(...) Já eram quase uma da manhã e nada de Dominic. Olho pela janela e está caindo um temporal em Londres. Minha sogra mandou mensagem avisando que se não diminuísse a chuva que iriam passar a noite no hotel, já que o restaurante em que estavam é próximo. Apago todas às luzes do quarto e me sento na poltrona que fica atrás da porta. - Se aquele cretino pensa que vai me encontrar dormindo, tá muito enganado. Penso comigo mesma. Minutos depois, ouço barulho de carro. -É ele! Fico esperando o safado subir. Ele abre a porta do quarto, e não acende a luz. Pelo barulho da bota dele, ele está indo em direção a cama. Ele acende a luz do abajur e olha para cama. Não consigo ver suas expressões já que ele está de costas para mim. Ele vai até a luz do quarto e acende, e olha pra mim assustado