RD . . . Sangue do mesmo sangue... e mesmo assim teve coragem de levantar a mão pra Rayssa. Pior, quase tirou a vida do bebê dela. Eu devia ter arrancado tua alma ali mesmo, Camile. Mas agora tu vai pagar. Vai pagar até o último fio do teu cabelo por cada lágrima da minha pretinha. A sala tá escura, só uma lâmpada pendurada balançando no teto, piscando. Camile tá amarrada numa cadeira, os braços presos nas costas, o tornozelo estourado de tanto se debater. Ainda tá com o rosto inchado da surra que levou quando caiu nas minhas mãos. Mas isso foi só o aquecimento. Camile: Tio... p-por favor... RD: Não me chama de tio, não. Tu perdeu esse direito no segundo que encostou na Rayssa. Caminho devagar, cada passo meu ecoa na sala silenciosa. Na minha mão, uma marreta pequena. Não pra matar. S

