Guido estava sentado no jardim da casa de Salomão quando o celular tocou. Atendeu de imediato — era um dos rapazes do morro, que estava fazendo um favor para ele, e estava no portão. Guido se levantou, foi até o portão e, poucos minutos depois, já estava de voltava ao jardim com o rapaz, com Salomão e Albucacys ao lado. — Descobri o que pediu... demorei alguns dias, porque deu um pouco de trabalho. Tinham arrancado tudo do celular e venderam como carcaça. Não era um celular daqueles caríssimos, era somente resistente. Geralmente, pagava cerca de três mil reais por cada celular dele. — O que você achou? — O celular. Achei numa feira da ala de escambo. Era uma loja feminina, dessas de segunda mão. Quem deixou lá foi uma tal de Sílvia. — Guido respirou fundo . — Ela conhece mesmo o Emer

