Capítulo 06

930 Words
Vítor Não consigo me controlar e ainda vejo ela vestida daquele jeito. Vou pra cima dela beijando loucamente e envolvendo ela nos meus braços. Estava passando minhas mãos no seu corpo enquanto sentia o gosto dos seus lábios carnudos. Ela levou suas mãos em minha nuca e pude sentir seus dedos tocando os meus cabelos, envolvida no nosso beijo. Aos poucos, fui explorando cada centímetro do corpo dela com minhas mãos, sentindo sua pele macia e quente. Ela também se entregava ao momento, correspondendo aos meus beijos com paixão e desejo. Não podia mais esperar. Precisava sentir aquele corpo! Meu p*u já estava pronto e não podia mais esperar. Á levo até a sua cama e em seguida a jogo, que solta um grito. Ergo a minha mão para seus lábios e peço para ela fazer silêncio, que sacudiu a cabeça concordando. Lentamente, começo a beijar seu pescoço, descendo até seus s***s, os acariciando enquanto ela arqueia as costas de prazer. Minhas mãos continuam a explorar seu corpo, descendo pela sua barriga e chegando em sua i********e, que já está molhada e pronta para mim. E de repente ouvimos um barulho, parecia toque de celular. Ignorei completamente, estava ocupado com aquela morena gostosa. Porém, ela me afasta e levanta-se da cama. Olho para ela não entendendo porque estava fazendo aquilo. E também não era hora para atender aquela ligação. Então me sento na beira da cama. Sinto uma certa frustração pela atitude dela, confesso. Seus olhos fixam-se no celular, revelando uma expressão séria e preocupada. Eu presumo que seja algo importante tenha acontecido para interromper o momento íntimo que estávamos compartilhando. Fica um tempo encarando a tela do celular. Depois olha para mim rapidamente e volta sua atenção para o celular. Ergo a testa confuso com aquilo, por que ela não atende? Estou começando a ficar nervoso com aquele silêncio! De repente o celular para de tocar. Suspiro aliviado ao perceber que o celular finalmente parou de tocar. Talvez fosse apenas um engano ou alguém errado que estava tentando entrar em contato. Ainda assim, a curiosidade me dominava e eu me perguntava por que ela não havia atendido. Será que estava evitando minha ligação de propósito? Esses pensamentos começaram a me deixar ainda mais nervoso. Finalmente ela saiu de perto da mochila e se aproximou da cama. Ia sentar ao meu lado, mas deixou o celular na escrivaninha. Depois sentou-se. Quando ia perguntar quem era no celular, ele volta a tocar. Imediatamente, deu um salto e foi até a escrivaninha para pegar o celular. Mais uma vez, ficou encarando a tela do celular. Aquilo vai me deixando bastante nervoso. Eu tinha tantas perguntas na ponta da língua e a urgência crescente em obter respostas só aumentava minha ansiedade. O silêncio pairava no quarto enquanto ela continuava em seu estranho transe com o telefone. Eu me sentia completamente impaciente e frustrado. Finalmente, parou de tocar e voltou sua atenção para mim. Seus olhos encontraram os meus e pude ver um vislumbre de preocupação em seu rosto. Talvez eu nunca descobrisse com certeza quem estava do outro lado da linha naqueles momentos tensos. Respirei fundo para controlar o nervosismo que ainda estava ali. Não conseguia entender como uma coisa boba como uma ligação de celular poderia me afetar tanto. Mesmo assim precisava tirar alguma satisfação. Quem diabos era pra ficar ligando, ainda mais nessa hora? ― Sophia, quem estava ligando pra você? ― Pergunto, fazendo ela se virar ficando de frente para mim. Ela desviou o cenho para o lado. Ela suspirou antes de me responder. ― Era um número desconhecido, só isso. Fico aliviado ao ouvir sua explicação, mesmo assim sinto uma preocupação. O telefone volta a tocar. Que merda! Me enfureci com aquela situação chata, não deixo ela atender e eu mesmo pego o celular. Em seguida me afastei e atendi. Quando ouço a voz do outro lado da linha é uma voz masculina. ― Alô? Sophia é você? Finalmente atendeu esse celular! ― Olho para ela que em seguida desviou o olhar. Que merda é aquela? Me afasto dela. Meu sangue estava fervendo com aquela situação. ― Quem é você e o que quer com Sophia? ―Indago alterando minha voz. Tomás Que droga! De novo chama e não atende. Será que esse é o número que ela tinha me dado para ligar pra ela. Pego o papel que tinha me entregado lá no mercado semanas atrás. Dou uma olhada no papel que estava dobrado. Vendo aqui, claramente o número escrito. Parece ser o que estava discando, mas não tive resposta. Vou tentar mais uma vez. Enquanto espero resposta do outro lado da linha, evito pensar nas piores coisas. E vem na minha mente os momentos bons que tivemos, mesmo naquela porcaria de restaurante do senhor Joaquim. Só de pensar nesse velho babaca me dá raiva! Isso tudo é culpa daquele merda! Se ele não tivesse demitido a Sophia, não estaria nessa situação. De repente, olho para a tela do celular e noto que alguém atendeu a ligação. Que bom! De tantas tentativas vou poder finalmente falar com a Sophia. ― Alô? Sophia é você? Finalmente atendeu esse celular! ― Menciono,com um tom de alívio em minha voz, indo para minha cama e me sentando após um dia exaustivo. A voz do outro lado da linha, no entanto, me deixa desconfortável, não era a voz que eu esperava ouvir. ― Quem é você e o que quer com Sophia? ― Questiona, asperamente, tentando disfarçar minha preocupação. Minha mente começa a imaginar todas as possibilidades negativas enquanto espero pela resposta.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD