Rayssa . . . Me arrumo toda lindinha e vou de moto pra casa da minha vó deixar a Rafaela lá. A garota cismou que queria porque queria dormir lá hoje, e minha mãe — como já queria se livrar da praguinha — deixou. Falando nela, até agora não recebi notícia. Tentei falar com meu pai, mas ele nem respondeu minha mensagem. Ainda tá puto comigo, aquele corno desgraçado. Nem entro na casa da minha vó, porque sei que a velha vai pesar na minha mente. Só abro o portão, deixo a Rafaela no quintal e mando ela entrar. Vou embora assim que a pilantra grita lá de dentro dizendo que entrou. Volto pra casa e fico esperando meu Uber chegar — vulgo Nandin. Rayssa: Boa noite, preto azedo! — falo assim que entro no carro, e Nandin só faz um sinal com a cabeça. Reviro os olhos pra palhaçada dele e xingo o

