02- A EXPERIÊNCIA – OS ACONTECIMENTOS - 1ª Parte

4867 Words
Primeiramente, é sempre bom lembrar sobre a existência paralela de dois planos, o físico e o espiritual, que interagem entre si, sendo que um pode interferir no outro, e dependendo como essa interação ocorre no nosso plano carnal, pode haver mudanças de comportamentos, que pode levar a subjugada a praticar condutas estranhas, como as ilustradas na bíblia, no caso do rei Saul (1 Samuel 16:14-16). Em tempos de grande difusão dos textos bíblicos, não há justificativas que levem ouvintes a negligenciar (Tiago 1:25; Jeremias 26:1-6) os fatos verídicos registrados nas escrituras bíblicas e considerar que determinado “surto espiritual” seria obra do acaso e caso isolado, diante do crescente número de casos semelhantes. A interação dos planos físico e espirituais é anunciada em diversos versos bíblicos que, que mostram diversas situações, enquadrada no campo da paranormalidade, como a conversa de pessoas com anjos de Deus, bem como, nos versos bíblicos de Jó, onde é revelada a influência maligna sobre os encarnados, anunciada pessoalmente por Satanás. 7 Jeová perguntou a Satanás: de onde você vem? E ele respondeu: de percorrer toda a terra habitada, andando no meio das pessoas. 8 E Jeová, conhecendo tudo que acontece, concluiu: você observou o meu servo Jó, e por onde andastes não vistes ninguém comparável a ele. Homem temente a Deus, íntegro e justo de coração, que reprime as condutas malignas. (JÓ 1:7-8) Partindo desse pressuposto, encontramos advertência dos apóstolos a seus discípulos, sobre a batalha espiritual que enfrentamos, onde o demônio, definido como o nosso adversário (Efésios 6:11-12; Gálatas 5:17), caminha entre as pessoas, ao nosso lado (1 Pedro 5:5-11; Jó 1:7-8), estudando e buscando meios para desviar do caminho da retidão, todos quantos puderem e, com isso, devorar com tormentas de aflições (Jeremias 13:16; Jó 3:1-6), consequência da maldição, os leitores negligentes da palavra de Deus, que louvam com os lábios, leem com os olhos (Isaías 29:13; Marcos 7:5-13; Lucas 6:46-49), mas não guardam nos pensamentos e aplicam nas suas próprias vidas esses ensinamentos (1 Coríntios 14:14-15; Oséias 4:6). A bíblia é instrumento de aprendizado (Josué 1:6-9) e não ferramenta de acusação. 5 Assim, os jovens devem obedecer às orientações dos mais idosos e praticar a humildade entre si, pois, Jeová abençoa os humildes, e entrega os soberbos a punição, na proporção dos seus erros. 6 Para serem escolhidos por Jeová no tempo determinado, é necessário seguir humildemente as orientações da Lei de Deus conforme foram repassadas a vocês, 7 pois, Deus socorre quem clama por ajuda, livrando-os das aflições geradas pelos sentimentos de ansiedade. (1 PEDRO 5:5-7) 8 Mantenham-se lúcidos e atentos a tudo! O d***o, inimigo de vocês, percorre toda terra habitada, andando no meio das pessoas, para observá-las atentamente e, aguardando o momento certo, rugir como um leão antes atacar e capturar os desatentos. 9 É necessário manter-se firme na fé para resistir corajosamente o ataque do tentador e fortalecer os nossos irmãos que, mesmo estando espalhados pelo mundo, também sofrem as mesmas investidas. 10 Jeová, na sua bondade infinita, enviou o Cristo, nosso Senhor Jesus, para chamá-los ao arrependimento, quando ainda sofriam as consequências do pecado, e renovados, serem à sua eterna glória, renascido e fortificados sobre firmes alicerces da fé. 11 A Jeová pertence o poder eternamente e, também, as glórias! (1 PEDRO 5:8-11) Nesse cenário, é sempre bom lembrar das advertências de Pedro, na qual fazia parte do grupo dos espalhados pelo mundo, que se considerava filho de Deus, sendo inclusive frequentador da igreja nos domingos e nas novenas das terças, contudo, não se comportava como um filho de Deus. 19 Você que ostenta ser guia para os desorientados, luz para quem padece nas trevas, 20 instrutor dos ignorantes, mestre dos humildes, que da Lei retira o conhecimento e a verdade, 21 então, como você, que se intitula mestre da Lei e é instrutor dos homens, não segue o que ensina? Você ensina que não é correto furtar, mas furta! 