capítulo 17

1513 Words
Deena's POV Depois de Sam ter me deixado, na verdade, ter deixado a minha calcinha em um estado deplorável, eu subi para o banheiro do andar abandonado e... hm, resolvi a situação. A cena dela me empurrando contra a parede, seus beijos em meu pescoço, a pressão que ela fazia em meu centro... Quanto mais eu pensava nisso, mais excitada eu ficava, então apenas deslizei um dedo dentro de mim mesma, e me segurei para não gemer. Me apoiei na porta da cabine que me tranquei, e consegui sentir o meu clímax chegando quando minha respiração começou a ficar mais ofegante. Pensei em Sam gemendo meu nome e não aguentei, me desmanchei em meus próprios dedos. Me limpei e desci de volta à sala. Droga, faltam 5 min para a aula acabar, com certeza o professor vai brigar comigo! Será que eu volto, ou só espero acabar mesmo? Decido esperar do lado de fora, sinalizando para Kate pegar as minhas coisas quando saísse da sala. Quando o sinal toca, todos saem da sala, e eu espero meus amigos encostada na parede. - Por que você não voltou para a sala? - Kate perguntou, me dando minha mochila e me encarando com um olhar confuso. - Eu vi que você e a Sam saíram, e com certeza vocês se pegaram no banheiro, mas depois disso ela voltou e você não. - Ah, eu tinha que resolver uns negócios ai. - eu digo, olhando para baixo para ela não perceber. - Aham, sei Deena Johnson. - ela diz. Simon aparece do meu lado com aquela cara de feliz dele. - E ai? Por que não voltou para a aula depois dos pegas com a Sam? Foi b*******a punheta para finalizar com chave de ouro? - ele perguntou, na maior naturalidade. - Claro que não, seu nojento. - eu falo, mas acabo ficando vermelha e sei que eles vão descobrir, que merda. - Caramba, a Dee Dee mandou ver hoje! - ele falou, me abraçando. Tento sair daquele contato físico desnecessário me debatendo, mas esse filha da mãe me deu um abraço de urso que me deixou imobilizada. Kate ria de tudo, como se eu não estivesse sendo feita de vítima aqui. Quando Simon finalmente me solta, bagunçando meu cabelo logo depois só para me deixar mais brava ainda, andamos juntos até a próxima aula, que foi um saco. As outras aulas passaram bem rápido, e quando eu fui ver já era hora do almoço, que eu estou começando a odiar, já que sempre tenho que assistir o i****a problemático do Phillip tentar flertar com a Sam. Engoli todo o sentimento r**m que estava sentindo e me sentei com meus amigos, esperando a Sam entrar no refeitório para nós nos olharmos, trocando sorrisos por alguns minutos até Phillip chegar. Esperei uns 15 minutos, mas ela não apareceu. E sabe quem também não apareceu? Aquele p*u no cu. Estava me mordendo de ciúmes, mas apenas fiquei quieta o almoço inteiro, tentando não abrir a boca para não brigar com meus amigos, que acho que perceberam meu m*l humor. Quando o horário do almoço acabou, a próxima aula era química, a qual eu sou dupla da Sam. Isso vai ser difícil. Vou tentar não me estressar mas eu já estou bem p**a. Entro na sala sentando na mesa do fundo, esperando a bonita chegar, o que não demora muito. Sam entrou meio encolhida, pelo menos já sabe a merda que fez. Eu olho para minhas mãos e espero ela vir até mim e sentar do meu lado. Ainda não tinha muita gente na sala, o que fez parecer como se só nós duas estivéssemos no ambiente. Sam senta do meu lado, chegando mais pra perto de mim com o seu banco. Penso em me afastar, mas fiquei com preguiça, então apenas continuei olhando para as minhas mãos como se elas fossem a coisa mais interessante do mundo. - Não vai falar comigo? - ela perguntou, segurando a minha mão. Respiro fundo, batalhando contra mim mesma para ficar calma. O negócio é que eu nem estava mais brava, sabe? Só triste mesmo. O fato de ela preferir passar o almoço com aquele filha da p**a bastardo me machucou, será que ela gosta de mim mesmo? Ou era tudo faixada? Estou confusa pra c*****o. - Dee, não aconteceu nada, eu juro. - ela disse, tentando fazer com que eu olhasse para ela, mas eu continuei com o rosto virado para o lado oposto. - Fala comigo, por favor. O tom de voz dela meio desesperado me deixou meio desestabilizada, mas segui firme na ideia de ignorá-la, só não sei até quando vou aguentar. Ela suspira, mais continua com sua mão na minha enquanto cada vez mais pessoas vão chegando na sala. - Por favor, Deena, olha pra mim. Eu não tô aguentando te ver assim. - ela diz isso, e levanta meu rosto com o dedo até nossos olhares se encontrarem. Meus olhos estavam meio marejados só de pensar nela com ele, mas fico olhando para baixo para tentar fazer com que ela não perceba. Infelizmente, Sam percebe, e dá um aperto em minha mão, agora a puxando para debaixo da mesa, já que algumas pessoas da sala já estavam começando a encarar. Ela entrelaça nossos dedos, e fala, com a voz meio trêmula: - Me desculpa, de verdade, eu não queria te magoar. É só que todas as minhas amigas estavam esperando que eu goste do Phillip, e se eu não quiser nada com ele, elas vão achar suspeito, e por enquanto eu ainda não me sinto pronta para sair do armário. - ela fala, bem baixinho, acariciando minha mão. - Você gosta dele, né? Pode dizer, Sam. - eu falo, olhando para baixo. - Não! - ela diz, meio alto, o que faz algumas pessoas olharem para nós. - Eu só quero você, Deena, eu prometo que não gosto dele. Eu estou apaixonada por você. Por favor, acredita em mim. - Sam, você sabe o quão r**m é ver a garota que você gosta conversando com um menino que gosta dela, e ela ainda por cima dá corda? Você realmente acha que eu consigo ficar de boa com isso? Você ficaria? Agora ela olha para baixo, envergonhada. - Eu sei que é difícil, mas eu vou contar pra ele que não quero nada, ok? Eu juro, só por favor não para de falar comigo. - ela diz, quase suplicante. - Quando você vai falar com ele? - eu pergunto, me acalmando um pouco. - Na sexta. Ele me chamou para ir no cinema e... - E VOCÊ ACEITOU?! - eu digo, incrédula. Ela olha para o professor que estava se acomodando na frente do quadro, e me puxa até ele, dizendo: -Oi professor, a Deena está com uma dor de cabeça, posso levar ela na enfermaria? - Vão logo. - ele diz, seco. Sam me puxa para fora da sala, com nossos dedos entrelaçados, e percebo que ela está indo até o banheiro. Ela me encosta no balcão da pia, enquanto eu cruzo meus braços e olho para qualquer lugar que não seja ela. - Me desculpa, eu não sei por quê eu aceitei, é que as meninas fizeram tanta pressão em mim, e acho que Megan já suspeita da gente... Eu realmente não posso deixar elas descobrirem, Deena. - ela diz, andando de um lado para outro, parecendo aflita. - Mas por que seria tão r**m se elas descobrissem? - eu pergunto, ainda triste. - Porque isso chegaria na minha mãe, que eu tenho que certeza que vai me expulsar de casa. Olha, eu não te contei isso, mas meus pais provavelmente vão se divorciar, eles tem brigado o dia inteiro, e agora a minha mãe está sempre de m*l humor. Ela sempre fala que eu sou insuportável e que ninguém nunca vai me amar, mas eu só queria deixar ela orgulhosa... - ela fala, e começa a chorar bastante. Olho para Sam com vontade de ir abraça-la, será? Meu coração se quebra quando a vejo nesse estado. - Eu não posso te perder, por favor. - ela fala, com o rosto molhado pelas lágrimas que caiam aos montes. Aquilo foi a gota d'água para mim, eu cheguei mais perto dela e a abracei com força. Ela logo escondeu seu rosto na curvatura do meu pescoço, ainda chorando. - Tá tudo bem, pode chorar. - eu falo, fazendo carinho em seus cabelos loiros e macios. - N-não tá t-tudo bem. - ela diz, soluçando. - Você v-vai querer parar de f-falar comigo e... - Eu não vou parar de falar contigo, Sam. - Não vai? - ela pergunta, levantando o rosto para me olhar. - Não, você é fofa demais, eu não consigo. - eu digo, sorrindo para ela. Ela sorri fraco, e diz, me olhando profundamente: - Você é a única no meu coração, Deena Johnson. - Só me promete que vai falar com ele, ok? - eu falo, ainda meio hesitante. - Eu prometo. - ela responde com firmeza, fazendo eu me tranquilizar mais.
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