Dominic:
Acabei dando ouvidos ao i****a do meu amigo, agora estou aqui desembarcando no Brasil, em uma cidade chamada Rio Grande Sul, com destino a outra cidade de nome Gramado.
Não disse nada ao Henrique, tudo que eu menos quero agora é ele no meu pé, se metendo em minha vida.
Cheguei às 10:00 da manhã. O meu plano era chegar um dia antes dela. Mas, mamãe fez um jantar para todos os nossos funcionários e seus familiares. Todo ano ela fazia com o papai e esse ano tive que estar presente.
Agora estou aqui andando de um lado para outro, a espera da pessoa que viria me buscar. Minutos depois, avistei um homem com uma placa e o meu nome escrito nela. Ele aparenta ser, mas novo que eu, alguns anos.
Fui até ele e parei em sua frente, então ele diz:
— Senhor, Dominic Collins. Seja bem-vindo. Desculpa o atraso, senhor, tivemos um imprevisto.
Assenti que sim e seguimos para o carro, ele abriu a porta e eu entrei.
— Espere um momentinho, senhor, tem outra pessoa que também irá conosco. Ele diz, e apenas dou um OK.
[…]
Já eram onze horas da manhã, estava quase saindo do carro, quando a porta foi aberta e por ela entrou uma pessoa. Não virei para ver quem era, até que ouvir uma voz conhecida agradecendo ao motorista.
— Bom dia! Diz uma voz doce e suave. Me virei rapidamente para ter a certeza. — É ela! Meu coração começou a bater aceleradamente, fiquei estático no lugar sem nenhuma reação. Ela franziu a testa e é a coisa, mas fofa, porque seus olhos quase se fecharam, ri por dentro.
— Ele não é brasileiro, senhorita! Diz o motorista.
— Ah! Ela diz.
Não que eu não entenda ou não saiba falar português, nada disso. Estou apenas sem reação e sem acreditar que estamos dividindo o mesmo carro, foi bom não ter pedido exclusividade.
Comecei a observá-la de canto de olho, enquanto ela mexe em seu celular. Sinto seu cheiro gostoso invadir minhas narinas, morango com leite. E a vontade que tenho é de puxá-la para o meu colo, mordê-la e chupá-la.
Meu p*u começou a dar sinal de vida, droga, mil vezes droga!
— Posso tirar minha máscara um pouquinho?
Ela perguntou ao motorista, que pergunta se eu me incomodaria.
Apenas balancei a cabeça negativa.
Então ela se virou para mim e disse:
— Obrigada!
Em inglês, acompanhado de um sorriso lindo, seus dentes brancos e sua boca carnuda.
Que vontade de morder, ficarei louco. Preciso sair desse carro urgente. Digo para mim mesmo em pensamento.
Seguimos em silêncio até chegarmos à entrada da cidade. Ela pede ao motorista para que pare um pouco e tire algumas fotos.
Paramos na entrada da cidade, que, é linda. Ela desce do carro, vai até um canteiro, tira algumas fotos e outras nos enfeites de natal. Só então percebi que ela está usando uma calça bem apertada que mostra bastante as suas coxas grossas. Comecei a ficar vermelho de raiva, que dizer… vermelho eu sou!
Mesmo ela estando de sobretudo, ainda mostra tudo, bati no banco do carro. Para conter a minha raiva que nem sei porquê. Talvez, seja porque ela está, maravilhosa!
Percebi que o motorista não tira os olhos dela, não estou gostando muito dele, está descaradamente babando no que é meu.
Mas que droga de pensamento é esse, Dominic? Perguntei a mim mesmo.
Então, perguntei ao motorista se vai demorar porque estou com um pouco depressa. Mentira, eu quero que ela entre no carro para que ele pare de comê-la com os olhos.
Ele conversa com ela, e logo ela vem com um cara não boa. Me dá uma fuzilada com os olhos e entra batendo a porta. Eu ri, porque ela fica linda emburrada.
É, Henrique tem razão, ela brava! Pensei comigo mesmo.
Por fim, chegamos ao lugar onde ficaremos hospedados. Olhei para o lugar boquiaberto, sem dúvidas nenhuma é um lugar maravilhoso. O clima totalmente serrano e rústico, transmite paz.
Minha pequena tem um bom gosto.
Um rapaz vem nos recepcionar enquanto outra pessoa pega nossas bagagens.