22 Você ensina que não é certo cometer adultério, mas é adúltero! Condena a adoração a ídolos, mas furta os cofres dos templos! 23 Você que se envaidece por ser intérprete da lei, desonra a Deus transgredido a Lei! 24 Por culpa de vocês, líderes espirituais, o nome de Deus é blasfemado entre as nações, conforme anunciou o profeta Isaías. (ROMANOS 2:17-24) No tempo do filisteu Golias, grande era o número de soldados no exército de Israel que se consideravam filhos de Deus, revestidos de fé (Efésios 6:11-12), contudo, apenas Davi exerceu a fé (1 Samuel 17:4-50), enquanto os demais se escondiam, inclusive o rei Saul. Observa-se que conforme o anunciado no verso que lemos (1 Pedro 5:5-11), os escolhidos foram exaltados no tempo certo, pelas obras que realizavam. 5 Em seguida os fariseus e os intérpretes da Lei de Deus indagaram-lhe: diga-nos por qual motivo os teus discípulos não lavam as mãos antes de comer o pão, e assim descumprem as tradições deixadas por nossos antepassados? 6 Aproveitando o momento, Jesus ensinou-lhes: hipócritas! A vosso respeito o profeta Isaías assim relatou: vocês honram-me com os lábios, porém, não trazem nos pensamentos os meus ensinamentos. 7 Vocês louvam-me em vão, pois, ensinam doutrinas que não passam de meras tradições humanas. 8 Vocês invalidam as orientações de Deus para seguir os ensinamentos tortuosos repassados como tradições. 9 E complementou: transgridem os ensinamentos de Deus com justificativas de manter viva tradições malignas. 10 Vejam que Moisés ordenou que devem honrar o teu pai e a tua mãe, e quem os amaldiçoar, certamente morrerá. 11 Pelas tradições malignas, vocês ensinam aos homens que, quem se justificar dizendo que aquilo que usariam para ajudar a seu pai ou à sua mãe foi consagrado como oferta/Corbã (korban) ao Senhor, 12 estará desobrigado de ampará-los. 13 Com ensinamentos tortuosos como esses, vocês anulam a palavra de Deus, para atender aos interesses egoísticos de vocês. (MARCOS 7:5-13) Davi não era predestinado, ele apenas agiu no tempo certo, transformando em obras a fé que havia germinado na sua consciência ao ouvir a palavra de Deus. Saberemos que chegou o nosso tempo de agir, firme na fé, quando as aflições chegarem para nos fazer despertar das nossas hibernações no mundo das fantasias da mente adormecida desde o nosso nascimento. É fácil afirmar ter fé quando tudo dá certo, contudo, é difícil mantê-la quando as adversidades chegam e precisamos expor a fé que apregoamos ter (Mateus 8:23-27). Era um religioso que seguia as tradições e fazia as minhas próprias devoções e convicções religiosas, colocando as preocupações com as coisas cotidiana da vida humana em primeiro lugar, reservando apenas uma hora do domingo para frequentar uma igreja, quando ouvia os padres falar sobre a bíblia, a qual não abria para ler e ver o que realmente estava escrito nelas. Mesmo assim, em diversas vezes, o corpo estava na igreja, contudo, o pensamento estava nas coisas pessoais que precisava fazer quando saísse e durante a semana que iniciava. Assim, na verdade, adorava as preocupações e não a Deus. Frequentava a igreja como um zumbi, apenas para mostrar ser um filho de Deus para a sociedade, para me sentir seguro quanto aos “deveres peculiares a religiosidade”, mas com o coração longe e cheio de dogmas herdados. 