— Eu não dei a ele seu número. Eu dei a ele seu sobrenome.
— Eles são quase a mesma coisa— eu assobio. — Um cara tão rico provavelmente pode obter qualquer informação em um estalar de dedos. Por que você faria uma coisa dessas?
— Achei que estava fazendo uma boa ação.
— Ele pode estar tão desequilibrado que vai invadir meu apartamento e roubar minha calcinha!
— Acho que ele quer arrancar sua calcinha, não roubá-la— Carrie ri até eu fazer uma careta para ela. — Não fique muito chateado com Madonna. George Vedder pode ser sua alma gêmea— A mulher para sua esteira e solta um suspiro.
— Desculpe por atrapalhar sua conversa, mas você disse George Vedder? — a mulher pergunta.
— Sim. Você já ouviu falar dele?
— Você poderia dizer isso. Uma de minhas amigas teve uma coisinha com ele, e de acordo com ela não foi a única coisinha, se você entende o que quero dizer. Ela disse que se sentia como se estivesse jogando um jogo de procure a minhoquinha.
— Sério? Parece um cara bem dotado— comenta Madonna. Eu quero dizer a ela que ela está certa. Eu tive minha mão na parte em questão, e definitivamente não foi pouco. O mero pensamento disso envia um calor pelo meu corpo. Talvez a amiga dessa mulher fosse amarga e mentiu.
— Ela também disse que ele não era um bom amante— Ela sai da esteira e pega sua bolsa do chão. — Eu tenho que ir, mas foi bom conversar com você!
— É. Você também... hum..— gaguejo.
— Rebecca— ela responde antes de se afastar.
Uma vez que estou em casa, coloco meu pijama e vou para o meu quarto para trabalhar um pouco mais nos gráficos para o trabalho. Sento-me na cama e deixo meus olhos vagarem para as rosas que estão colocadas na minha cômoda. Eu poderia tê-los jogado fora, mas algo me impediu de fazê-lo. Até guardei o cartão. A melhor coisa a fazer seria ligar para ele para agradecer pelas rosas. Um obrigado não significa que estou cedendo.
— Eu também posso— digo para mim mesma enquanto me levanto e pego o cartão. Pego meu telefone e disco o número. Ele toca várias vezes, e estou prestes a desligar quando ouço sua voz.
— Você recebeu minhas flores? — ele pergunta sem nem dizer olá.
— Eu recebi, e elas são adoráveis. Obrigada.
— De nada. Pensei em enviar uma dúzia comum, mas não há nada de comum em você.
— Já que você já sabia que era eu, suponho que você saiba meu número junto com onde eu trabalho— eu digo, me acomodando na cama.
— Você está certa— ele ri. — Eu prometo que não sou um perseguidor. Sou apenas um homem que quer conhecer você melhor.
— Talvez eu não queira te conhecer melhor— eu digo brincando.
— Isso não é verdade. Suas palavras podem dizer isso, mas o tom dessas palavras me diz o contrário. Você está tão intrigada por mim quanto eu por você— Deito-me no travesseiro e suspiro. — Eu estou o que?
— Não está?
— Olha estou trabalhando e...
— Onde você está fazendo esse trabalho? — ele pergunta.
— Na minha cama— eu respondo.
— Você numa cama e eu tão longe. Eu estava apenas imaginando você na sua cama. Na verdade, eu estava me imaginando na sua cama com você. A visão me deixa duro— Sinto minha calcinha umedecendo. — Desculpe por ser tão franco, mas eu quero você pra c*****o.
— As pessoas no inferno querem água gelada, mas não há nada que você possa fazer sobre isso!
— Tem aquela boca que eu gosto tanto. Bem, eu não vou ficar com você agora, mas não me despreze tão rápido. Boa noite.
— Noite.