mais. Aos poucos a chuva vai se esvaindo e cessando-se , aos estantes da lua se por vem chegando e aos segundos do Sol se apresentar mais uma vez se vem chegando, em estantes se vem a amanhecer mas deitado o jovem continua dormindo, mas em estantes o Sol lhe lança flechas de luz em seus olhos que o forçam a despertar, mas o mesmo desperta-se porem morto! Frio sem animo, com se corpo fraco e cabeça simplesmente pesada, sem motivos ou animo... Com olhos fundos e respiração lenta ele fica lá deitado entre a luz e as sombras num vazio extremo, a febre parecia ter passado e da gripe estava livre. O jovem olha e encara o painel do blindado,mas nada há la, entre os passeios de seus olhos ele prende em sua visão a foto da mulher e filha de James, que o chama atenção, o levantando do banco de trás e o fazendo ir para frente ao banco do motorista.

- Tsch.... Eu não perguntei o nome de vocês...

- haaa eu não consigo me lembrar se ele falou... Mas que merda...

Ao sentar no banco logo ele leva suas mãos até o quebra sol do blindado, logo pegando a foto em mãos e a observando, do mesmo se questionando... Deitando-se no volante sobre bruços enquanto encara a foto o mesmo pensa consigo mesmo...

- É como você falou né ? Temos que conferir as pequenas possibilidades!

Alex então coloca novamente a foto no lugar que estava no quebra Sol e o fecha, o jovem procura novamente sua mochila e o agarra em mãos, a abre procurando algo e parece certo sobre algo, e logo encontrando seu bloco de notas, o abrindo e pegando a caneta em mãos para anotações.

Bloco de notas

Nome:Z- Bestiais

características: Fortes, rápidos, resistentes (ignoraram tiros no peito).

Descobertas: alguns falam... ( algumas frases...), ficam mais ativos de noite.

Hordas: Alguns formam grupos gigantescos.

Hierarquia: Possuem uma especie de hierarquia e algo que seria o Alpha...

características: Mais Altos, muito mais forte e resistentes, mais altos... e se comunicam diretamente com os bestiais menores.

Canibalismo: eles comem uns aos outros, o mais fraco pelo que parece.

O jovem pega o bloco de anotações em mãos e o apoia sobre o painel do carro e em segundos começa a escrever, escreveu tudo que veio em sua mente e considerou útil a anotar, fechou seu bloco de notas e novamente o guardou na mochila.

- É ok, vamos até Rio de Janeiro... mas eu preciso de um mapa... hmmmmm ok na rodoviária devo achar algum turístico...

O jovem conversando sozinho, consigo mesmo de uma hora para outra organiza seus planos e trajetos, rapidamente pega suas roupas molhadas e vai para fora do blindado, as torce e coloca sobre o capo em baixo do Sol quente, rapidamente o jovem retorna para dentro e novamente em sua mochila pega o restante de suas roupas e as veste, vestindo-se com uma calça jeans escura e tecido grosso que do mesmo que era larga em suas pernas, colocando logo uma camisa manga longa preta, pelo visto o jovem iria esperar suas roupas secarem naquela manhã. Parecia estar revigorado, mas num período de tempo tão curto, sua face se mantém seria, mas suas ações parecem estar tão animadas...

- Há, quem eu estou tentando enganar... eu não sou forte mas preciso ser, não somente pra mim mim, mas preciso ser... Me Dê forças Deus... Me dê forças pai... me dê forças... não permita que eu desista, me dê motivos....

Claramente o jovem está desabado com a dor do luto, não somente do luto mas juntamente a ansiedade e o desespero de permanecer sozinho nesse mundo solitário, mas percebeu-se que simplesmente acontece, por mais que doa ele não pode deixar de graça, e colocando sobre suas costa o objetivo de encontrar sua família e do mesmo a de James ele decide-se em sofrer em silencioso quieto consigo apenas consigo e seguir em frente o máximo que puder somente para conferir as pequenas possibilidades, tentando-se encontrar forças e motivos aonde não há, pedindo-se do mesmo ao seu Deus.

Com o passar da manhã percebendo-se que suas roupas estavam quase secas, ele não as espera e as apanha meio úmidas e as coloca para dentro, o mesmo liga o rádio do blindado e tenta encontrar algo, mas infelizmente escuta apenas ruídos, o jovem logo confere seus eletrônicos e todos se encontra carregados, só lhe resta partir a procura de um mapa, Alex logo se senta ao banco do motorista colocando as mãos ao volante e ligando o blindado.

- Como caralhos eu saiu daqui ?

Logo lembrando-se estar ainda aos meios dos becos perdido o jovem simplesmente decide-se ir em frente pelas ruas estreitas, sempre acessando e virando-se rumo a estrada mais larga que vinha a encontrar diante de si! e em curvas e curvas, desvios e ruas estreitas em becos finalmente veio a encontrar uma grande avenida, que do mesmo lhe é nostálgica, pois pareceu que ali antes já tinha passado, o jovem decide-se a seguir atento, mas logo percebeu-se pela paisagem que estava indo em direção do centro, onde ocorreu a explosão...

- Tá se aqui é o centro eu estou indo contra o aeroporto, então se eu voltar estarei indo rumo ao aeroporto...

Rapidamente o jovem decide a seguir a direção contraria da avenida com as expectativas de retornar ao aeroporto e então adiante o jovem segue meio perdido de si mas logo se encontrando e se virando como pode, após alguns minutos de estrada logo o jovem chega até o aeroporto novamente, que curiosamente antes estava lotada de bestial agora se encontra vazia, obviamente aqueles que estavam ali se moveram, mas o jovem não iria parar ali para bisbilhotar, logicamente pelo medo e lembrando que curiosidade matou o gato, então o jovem apenas passa a frente do local observando atenciosamente. Até que curioso o jovem decide bisbilhotar e ver oque encontra no porta luvas do blindado, surpreendendo-se com algo meio obvio, mas que ali estava, um mapa do Brasil! O jovem então o pega e joga sobre os bancos e logo dirige rumo ao posto para abastecer e completar oque faltava no tanque do blindado, pois era inegável que correram muito... logo se aproxima do posto, ao visto já repara que o alarme já não esta mais tocando e do mesmo todo destruído o posto de gasolina está, mas para sua sorte nada há lá, rapidamente então o jovem corre para encher o tanque do blindado, já o estacionando ao lado da Bomba e descendo rapidamente para a mangueira, logo então o abastecendo, cuja rapidamente enchia por completo o tanque e logo retorna para dentro do blindado sentando ao banco e trancando as portas, ligando o posante e finalmente indo rumo a saída da cidade, cuja logo se inicia uma nova vida, mas que não aparenta ser de simples viagens e aventuras, mas sim bem conturbadas e desafiadoras para aqueles que se insistem em se manterem vivos!