34 Mantenham-se atentos e investiguem cuidadosamente o que produz a consciência, para não serem dominados por pensamentos sobrecarregados de desejos carnais, como a gula, a embriaguez e as inquietações próprias desta vida carnal, com o fim de evitar que as consequências desses desejos, tornem-se armadilha fatal e, encontrando-os distraídos, os surpreendam no dia do juízo. 35 É certo que as aflições atacarão os homens que vivem na terra, 36 todavia, oriento que sejam diligentes nas orações diárias e capacitem-se para superar os tormentos que enfrentarão, e perseverem firmes na fé, diante do Filho de Deus, nascido entre os homens. (LUCAS 21:34-36) Reconheço que estava distraído e fui surpreendido no dia da aflição, estando despreparado e sem saber como usar a fé e as ferramentas anunciada pelo apóstolo Paulo (Efésios 6:13-17), pois, comportava-me como um leitor negligente (Tiago 1:25). A conta da distração chegou e a tempestade de tormentos causou grandes estragos. Por outro lado, foi por causa dessa aflição que passei a refletir sobre as minhas condutas e decidir romper com as velhas práticas e retornar o caminho das orientações anunciadas por Jeová, o Deus que afirmava seguir. Buscar inicialmente ouvir mais a palavra de Deus, refletir mais sobre o que leia e ouvia, e adotar a postura de um servo de Deus, um amigo de Cristo. 22 Conforme os ensinamentos repassados a vocês, livrem-se das tradições tortuosas adotadas pelos descrentes, por serem fracas e facilmente corrompíveis pelos desejos enganosos. 23 Revolucionem o modo de pensar, 24 adotando a postura de um novo homem, criados a imagem e semelhança de Deus, em verdade, em justiça e em bondade. (EFÉSIOS 4:22-24) O Apóstolo Pedro nos adverte que os ataques do maligno não fazem distinção de pessoas (1 Pedro 5:8-11), pois, são destinados a todos, tanto àqueles que creem em Jeová como também aos desatentos que estão adormecidos na fé ou aos cegos espirituais que não creem na existência do plano espiritual, sendo estes os mais fáceis de serem subjugados pelos espíritos dominadores. 8 O t**o não consegue controlar o próprio espírito e nem de retê-lo no corpo físico no dia da sua prematura morte física (desencarno). Da mesma forma não consegue livrar-se das consequências das confusões que ocasionou ou da maldade que praticou. (ECLESIASTES 8:8) O maligno atacou o servo de Deus Jó, causando-lhe a perda de filhos e das suas riquezas, que admitiu ter medo de perder. Atacou Sansão, nazireu desde o ventre materno quando se descuidou e confiou mais em Dalila, que o traiu, mesmo sendo ciente que de Deus vinha a sua força (Juízes 16:15-17). A força recebida era para ser utilizada para edificar a fé do povo escravizado e não para exibição a uma mulher. O maligno atacou o rei Saul por meio da inveja que instalou no coração, fazendo com que fosse derrotado e morresse na guerra (1 Samuel 31:1-4), afastando-o de Davi, que podia vencer os filisteus, e salvar a sua vida. 13 Certo dia, os filhos e as filhas de Jó se reuniram, na casa do irmão mais velho, para comemorarem, comendo e bebendo vinho, 14 um mensageiro, vindo do campo aproximou-se de Jó e anunciou: quando os teus bois aravam e as tuas jumentas pastavam, juntos, 15 os sabeus atacaram de surpresa e os levaram matando, inclusive, os teus servos à espada. Somente eu escapei para lhe anunciar a triste notícia. 16 No instante que recebia a má notícia, outro servo chegou anunciando: um fogo, da parte de Deus, caiu repentinamente sobre as tuas ovelhas e os teus servos que as pastoreavam, escapando apenas eu para lhe anunciar esta tragédia. 17 Este ainda falava quando outro servo chegou anunciando: os caldeus, divididos em três bandos, atacaram matando os teus servos à espada e levando os teus camelos, sendo que consegui escapar para lhe contar este lamentável fato. 18 Por fim, ainda ouvia sobre este último ocorrido quando chegou mais servo anunciando-lhe: meu senhor, os seus filhos e as suas filhas estavam reunidos na casa do irmão mais velho, comendo e bebendo vinho, 19 quando um forte vento, advindo do deserto, os pegou de surpresa, abalando furiosamente os quatro cantos da casa, que não resistiu e desabou, matando todos que estavam na casa, inclusive os jovens. Eu sou o único sobrevivente, e logo vim para lhe contar o lamentável fato. (JÓ 1:13-19) O maligno atacou o rei Ezequias com uma doença fatal (2 Crônicas 32:24), mas consegui prevalecer sobre a enfermidade quando recorreu a Jeová (Isaías 38:4-8). Usando a inveja de opositores, conspirou para lançar o profeta Daniel na cova dos leões (Daniel 6:1-15), e mais uma vez foi derrotado pela integridade e socorro que veio do Altíssimo Deus (Daniel 6:16-24). Ele atacou-me com câncer, que ocasionou em morte na mesa de cirurgia, mas, venci, voltei e hoje escrevo as experiências neste livro. O maligno anda no meio das pessoas e lança as suas investidas contra todos nós, agindo de forma diferente conforme as observações que faz, porém, creio que sairemos vencedores se usarmos a fé como fez Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, os reis Ezequias e Davi, os profetas Elias, Eliseu, Daniel, e outros heróis bíblicos. A diferença entre ser um vencedor e perdedor está na postura adotada diante da adversidade. Qual postura você adotará: a de um vencedor como Davi ou a de um derrotado como Saul? 13 Se rigorosamente seguir as orientações de Jeová, transmitidas por Moisés (e os profetas), você será abençoado em tudo que se dispuser a fazer. Mantenha-se firme na fé e corajosamente enfrente todos os males que os cercam, para não ser afligido e nem amedrontado. (1 CRÔNICAS 22:13) O mundo espiritual, na nossa volta, ocupa os espaços vazios, fato que transcende as crenças religiosas ou as conjecturas empíricas do pobre conhecimento humano sobre o plano espiritual. O simples fato de não ver ou não crer nessa existência não impede que ocorra ataque maligno aconteça, pelo contrário, ajuda que seja mais efetivo e assole por mais tempo o incrédulo, que sempre considera como “fato isolado” ou acontecimento atribuído ao “acaso”. Ninguém surta sem causa ou pelo acaso. A minha dor perdurou pelo tempo que perdurou a minha cegueira espiritual. Seguia doutrinas tortuosas, usando terços, imagens de esculturas que lembravam os santos e até imagem que imitavam a cruz de Cristo. Fazia orações bonitas (Lucas 6:46-49; Isaías 29:13) sem realmente entender o que orava, e nessa ignorância achava que estaria protegido. Usava crucifixo de ouro pendurados no pescoço, como proteção pessoal, crucifixo de madeira nos umbrais das portas, como amuleto de proteção, usava fitas e outros meios de crenças ensinados por tradição, equiparando-me aos tolos que a usam. Considero isso tolice, pois, posso garantir, por experiência prática, essas coisas para nada serviram, pois, ao apresentar no momento da aflição eles zombaram desse tipo de fé. Descobri que a verdadeira fé deve ser a que pela prática das obras ensinadas por Jeová, e não a fé nos objetos inanimados, que nada vê, nada ouve, nada sentem e nada podem fazer. Erroneamente estudamos que Deus rejeitará as pessoas e as abandonará, fazendo com que esses ensinamentos equivocados ecoem nos planos intermediário e, nos momentos de amargura, usem a frase que Deus nos abandonou. Essa