Capitão Chances.
Eu estava descarregando com o saco de boxe, hoje eu não tinha treinado e sempre que eu treinava, eu ficava exausto o suficiente para chegar e dormir. Eu odiava noites sem dormir, pensando nas coisas e não sendo capaz de deixar o trabalho de lado. De repente, ouvi passos atrás de mim e virei-me, paralisado por um momento quando vi que era Dominique, o rosto ligeiramente avermelhado, suor leve escorrendo pela testa e pescoço, como se ela também estivesse treinando, vê-la assim só me fez pensar em todas às vezes que a vi nua debaixo de mim ofegante e gritando por mais quando ela passou a língua através do suor de seu pescoço salgado.
Ela mudou seu rosto sério para um rosto surpreso, suas sobrancelhas se levantando enquanto ela involuntariamente recuava, como se não tivesse esperado me ver. O mesmo aconteceu comigo, toda vez que eu a via, ela parecia surreal, como se eu ainda não me acostumasse com a imagem dela no meu próprio espaço depois de tanto tempo.
— Olá, Capitão Chances. — Disse Dominique, agora um pouco envergonhada — Desculpe, eu pensei que era uma dos subordinados, geralmente neste momento o treinamento não é permitido.
Ele vinha chamar a minha atenção ou era apenas uma desculpa para me ver?
Realmente duvidei que ele teria vindo de sua própria vontade se soubesse de antemão que era eu, seu orgulho e ego não teriam permitido, ele percebeu devido a como ele havia agido anteriormente; querendo passar o mais despercebido possível, só que sabia que apenas estava aparecendo, ele já estava atraindo atenção.
Suspirei e tirei uma das minhas luvas para beber minha água enquanto recuperava a respiração enquanto ainda olhava para ela, seus olhos seguindo meus movimentos sem qualquer ocultação.
— Comandante Bem.
— Eu disse, eles fizeram uma exceção para mim, eu sempre tenho certos privilégios.
Eu tinha pedido permissão para treinar a esta hora, então eu estaria sozinho e poderia limpar minha mente dos pensamentos tempestuosos da guerra e da sirene de olhos azuis, mas ela apareceu em seu lugar como se ela tivesse de alguma forma invocado, vestindo aquelas calças esportivas apertadas que não deixaram nada à imaginação e aquele suéter leve, teria algo por baixo? Fazia muito tempo que o desejo s****l se intensificava em mim tanto quanto agora, às vezes o sexo deixava de ser interessante depois de muitas ocupações e rotina, mas pelo que me lembrei, nunca me saciei com ela e seu corpo, quando estava com não conseguia olhar para mais ninguém, nem ninguém conseguia me provocar tanto quanto ela.
Tive que pensar em outra coisa antes que as calças esportivas me dessem um maldito t***o.
Bebi mais água e joguei um pouco pelo meu rosto, pude sentir seu olhar em mim e no suor que corria pelo meu corpo, gostei que ele me visse, meu ego se levantou para saber que ainda era algo exótico em seus olhos, peguei uma toalha e sequei meu rosto.
Ela limpou a garganta e disse:
— Eu vejo, feliz noite, Capitão Chances.
Ela ia virar-se para sair, mas eu não aguentava e perguntei:
— O que está fazendo acordada a esta hora, Domingue?
Ela parou como se a menção de seu nome a tivesse pegado de surpresa, levantou seus olhos azuis em minha direção um tanto duvidosos para falar, mas finalmente respondeu:
— Precisa me cansar, só assim eu consigo dormir, corro até estar exausto e assim consigo dormir.
Aparentemente, ela usou a mesma técnica que eu, esgotando o máximo de energia possível e depois caindo morta na cama até o dia seguinte.
— Está exausto agora? — Perguntei.
Ele encolheu os ombros.
— Não tanto quanto eu gostaria, tenho que admitir.
«Eu saberia muito bem como deixá-lo exausto».
Eu empurrei esse pensamento profundamente em minha mente, eu tive que manter minhas mãos e pensamentos fora dele. Havia sido muito tempo, por que ele não havia conseguido suprimir esse desejo?
— Tem dificuldade em dormir com frequência? — Fique perguntar sem saber porque é que esta maldita conversa não acabou e deixei-a ir para acabar com o meu tormento.
Eu sabia a resposta, eu não queria que ela fosse, eu queria falar com ela, eu queria ver aqueles olhos azuis e me convencer de que ela ainda estava aqui, desde que cheguei não estávamos sozinhos por um momento.
— Somente às vezes. — Respondeu — Suponho que também tenha dificuldade em dormir com tantas obrigações.
— Sim — Admiti voltar a colocar a luva —, é por isso que uso a mesma estratégia que tu.
Quando olhei para ela novamente, ela tinha o fantasma de um leve sorriso na boca.
— Mentes mestres pensam o mesmo. — Ela comentou, olhei para ela com entretenimento.
— Está me comparando contigo? — Perguntei com um eixo zombeteiro.
Dominique encolheu os ombros superiormente, como se ela realmente acreditasse combinar com minha força e experiência.
— Com você aprendi muitas coisas — respondeu com superioridade — Eu posso dizer que eu posso até superar isso.
Eu soltei um grito zombeteiro, embora ela parecesse muito certa do que estava dizendo, aparentemente o ego de superioridade típico da guarda alemã havia se agarrado a ela.
— Eu não acho que sim. — eu respondi, virando para se concentrar no saco de boxe, mas ela respondeu dizendo:
— Experimente.
Minha mente foi para milhares de coisas antes do seu comentário.
Eu olhei para ela enquanto caminhava para pegar algumas luvas, mostrando-me o quão bom que as calças esportivas se encaixam, que emolduraram sua bela b***a firme e redonda. Ela tinha calcinha por baixo? Tirou a jaqueta que estava usando, estando sozinha naquele sutiã esportivo, mostrando-me as curvas perigosas de seu corpo que se tornaram mais hipnóticas se isso fosse possível. As covinhas que estavam marcadas em sua b***a eram visíveis e eles apertaram meu p*u sem sequer fazer o mínimo esforço. Voltou focada em colocar as luvas de boxe azuis, meus olhos desceram para o decote das curvas de seus s***s e minha boca secou.
Fodendo com aquelas malditas roupas, eu ia ter dor instantânea na bola por não me libertar rapidamente. Eu me forcei a olhar para seu rosto, mas seu maldito rosto era outra razão para pecar. Eu limpei minha garganta simplesmente evitando olhar para ela e respirar fundo para que minha ereção caísse.
— Quer lutar comigo atualmente, Dominique? — Perguntei de repente, a encontrar a minha voz rouca.
— Há tempo para lutar? — Respondi num tom desafiante —, ou tem medo?
— Medo?
Eu só pensei que ela não combinava com a minha força, não importava o quanto acreditava que sim. Além de estar perto dela, não era a coisa mais sábia para mim agora, que poderia acabar fazendo uma loucura, não importa quem possa nos ouvir ou ver.