Guido chegava a uma das obras. Era, ali no interior do município, a construção de uma escola comunitária — um projeto social financiado por uma associação com sede na Alemanha. A obra tinha prazo: seria entregue em dois meses e vinha sendo um excelente negócio. Eram seis da manhã; ele saíra às cinco para poder resolver tudo cedo e ainda ir, à tarde, ficar com Corine. Queria um tempo com ela, porque tinha descobertas fazer. Entrou pelo portão e foi vistoriar. Tirou algumas fotos, fez anotações, cuidou do trabalho — tratava cada obra como se fosse sua, e aquela estava seeria entregue com excelência. Mas, quando chegou a um dos quartos do galpão, encontrou um dos seus funcionários dormindo nu com uma mulher ao lado, os dois nus.. Guido bateu na porta que estava aberta: — Levantem-se e ela