Eles nos dão boas-vindas, seguimos para a recepção, nos identificamos e eles nos dão nossas chaves. Um rapaz vai à nossa frente e nos um pouco mais atrás.
Para minha completa surpresa, seremos vizinhos. Isso só pode ser brincadeira. Pensei comigo mesmo. O chalé dela fica ao lado do meu, não pode ser. Então peguei minhas malas, entrei e bati a porta.
Ouço ela, gritar:
— Grosso!
Se ela soubesse o quanto sou grosso e o quanto a satisfaria, eu a satisfaria. Dei um sorriso malicioso!
Jovânna:
Dia da viagem…
Desembarquei no aeroporto do Rio Grande do Sul e fiquei esperando o moço da plaquinha. Não demora muito, logo vejo uma placa com o meu nome escrito.
Ele me dá Boas-vindas e seguimos para o carro, ele abriu a porta e eu entrei, me surpreendi ao ver um homem, ruivo!
Fiquei surpresa, dei bom dia, mas ele não respondeu. Franzi minha testa, achando-o muito m*l-educado.
Logo, o motorista diz que ele não é brasileiro. Vermelho igual ao camarão, logo vi.
Ri do meu próprio pensamento.
Então, ele me encarou por alguns segundos e a sua cara é de total surpresa.
— Que homem doido! Pensei comigo mesma.
Mas, tenho a impressão de que já o vi antes.
Sem dúvidas alguma, é um belo homem, um pedaço de mau caminho.
Ele está vestido com: uma calça jeans azul-marinho, uma camisa gola alta, sobretudo preto por cima e uma bota estilo exército no pé. Dá para ver que seu porte físico é forte, ele exala masculinidade e cheira a testosterona e tem uma boca perfeita. Ele não está usando máscara.
Balancei a minha cabeça para afastar esses pensamentos impuros.
Peguei meu celular e mandei uma mensagem para minha irmã, se não, meu pai dá um troço achando que o avião caiu comigo!
Uma hora ou outra, pego o seu olhar sobre mim, é nítido que ele nem consegue disfarçar. O motorista nos observa atento, acho que também percebeu.
Me sinto incomodada com a máscara e perguntei ao motorista se posso tirar só um pouquinho, então ele olha para o cara ao meu lado e acho que perguntou se ele não se incomodaria.
Não falo inglês fluente, nem entendo muita coisa. Só mesmo o básico, quem quiser falar comigo que também aprenda a minha língua, oxe! Tô é b***a.
Ele apenas balançou a cabeça negativa. Me virei para agradecê-lo, ele apenas balança a cabeça. Mas que merda, me deu v****************a voadora nele, bem no meio da sua retaguarda. Só sabe balançar a cabeça igual à lagartixa, com esse nariz empinado. Não gostei dele, esse abestalhado.
Seguimos a viagem em um completo silêncio. Peço ao motorista que pare na entrada da cidade para que eu tire algumas fotos, eles apenas assentem com a cabeça.
(…)
Horas depois, estamos na entrada da cidade, o motorista parou e eu desci.
O homem continua a me analisar, quando estou tirando minhas fotos, o senhor, incomodado, dá pressa ao motorista que fala comigo. Então, tirei mais algumas fotos e entrei no carro com a cara não ótima, dei uma fuzilada nele com o olhar, posso sentir ele querer rir. Estreitei meus olhos.
Graças a Deus, que chegamos, desci do carro e fiquei de boca aberta.
Olhei o lugar, a minha volta, vejo ser muito mais lindo pessoalmente.
Um rapaz pegou nossas bagagens, outra pessoa vem nos recepcionar e dá Boas-vindas. Seguimos até a recepção, nos identificamos, pegamos nossas chaves e o rapaz nos conduz até os chalés.
— Vou ser vizinha dessa, lagartixa?
Me perguntei em pensamento. Só pode ser brincadeira. Disse para mim mesma.
O rapaz colocou minha bagagem no chalé, enquanto o ogro entra no dele e bate a porta.
— Grosso! Gritei e o rapaz riu.
Agradeci a ele, dou uma gorjeta e ele vai embora.
Entrei para o chalé e fiquei admirando a pequena casa ou cabana, linda.
Olhei no relógio, são quase três horas, tomarei um banho e dormirei. Tirei um conjunto de moletom da mala, tomei um banho e capotei na cama. Antes de pegar no sono, fiquei pensando no ogro no chalé ao lado. E logo depois peguei no sono.