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a vida de uma criança perdida

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Blurb

venho contar um pouco da história da minha vida através desse livro

personagem principal com nome de Deborah passará por alguns desafios na vida

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capítulo 1 o início
No ano de 2000 quando minha mãe deu a luz uma menina,a vida dela se transformou, sim essa menina era eu, me chamo Deborah,tenho 21 anos de idade e lembro de tudo como se fosse ontem. Minha mãe era feliz morava numa cidadezinha com poucos habitantes, uma roça mesmo e com 4 filhos que ela criou praticamente sozinha por cada um ser de um pai diferente, sou a mais nova entre meus irmãos e sinto no fundo do meu peito que eles foram mais desejados por ela. Minha vida até meus 5 anos de idade era perfeita até que minha mãe conheceu meu padrasto que no início não era uma boa pessoa, ele usava drogas e andava armado pela casa toda, não tinha coragem de sair na porta se não tivesse com uma p*****a na mão. Ele viu o perigo que estava trazendo para minha mãe,meus irmãos e Lógico para mim também, então resolveu se entregar pra polícia,assumir seus crimes e responder por eles,mais aí descobri que ele teria que responder o processo na cadeia ele resolveu fugir pois lá dentro seria certo sua morte,e é aí que minha vida começa a dar errado,após descobrir que ele teria que fugir ele contou pra minha mãe que nem se quer pensou que ainda tinha seus filhos pra cuidar ela só juntou as coisas e foi embora,pelo menos era isso que eu escutei até meus 15 anos de idade,porém isso vou contar mais pra frente. Eles fugiram numa noite, deixando apenas um recado pra família.. "tivemos que sair às pressa, só peço que cuidem de vocês" eu era muito nova pra entender o que tava acontecendo mas entendi perfeitamente que minha mãe acabou indo embora e deixando uma p**a responsa nas costas de minha irmã mais velha,Diana. No início a gente ficava na casa da nossa vozinha porém ela tbm não tinha condições pois já cuidava dos netos da minha tia que foi embora pra fora do Brasil,então eu e meu irmão que somos do filhos do mesmo pai fomos mandado para Belo Horizonte para ele cuidar da gente pois não teriam mais condições de deixar a gente naquela situação,sem roupas direito pra vestir,se os vizinhos oferecessem alimento a gente comia caso contrário a gente ficava com fome o dia todo. Morar com meu pai parecia ser uma boa ideia,porém ele conheceu uma mulher durante os anos separado da minha mãe que era o capeta em forma de gente,porém fingia muito bem pra ele não perceber. Quando chegamos na casa dele fomos muito bem recebidos porém só dela olhar pra mim ela se fechava toda nem olhava na minha cara direito e eu pensava..."será que eu fiz alguma coisa "... mais eu não tinha feito,ela só decidiu que não ia gostar de mim e pronto. Dia seguinte quando chegamos em BH,vi meu pai e ela brigando e logo em seguida meu pai arrumando minhas coisas no quarto que eu dividia com a filha dela e logo em seguida pegou as coisas do meu irmão e também colocou numa mala,eu vendo aquilo resolvi me aproximar e perguntar... -pai,onde vamos? vamos viajar? -Nao Deborah vou levar vc e Daniel para morar com minha mãe,sua madrasta tem filhos demais e vocês deixam ela estressada demais. Não sei bem o porquê disso só não falei mais nada,fiquei triste somente. Chegamos na casa de vó ele só entregou as coisas e chamou ela num canto para conversar,só escutei ela falando.. " São seus filhos,tem certeza disso?" e ele simplesmente respondeu que não dava pra ficar com a gente que ele já tinha responsabilidade demais. Vó criava muito bem meu irmão e eu,ela fazia de tudo para que não nos faltasse nada,porém nem todos na família concordava com isso e viviam jogando na nossa cara que estávamos ali de favor que era muito mais que nossa obrigação ajudar em casa. Em 2007 lembro bem do dia que minha vó chamou eu e meu irmão e falou que teríamos que cooperar pra que as coisas não piorasse,ela dividiu as tarefas de casa para nós dois e falou que faríamos no período depois da escola e que eu teria que aprender muita coisa por causa da pressão que meus tios estava colocando nela, meu irmão e eu concordamos com tudo que ela falou e assim foi feito. Eu aos 7 anos de idade não tinha mais infância,pra poder brincar tiramos que terminar as tarefas de casa,os deveres de escola e ajudar a vó com o que ela pedisse,porém ela pedia só pra mim tarefas além do que já tinha pra fazer, ajudava ela com maior prazer do mundo porém quando eu ia brincar ou fazer algo para mim mesma eu era barrada pelos meus tios,tudo para mim tinha um certo limite,porém meu irmão começou ser tratado de forma diferente,eles levavam meu irmão para sair,chamavam meu irmão para fazer coisas legais e eu sempre ficava e como minha vó sentia por tudo que eles faziam comigo me deixava ficar no computador jogando. Quando completei 10 anos de idade,minha vó começou a viajar com meu avô,ela sempre deixava algo fácil na geladeira para fazer almoço pois sabia que eu não cozinhava bem,eu tinha que fazer almoço para meus tios que alguns deles sendo casados e outros ainda morava com ela eles não deixavam de almoçar lá,eu cozinhava para mais de 7 pessoas. Aos meus 11 anos,eu estava tão cansada de tudo que resolvi procurar meu pai,pedir ele uma chance de morar com ele e mostrar que eu poderia ser diferente e tentar fazer minha madrasta gostar de mim,ele aceitou buscou minhas coisas e me levou pra casa dele,cheguei arrumei minhas coisas e fui perguntar a ela o que eu podia fazer para ajudar em casa, ela virou as costas e foi falar com ele, quando vejo meu pai vindo em minha direção com raiva e o chinelo na mão,ele nem me falou o que aconteceu só me bateu por longo 10 minutos isso me deixou péssima por eu não ter feito nada a ela. Dia seguinte quando cheguei da escola,troquei de roupa,fui almoçar e não tinha sobrado comida para mim ela me entregou um pacote de miojo e falou que por enquanto eu comeria aquilo,não falei nada só peguei e fiz. Meu pai trabalhava muito durante a noite então dormia durante a manhã quase não via o que tava acontecendo porém eu continuei tentando melhorar porém ela só me odiava,acabei tendo que voltar para casa de minha vó.

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