frase não se coaduna com a verdade contida na bíblia, visto que uma porção de Deus habita em nós, o qual é denominado “fôlego da vida” ou espírito (Gênesis 2:7). Ora se Deus habita em nós, pelo espírito que dá a vida, não pode nos abandonar, pois no dia que isso acontecer, morremos, carne e alma. Em verdade os versos afirmam que Jeová, que é amor e justiça (2 Coríntios 13:11), não amparará, não apoiara as condutas malignas da carne (Gálatas 5:19-21) praticadas pelas pessoas que andam em caminhos trevosos. Nos versos Bíblicos não podemos confundir “não amparará” com “abandonará”. 30 Destruirei os seus altos sagrados, derrubarei os seus altares de incenso e os seus cadáveres serão amontoados sobre os cadáveres dos seus ídolos repugnantes. Eu rejeitarei as ações malignas de vocês e os não o ampararei. (LEVÍTICO 26:30) Pela experiência vivida, consigo entender o que Jesus quis dizer quando olhou para os discípulos e disse: onde vocês depositam a fé? Os apóstolos colocaram a sua fé nos conhecimentos náuticos que possuíam, pois, Pedro e o seu Irmão André, assim como os irmão João e Tiago, eram natos pescadores de mar aberto. 22 Certo dia Jesus embarcou, com os seus discípulos, em direção a outra margem do lago de Genesaré. 23 Durante a travessia, enquanto Jesus descansava na popa da embarcação, sobreveio uma grande tempestade, e ondas, impulsionadas pelos fortes ventos, arremessavam sobre o barco, enchendo-o de água e trazendo risco eminente de naufrágio. 24 Tomados pelo desespero, os discípulos acordaram Jesus, dizendo: Mestre, Mestre, vamos morrer! No entanto, Jesus levantou-se e repreendeu a tempestade e a violência das ondas, e tudo acalmou e houve grande bonança. 25 E dirigindo o olhar para os discípulos, que ali estavam, questionou-os: em que tipo de entendimento vocês firmaram a fé? Porém, admirados com a maravilha presenciada, eles questionavam-se: quem realmente é este homem que ordena e os ventos e as ondas do mar o obedecem. (LUCAS 8:22-25) Com isso conclui-se que no início da tormenta teriam os apóstolos aplicado todos os conhecimentos náuticos para se livrarem da tempestade e quando viram que não havia mais o que fazer, já desesperançados, recorreram a Cristo, que sabia dos acontecimentos e esperou o momento que iram recorrer à fé em Deus. Jesus não dormia, visto que o balanço da pequena embarcação não permite que ninguém durma, quanto mais as águas que entravam, não permitiria que ninguém ficasse enxuto. Outro ponto, é que assim que o chamaram, Jesus agiu como eles deveriam fazer. Acredito que nas minhas inúmeras orações, Jesus observava-me para ver em qual momento da minha aflição eu iria recorrer a Ele, e acredito que tenha perguntado: “Em que você deposita a tua fé Neto?” Com certeza eu iria dizer: a minha fé estava nas crenças e nos objetos que a tradição ensinava que seriam eficazes para afastar as aflições, contudo, não passavam de legado enganoso que endurecem o entendimento (Salmos 32:9) e não permite abrir a mente para a verdade que liberta (João 8:32). 8 Darei a você entendimento, ensinando-o e guiando-o pelo caminho da retidão, a ser seguido. 9 Não deixe o teu entendimento endurecer e fazer você tornar-se igual ao cavalo e a mula, que não possuem entendimento humano e necessitam usar freios e rédeas, para possibilitar o controle do ímpeto deles e mantê-los obedientes aos seus donos. (SALMOS 32:8-9) Alguns acreditam serem vítimas de olho gordo, dos invejosos, dos trabalhos de bruxaria, de magia n***a ou de feitiçaria, de carmas passados e outros tipos de crendices insanas, ensinada por geração e que se tornaram doutrinas tortuosas e vãs. Na verdade, somos vítimas das nossas escolhas, das