Cartas na mesa

1626 Words
Samara esperou sua respiração se normalizar. Não estava entendendo nada do que tinha acontecido ali hoje. Enquanto tentava respirar, olhou de relance e o viu apoiado num braço, olhando para ela enquanto brincava com seus cabelos com a outra mão. Não queria forçar mais seu cérebro a pensar naquilo, então lhe perguntou. — Você vai primeiro ou eu? Queria ir pro chuveiro se lavar e pensar no que estava acontecendo com os dois e o que foi tudo aquilo Ele resmungou que ela poderia ir e ela saiu correndo pro banheiro. Ligou o chuveiro, e entrou debaixo. E só aí teve um pensamento. Seu DIU tinha sido retirado há alguns meses, não quis colocar outro pq estava divorciada e queria pensar mais sobre fazer uma laqueadura. Pensou que se voltasse a f********o com o Júnior ou qualquer outra pessoa, usaria preservativo até se resolver. Mas acabaram de fazer um sexo estranho e não usaram nada. Definitivamente, não ia passar por aquilo de novo! Mas não teve tempo de pensar muito no ocorrido. Com a cabeça encostada na parede enquanto a água caia, não percebeu que ele entrou no chuveiro com ela, até que suas mãos gigantes se apossaram dos seus s***s enquanto o m****o dele, já ereto, se pressionava contra sua i********e por trás. Ela tentou se virar, mas ele a impediu e começou beijar seu pescoço Ela queria perguntar o que estava acontecendo com ele, mas ele a penetrou e ela se esqueceu até de seu nome enquanto rebolava em seu p*u e se descobriu gozando mais uma vez, em pé debaixo do chuveiro Quando terminou, se virou lentamente para ele, desligou o chuveiro e se abaixou. Ele tentou impedi-la e ela apenas olhou pra ele repreensiva. Ele se rendeu e então ela começou a suga-lo, primeiro lentamente e depois voraz. Ele não resistiu muito tempo, então a puxou do chão de uma vez, a impulsionou para cima. Ela entrelaçou suas penas em sua cintura e ele a penetrou, enquanto gentilmente a coloca contra a parede para dar mais firmeza em seus movimentos. Ela não aguentou. Nunca se sentiu tão exposta e aquilo era deliciosamente torturante. Então começou a quicar. Ele fez o máximo que pôde, mas quando sentiu que ela não estava mais aguentando, apoiou a cabeça dela em seu ombro e disse: eu te amo e gozou violentamente junto com ela. Quando ela recuperou a respiração, ele a soltou no chão e sem dizer mais nada, religou o chuveiro e começou a ensaboá-la. Ninguém disse uma palavra. Junior tinha medo de que a aura de romantismo fosse quebrada com palavras. Samara estava com a mente vazia, não conseguia sequer pensar no significado do que tinha ouvido ou vivido naquela noite. Quando ele terminou com o banho dela, lavou-se rapidamente, entregou-lhe uma toalha. Ela quieta estava, quieta continuou e ficou apenas olhando para a toalha estendida. Junior a conhecia bem demais, para saber que ela estava tentando processar as mudanças e o eu te amo. Ele sabia que partiu para o tudo ou nada e não poderia recuar naquele momento. Então, em tom casual lhe disse: —Você não pode ficar aqui no banheiro pingando. Quer que eu lhe enxugue? Ela saiu do transe imediatamente e se assustou com a atitude dele. Já estava desconfortável por ele ter dito que a amava e lhe dado banho. Seria o cúmulo da humilhação se ele a enxugasse. Pegou a toalha apressadamente e começou a se enxugar. Pense, Samara. Pense. Você precisa saber o que dizer agora. Pense por favor... —Com medo de mim, Sam? —Por que teria? Só achei estranho, você nunca agiu dessa forma antes — Já ouviu a palavra "carinho"? Tenho a impressão que ninguém nunca a usou com você. Ele falou e saiu do banheiro, pra dar impacto. Precisaria de tudo o que pudesse, ou ela fugiria e nunca mais voltaria. Não podia perdê-la. Samara foi atrás dele enrolada na toalha e já sabia o que fazer. Tinha bastante experiência com as excentricidades de todo tipo de celebridade. Saberia lidar com isso. Se revestiu da profissional que sempre foi, o encontrou colocando uma camisa limpa. Ele estava de calça de moletom e ela não pode deixar de admirar seu corpo. Que n***o lindo, meu Deus! Foco, Samara! —Então, estou com fome... —Vou pedir alguma coisa pra gente comer —Eu estava pensando naquele lanche monstro que a gente come de vez em quando... Ele olhou pra ela e deu um sorriso —Sim, sei. Aquele que não tem entrega e eu levaria mais de uma hora pra buscar e voltar? —Se você estiver muito cansado, eu vou. De moto é rapidinho — ela respondeu com cara inocente. Ela precisava sair de lá, ou pelo menos conversar com a Ana. Sozinha, perto dele, não conseguiria — Esqueça bebê, você não sai daqui. Podemos comer outra coisa hoje. Outro dia vamos os dois lá comer. — Mas eu quero aquele lanche — ela falou, se fazendo de zangada Ele pegou o telefone dele, discou um número e colocou no viva voz Quando Sean, o assessor dele atendeu com voz apavorada, ele o acalmou. — Tudo bem, Sean. Não é nenhuma emergência. Preciso de um favor, apenas… Samara não acreditou que ele tivesse feito aquilo. Pegou seu celular e foi olhar as horas. Mais de meia noite. Não era possível que ele acordou seu assessor apenas para buscar um lanche pra ela Quando ele desligou, irritada ela disse: — Você simplesmente enlouqueceu? O menino vai chegar em casa de volta mais de duas da manhã, porque você fez essa maldade com ele? — Dei o dia de folga amanhã para compensar o transtorno. Ele ficou muito feliz. — Tudo isso só pra não ir até lá? — Seu desejo é uma ordem. — Para com isso, Júnior. Você não precisa me impressionar . Nos conhecemos bem demais para você não precisar usar esses truques comigo Junior ficou furioso por um segundo — Que truques? — Esses que você usa para impressionar as mulheres com quem sai. — Pois chega, mocinha. Não, você não vai embora fugindo. Não, você não vai aproveitar minha saída para ligar pra sua amiga maluquete. Não, você não vai fugir de a gente colocar todos os pingos nos is. Não era o que você queria? Que seja feita sua vontade Samara ponderou por um segundo. Eles se conheciam muito bem mesmo. Então, melhor não medir forças com um CEO poderoso acostumado a negociar — Ok, senhor todo poderoso. Pode me dizer o que vai fazer da sua vida amanhã sem assessor? — Não vou trabalhar amanhã. Já deixei tudo organizado para ficarmos três dias fora. Vamos pra praia. Por um segundo, seu coração doeu. É claro que ele tinha preparado um fim de semana romântico para uma das mulheres que ele saia. Será que iria morar com mais uma? Ela nunca o viu perder um dia de serviço, então essa deveria ser muito importante. Será que com essa finalmente ele se casaria? — Que interessante. Posso saber com quem vai a praia? Ele não entendeu a pergunta. Sabe que Samara não é burra e nem inocente. — Eu disse nós. Você e eu — Eu? Que diabos eu vou fazer na praia? E desde quando você planeja três dias da minha vida. Tomou vinho estragado? — Você vai comigo e pronto. Você escolhe se quer se preparar e avisar os outros, ou se apenas vai sequestrada Ele nunca falou assim com ela. O que deu na cabeça dele? —Junior, o que está acontecendo? Você não é assim, está agindo comigo como com seus subordinados. Quem te deu o direito repentino de me dizer o que posso fazer? — Minha impaciência — ele respondeu carrancudo. — Continuo não entendendo. Porque está impaciente comigo? — Por que você é uma das mulheres mais inteligentes que eu conheço. Resolve tudo da vida de todo mundo, todos os problemas. Mas quando se trata de si própria, bate no peito e diz que ninguém te diz o que fazer. E isso está acabando com sua vida. Hoje você vai comer e dormir, depois de descansada, teremos três dias na praia pra conversarmos e resolvermos tudo. Quando voltarmos, se você não quiser casar comigo, eu sumo da sua vida e você não terá mais notícias minhas, ok? — Casar com você? Tomou mesmo vinho estragado! Eu vim aqui pra colocar um ponto final em nossa história. — É mesmo? E acabou embolada comigo na cama e no chuveiro. Nesse momento a campainha tocou, e ele foi atender deixando uma Samara boquiaberta. Quando voltou, ela ameaçou dizer qualquer coisa que ele não permitiu — Amanhã, Sam. Coma e descanse. Enquanto descansar, pense e enumere todos os motivos para me deixar. Aliás, vá mais além, pense em todos os motivos porque nunca me considerou desde o início e se casou com aquele idiöta. Depois conversamos Dito isso, ele serviu os lanches e comeram no mais absoluto silêncio. Ele sabia que ela estava chocada, mas precisava esclarecer tudo ou não conseguiria mais viver. Olhou pra ela e viu que estava com molho no canto da boca. Ele limpou docemente e sorriu pra ela — Eu tenho uma exigência também. Ele riu de gargalhar. É claro que tinha, ele estava até estranhando o silêncio anormal dela — Pode dizer. — Não quero sair daqui. O que vamos conversar que não pode ser aqui em sua casa? — Ok. Sem problemas. Vamos conversar aqui se você se sente mais à vontade para fugir se as coisas esquentarem. Mas tem uma coisa que você precisa saber. — Ela o questionou com o olhar e ele prosseguiu — Sua casa. Ela está em seu nome há muito tempo
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