O Navio escuro

2089 Words

O mar rugia como uma fera antiga, cuspindo ondas que batiam contra as rochas de Palermo. Lá, no horizonte, o navio n***o avançava. As velas marcadas com o símbolo dos Valente cortavam o céu — um lembrete vivo de que o inferno nunca fecha as portas. Amira estava de pé na sacada da mansão, o vento rasgando os cabelos, o olhar fixo na embarcação que se aproximava. Nenhum medo, apenas a certeza amarga de que o destino decidira brincar mais uma vez. Rosetta surgiu atrás dela, a voz embargada. — Donna… ele está vindo. Amira não respondeu. Os olhos continuavam presos na linha do mar, onde a escuridão engolia o horizonte. — Monte os homens. — ordenou, fria. — Quero todos armados e prontos. — Vamos atacar? Amira respirou fundo, o peito apertando. — Ainda não. Quero ver o rosto dele ante

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