coisas negativas que guardamos no coração, como a inveja, o rancor que motiva o desejo de vingança, a ambição que nunca nos deixa satisfeito com nada, a luxúria que nos faz buscar relações sexuais ilícitas, a soberba que nos coloca acima de tudo e de todos, o medo de sentir dor por ter preguiça de lutar. Se escolhemos produzir os frutos malignos da carne (Gálatas 5:19-21), colheremos como fruto os espinhos, as consequências que este tipo de conduta produz. Se plantamos os frutos espirituais do amor (Gálatas 5:22-23), colheremos os frutos da vida. 33 Reflitam no seguinte: se a árvore cultivada é boa, produzirá bons frutos, no entanto, se árvore cultivada é maligna, produzirá frutos malignos. Conforme os frutos produzidos, identificamos se uma árvore é boa ou r**m. 34 Filhos da serpente maligna, como falarão coisas boas estando com o coração cheio de maldade? A boca anuncia aquilo que há em abundância no coração. 35 Do bom tesouro o bondoso tira coisas boas, enquanto o malvado tira as coisas ruins do seu tesouro maligno. 36 Lembro vocês que, no Dia do Julgamento, todos prestarão contas pelas palavras proferidas, 37 pois, o homem será justificado ou condenado conforme as palavras que faz sair da sua boca. (MATEUS 12:33-36) A escolha que fazemos, nos fazem caminhar pela trilha que leva a vida em harmonia com Deus ou pela estrada que nos levam para a morte. 19 Hoje o céu e a terra testemunharão que apresentei claramente a você os caminhos que conduzem a vida ou a morte. Foram apresentados a você os caminhos das bênçãos e os caminhos das maldições. Que você e os seus descendentes escolham sabiamente andar pelo caminho que leva a vida eterna, 20 amando o Senhor Jeová, teu único Deus, e obedecendo às suas orientações, pois, delas depende a tua vida e o tempo que alegremente habitará sobre esta terra, que lhe foi dada, conforme a promessa que Jeová fez aos teus ascendentes: Abraão, Isaque e Jacó! (DEUTERONÔMIO 30:19-20) Segui a tradição a santos como Cosme e Damião, distribuindo bombons as crianças, ou a Iemanjá e outros santos, contudo, isso não foram consideradas no dia da aflição, deixando claro que tudo era condutas vã que representava correr atrás do vento, do nada. A imagem esculpida em argila que lembrava a imagem de Cristo, mostrava o tamanho da minha fé, equiparável a famosa fé de Tomé, ou seja, fé no palpável e visto, contudo, com uma ação, caiu no chão e virou pó e para nada mais servia. 5 Diariamente distorcem as minhas palavras, com o único pensamento de me causarem m*l. 6 Escondidos, observam atentamente os meus passos, esperando o momento para atacar e ceifar a minha vida. (SALMOS 56:5-6) Agia pela ignorância, pois, antes de ser surpreendido pela aflição, apenas queria ouvir a palavra de Deus, porém, sem nunca realmente abrir a bíblia para ler, quiçá segui-la. Seguia aquilo que as pessoas falavam ser certas e acabava fazendo o contrário ao ensinamento de Jeová, pecando por negligência. Os meus conhecimentos eram constituídos naquilo que ouvia dizer, era comparável a uma onda, cuja direção é dada pelo vento, e nunca se sabe a direção certa e para onde nos conduz. O acaso estava no comando da minha vida, mesmo que com os lábios anunciasse que “Deus encontra-se no comando” 5 Se você precisa de sabedoria, peça com fé, em oração dirigida a Deus, e Ele concederá a todos que a buscam, sem fazer distinção de pessoas. 