O corredor da mansão parecia mais estreito do que antes, cada passo de Amira medido e consciente. A lição da noite anterior ainda pulsava em sua mente, fazendo com que cada sombra se tornasse alerta, cada silêncio, ameaça. Ela sabia que Lorenzo observava, mesmo sem estar presente, e isso aumentava o peso da própria respiração.
Caminhando em direção à biblioteca, os sentidos dela estavam em alerta máximo. Cada ranger do piso de madeira, cada leve batida da porta, podia ser um sinal de presença ou de controle. A mente dela revisava cada gesto de Lorenzo, tentando decifrar padrões, intenções e limites.
— Vejo que aprendeu um pouco com ontem — a voz dele cortou o ar, carregada de intensidade. Ele estava encostado na porta, observando cada passo dela.
Amira parou, erguendo o queixo com deter
