Capítulo 4

652 Words
— Eu não dei a ele seu número. Eu dei a ele seu sobrenome. — Eles são quase a mesma coisa— eu assobio. — Um cara tão rico provavelmente pode obter qualquer informação em um estalar de dedos. Por que você faria uma coisa dessas? — Achei que estava fazendo uma boa ação. — Ele pode estar tão desequilibrado que vai invadir meu apartamento e roubar minha calcinha! — Acho que ele quer arrancar sua calcinha, não roubá-la— Carrie ri até eu fazer uma careta para ela. — Não fique muito chateado com Madonna. George Vedder pode ser sua alma gêmea— A mulher para sua esteira e solta um suspiro. — Desculpe por atrapalhar sua conversa, mas você disse George Vedder? — a mulher pergunta. — Sim. Você já ouviu falar dele? — Você poderia dizer isso. Uma de minhas amigas teve uma coisinha com ele, e de acordo com ela não foi a única coisinha, se você entende o que quero dizer. Ela disse que se sentia como se estivesse jogando um jogo de procure a minhoquinha. — Sério? Parece um cara bem dotado— comenta Madonna. Eu quero dizer a ela que ela está certa. Eu tive minha mão na parte em questão, e definitivamente não foi pouco. O mero pensamento disso envia um calor pelo meu corpo. Talvez a amiga dessa mulher fosse amarga e mentiu. — Ela também disse que ele não era um bom amante— Ela sai da esteira e pega sua bolsa do chão. — Eu tenho que ir, mas foi bom conversar com você! — É. Você também... hum..— gaguejo. — Rebecca— ela responde antes de se afastar. Uma vez que estou em casa, coloco meu pijama e vou para o meu quarto para trabalhar um pouco mais nos gráficos para o trabalho. Sento-me na cama e deixo meus olhos vagarem para as rosas que estão colocadas na minha cômoda. Eu poderia tê-los jogado fora, mas algo me impediu de fazê-lo. Até guardei o cartão. A melhor coisa a fazer seria ligar para ele para agradecer pelas rosas. Um obrigado não significa que estou cedendo. — Eu também posso— digo para mim mesma enquanto me levanto e pego o cartão. Pego meu telefone e disco o número. Ele toca várias vezes, e estou prestes a desligar quando ouço sua voz. — Você recebeu minhas flores? — ele pergunta sem nem dizer olá. — Eu recebi, e elas são adoráveis. Obrigada. — De nada. Pensei em enviar uma dúzia comum, mas não há nada de comum em você. — Já que você já sabia que era eu, suponho que você saiba meu número junto com onde eu trabalho— eu digo, me acomodando na cama. — Você está certa— ele ri. — Eu prometo que não sou um perseguidor. Sou apenas um homem que quer conhecer você melhor. — Talvez eu não queira te conhecer melhor— eu digo brincando. — Isso não é verdade. Suas palavras podem dizer isso, mas o tom dessas palavras me diz o contrário. Você está tão intrigada por mim quanto eu por você— Deito-me no travesseiro e suspiro. — Eu estou o que? — Não está? — Olha estou trabalhando e... — Onde você está fazendo esse trabalho? — ele pergunta. — Na minha cama— eu respondo. — Você numa cama e eu tão longe. Eu estava apenas imaginando você na sua cama. Na verdade, eu estava me imaginando na sua cama com você. A visão me deixa duro— Sinto minha calcinha umedecendo. — Desculpe por ser tão franco, mas eu quero você pra c*****o. — As pessoas no inferno querem água gelada, mas não há nada que você possa fazer sobre isso! — Tem aquela boca que eu gosto tanto. Bem, eu não vou ficar com você agora, mas não me despreze tão rápido. Boa noite. — Noite.
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