6 Quando orar, façam com fé, sem duvidar. O incrédulo é comparado à onda do mar guiada pelo vento, que é agita e conduzida por direções incertas. (TIAGO 1:5-6) 2.1- O PRIMEIRO CONTATO COM O SOBRENATURAL. Aos 12 (doze) anos incompletos, vi um espírito com aparência estranha, tinha duas presas, que saiam da mandíbula inferior e chegavam perto das narinas. Baixinho, de aproximadamente 1m20cm, com pele, com coloração esverdeada e escamada, havendo peles finas que se soltavam do corpo, como estivesse escamando. As narinas humanas eram bem empinadas de modo a evidenciar os orifícios grandes. A testa estava bem franzida que formavam várias dobras. As orelhas humanas eram um pouco maior que o normal, mas nada muito grande. O cabelo não deu para ver, porque o corredor da casa, onde o vi, estava bem escuro e a cor se confundia na escuridão. Nesse dia havia faltado energia elétrica e eu saia da sala para o quarto, pois, pretendia ir deitar-me, mas, como não tinha medo do escuro, fui sozinho, enquanto os meus irmãos ficaram na sala a luz da vela, aguardando a energia voltar. No corredor, que dá acesso aos quartos o vi, e era como se ele não desejasse que passasse para o quarto, e tentava com as feições de agressividade afastar-me, para não continuar. Fiquei em primeiro momento paralisado para tentar ver melhor e por isso o encarei, com o fim de ver mais de perto. Todavia a encarada não se deu porque eu era corajoso, mas porque não conseguia, naquele momento, entender o fato presenciado e, por isso, queria olhar melhor para ver quem era, pois, estava em um corredor escuro. Nesse momento ele rosnou e desapareceu entrando na parede do corredor. Após ele sumir e sem saber do que se tratava, retornei para sala, onde os meus irmãos e os meus pais estavam, relatei o episódio a minha mãe, dizendo haver visto um “extraterrestre”, sendo que ela de plano respondeu: “Foi um sonho. Você dormia e sonhou!”. Então retruquei afirmando que ainda nem tinha deitado e que fiquei parado no corredor, sem poder ter acesso ao quarto para pegar um lençol e depois deitar-me. Novamente ela falou com a voz firme: “Você sonhou!”. A respeito disto, avaliando os versos bíblicos, li que Satanás confessa que percorre a terra para observar as pessoas, inclusive os servos de Jeová, ou seja, não faz distinção das vítimas. 7 Jeová perguntou a Satanás: de onde você vem? E ele respondeu: de percorrer toda a terra habitada, andando no meio das pessoas. 8 E Jeová, conhecendo tudo que acontece, concluiu: você observou o meu servo Jó, e por onde andastes não vistes ninguém comparável a ele. Homem temente a Deus, íntegro e justo de coração, que reprime as condutas malignas. (JÓ 1:7-8) É certo que algumas pessoas conseguem vê-los, outros apenas ouvir vozes e outros ainda sentir a presença e os pensamentos, e em alguns esses espíritos manifestam-se tomado conta das ações completamente, como se o subjugado estivesse em um transe, e ao voltar em si não se lembram de nada que fez ou falou. Tudo varia conforme seja a sensibilidade espiritual e o grau de domínio do subjugador. Acontece que não compreendia e queria uma resposta da minha mãe, e fiquei um pouco chateado por ela não ter acreditado em mim. Percebi também que após a resposta dada por minha mãe, o semblante dos meus irmãos passou de tenso para mais descontraído, inclusive com sorrisos. Com o tempo entendi que ela falou daquela forma para não atemorizar todos, pois, o fato era novo para todos nós, mas não para minha mãe. Após passar por outros tormentos maiores, adquiri o hábito de ler a bíblia e entendi que as minhas ações eram comparáveis a dos porqueiros que presenciaram uma manada de porcos se lançar no mar quando uma legião de espíritos malignos saiu de um homem subjugado por uma legião de espíritos malignos, pois, tinha curiosidade em saber, mesmo que não soubesse enfrentar e lidar com a situação. Outro ponto a destacar, é a forma como a história foi contada, pelos porqueiros, aos moradores da região de Genesaré, que os amedrontou motivaram a implorar que Jesus saíssem da região. 