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Assim que entramos em minha cobertura, ela diz:
— Está tudo do mesmo jeitinho. Você paga alguém para manter tudo assim?
— A Carmem! Ela traz alguém aqui para limpar duas ou três vezes na semana.
— Por que me trouxe aqui? Ela pergunta.
— Para você terminar o que começou há alguns anos.
— E se eu não quiser?
— Tudo bem, é um direito seu, meu amor. Me sento no sofá, ela vem caminhando em minha direção e senta-se em meu colo de frente para mim. — Amo você, Olívia, desde o dia em que abriu essa porta e você passou por ela com o seu irmão pela primeira vez. — Não pense que a rejeitei, porque você não sabe o tanto que tive que me segurar aquele dia. Me perdoe, mas eu não poderia fazer aquilo com você.
— Da próxima vez que você passar na minha frente com outra mulher, eu arrebento