26 Partiram em direção à região dos gerasenos, localizada do outro lado do lago de Genesaré, na fronteira da Galileia. 27 Quando Jesus desembarcou, um habitante daquela cidade, que andava nu e residia nos sepulcros, por estar há muito tempo sob a possessão de espíritos possessores malignos, 28 ao avistá-lo de longe, correu enfurecido na sua direção, mas ao aproximar-se, encurvou-se no chão até chegar aos pés de Jesus e implorar: o queres conosco, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço que não me castigue antes do tempo determinado! 29 Assim que se aproximavam Jesus ordenou aos espíritos malignos que saíssem do homem possesso. Os espíritos obsessores malignos subjugavam o homem constantemente e, mesmo estando com as mãos e os pés acorrentados e vigiado por guardas, faziam com que o subjugado arrebentasse as corretes e saísse para onde ordenassem, e habitasse em locais inóspitos. 30 Jesus perguntou-lhes: qual é o seu nome? E eles responderam: nosso nome é legião, demonstrando serem muitos os espíritos obsessores que haviam dominados aquele homem. 31 Então os obsessores pediram que Jesus não os expulsassem da região e não os lançasse no Abismo [Profundezas], 32 implorando a Jesus, que lhes permitissem entrar numa grande manada de porcos que pastava a certa distância de onde estavam. Jesus atendeu-lhe os pedidos. 33 Assim que os espíritos malignos saíram do homem e entraram nos porcos, a manada jogou-se do despenhadeiro em direção ao grande lago e todos os porcos se afogaram. 34 Os porqueiros, após presenciar tudo, fugiram e contaram os fatos na cidade e nas vilas arredores. 35 Após ouvirem os relatos, os moradores foram ver o que tinha acontecido, e ao se aproximarem de Jesus, viram o homem, antes atormentado por uma legião de espírito malignos, sentado próximo dos pés de Jesus, vestido e em perfeito juízo. Por todo o ocorrido eles ficaram apavorados. 36 Quem testemunhou os fatos, relatavam como ocorreu a libertação do homem possuído pela legião de demônios. 37 Os moradores de Genesaré imploraram para que Jesus se retirasse das suas terras, pois, estavam muito amedrontados por todo o ocorrido. (LUCAS 8:26-37) Com esse aprendizado em mente, tentarei abordar o assunto de forma que seja compreendido por todos, sem amedrontar e mostrar que com leveza e amor podemos vencer, contudo, é necessário entender o assunto e aprender a se defender nessas horas, sem desespero ou agitação. Não precisamos agir com violência, conforme as escrituras nos orientam. 9 Então, lembrem-se que nem o Arcanjo Miguel, com maior autoridade, não fez acusação injuriosa contra o d***o, quando argumentava com ele e batalhava pelo corpo de Moisés, limitando-se tão somente a determinar: o Senhor Jeová repreende-te! (JUDAS 1:9) Após o ocorrido, não falei mais sobre o assunto com ninguém, para evitar ser alvo de zombarias. O medo me fez calar. Como ainda desconhecia esse mundo paralelo, considerava que, quem eu vi, ser um extraterrestre, pela aparência estranha e pela forma como sumiu, entrando numa parede divisória do corredor e sala. Após isso, por não conhecer verdadeiramente as escrituras bíblicas, os meus pensamentos levavam-me para diversas direções, guiados por vãs filosofias tortuosas, acreditando em tudo que se diziam e inclusive passei a achar que poderia ser um distúrbio de uma mente cansada, e zombar de quem falava de experiência parecida com a minha. Pura estupidez da minha parte. 26 O Senhor Deus de amor agrada-se das palavras amáveis e abomina os pensamentos malignos. (PROVÉRBIOS 15:26)
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