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4302 Words
Um mês depois Moly Stefan estava muito estranho comigo, desde a sua volta da viagem, ficava no celular em conversas que duravam mais de uma hora. Dói, mas ele deve procurar uma nova companheira para ele, não tinha muito tempo de vida com o câncer, estava em um estado avançado. Só o que queria era ver meus filhos bem e felizes, queria ver um neto pelo menos, era doloroso olhar para Elena e Hiram sabendo que logo não vou estar mais com eles. Por que a vida às vezes, age sem pensar na dor que vamos passar? Porque por dentro meu coração dói. Porém, no fim vou perder todos eles, até o meu marido, o tempo era curto para mim. Stefan Durante essa viagem, encontrei ela, não pude deixar de ter ela em meus braços, Perola a mãe de Elena apareceu depois de anos. Ela tinha ficado viúva, e dona de uma imensa fortuna, estava carente e eu tive a oportunidade de cuidar dela muito bem. Elena não podia saber de nada, Moly não vem cumprindo suas obrigações como mulher, Hiram era um vagabundo! Apenas a minha princesinha me prendia Aqui, ela é o meu maior tesouro. Perola tinha o interesse de conhecer a filha, mas não queria perder Elena. Precisava adiar isso, por enquanto quero continuar tendo um caso com Perola, ela é uma mulher única e maravilhosa. Minha princesa tem toda a beleza de sua mãe. Elena Hiram estava a cada dia mais próximo a mim, ele era um filho da mãe, que nem tinha o trabalho de disfarçar, acho que ele é louco! Como ele quer que uma bomba dessa caia para nossa família?  Éramos irmãos. Angel adorava ele, sentia que ele estava conseguindo um grande interesse dessa parte de mim, mas o meu outro lado existia. Não podia deixar isso acontecer, mas o que poderia fazer? Hiram voltou para tornar minha vida um verdadeiro inferno. Depois da escola ele foi para o quarto dele e saiu sem nem avisar a ninguém, meu pai e ele estavam soltando algumas farpas. Hiram era um vagabundo, parece que nessa família ninguém é perfeito. Aproveitei que ele havia saído e fui para o quarto dele, fechei a porta vendo que ele deixou o Notebook aberto em cima da mesa. O i****a nem colocou senha, era burro ou eu que sou mais inteligente mesmo. Verifique seus e-mails, vendo uma conversa com Robert sobre a mansão em Atlanta, Hiram tinha o plano de voltar a qualquer momento. Mas, por que? Ele tinha milhares de conversas, não tinha como achar a resposta em todas. Na sala meu pai estava no celular, ele estava tão estranho desde a sua última viagem. — Pai, podemos conversar? — cruzei os braços o encarando. — Claro princesa. — sorriu me abraçando. — Por que você só vive nesse celular? Pai você m*l dá atenção para a mamãe! — Filha, não posso falar certas coisas, a vida adulta é bem complicada. — Complicada por que? — levantei irritada. — Você não gosta mais da sua família? — A única coisa que ainda me prende aqui é você. — levantou beijando minha testa e saiu. Estava sem fala diante disso tudo. Segredos e mais segredos.. A noite meu pai saiu cedo de casa, minha mãe dormiu cedo, ela estava tão abatida, porém, tinha que ir para a boate, porque o patrão e o Hiram! Ele veio me buscar, o encarei de braços cruzados. — Vem cá. — Hiram, estou cansada.  —  Então não vai aceitar o que comprei para a Angel? — tirou do bolso um bracelete de prata com jóias em cristais. — Você adora a Angel não e? — apertei os olhos para ele. — Não vou negar, ela é igual a mim, por isso o meu maior desejo é que ela  assuma sua mente, para você esquecer o lado Elena.— colocou o bracelete no meu braço. — Vocês são farinha do mesmo saco. — dei de ombros. Ele tentou me beijar, mas desviei negando com o dedo. — Estamos na frente de casa, vamos logo porque tenho o meu trabalho.  Elena estava fazendo o show novamente só, ela se achava a rainha, mas esqueceu que não passa de uma simples empregada. Catherina e eu estávamos bebendo, precisava do álcool descendo pela minha garganta, misturei vodka, Whisky, o resultado foi estar animada demais. — Elena, estive pesquisando na internet, e sabia que existe dupla personalidade, quando uma pessoa se passa por uma e outra? Angel pode assumir você.. — Por mim isso deve acontecer, acha que gosto do lado Elena? Não, a Angel deve ser revelada Catherina. — esclareci sorrindo. — Se a Angel se assumir, sabe que é o maior desejo do Hiram não e? Ele adora ela. — Amiga, quero ser a aprendiz dele, me tornar v***a fixa, isso vai ser o melhor, assim deixo a Elena no chinelo. — Gargalhei divertida. — Angel, já devia imaginar. — a apertei em um abraço. — Preciso ir marcar território, volto já.  Elena estava muito próximo a Hiram e os meninos, eles babam nela, claro que precisam de um binóculo. —  Boa noite pessoal. — sorri beijando Hiram passando as mãos em volta de seu pescoço. — A Angel chegou! — Gabriel comemorou. — Agora sim, o chefe fica feliz. — Chaz gargalhou junto aos demais. — Minha Angel. — Hiram deixou uma mão em minha cintura, olhei para onde Elena estava olhando, para o bracelete que ele me deu. — Oi Elena, gostou do que Hiram me deu? — sorri divertida. — Oi, e lindo.  —  Para de provocar. — ele me puxou para um canto com as mãos na minha cintura. — Não me peça isso. — Vamos aproveitar esse tempo, a sós, gosto tanto quando é você. —  distribuiu beijos por meu pescoço, sorri sentindo um arrepio. — Sou sua, me entreguei a você, esquece a Elena, ela muito em breve vai sumir. — sorrimos cúmplices. O abracei, ganhando um beijo intenso, com pegada é muito desejo, ele era terrivelmente gostoso. E eu o adoro, venero seu jeitinho cafajeste. Elena Não iria para a escola, estava me sentindo estranha, um aviso que não deveria sair de casa hoje. Queria perguntar para minha mãe o que estava acontecendo, ela assim abatida acabava comigo. Hiram também não foi, ele e meu pai estavam tomando café, um silêncio mortal, a relação de ambos só tende a piorar a cada dia. — Pai.  — Meu anjinho, não foi para escola, por que? — beijou minha bochecha. — Não estou disposta. — Se quiser ir ao médico, e você Hiram por que não foi? — ele encarou Hiram que o olhou debochado. — Porque não quis, algum problema? — OLHA COMO FALA COMIGO! Sou seu pai e está na minha casa!  — Pai não fica nervoso! — pedi séria. — Não se preocupe, vai se livrar de mim em breve! — saiu da mesa. Estava perdida, Hiram estava armando alguma coisa, meu pai estava estranho, minha mãe.. Aproveitei que ela acordou mais tarde e combinamos de sair, um programa de mãe e filha, assim poderia fazer ela contar o que estava a deixando m*l. Sentamos em um banco perto de muitas flores, peguei em sua mão ganhando seu sorriso. — Mãe, a dias venho percebendo que anda m*l, não gosto que esconda nada de mim!  — Filha, não é nada.. — Mãe! — repreendi séria. — Estava pensando na dor que vou sentir, se me separar de vocês, você e Hiram são tudo pra mim. — deixou lágrimas grossas caírem. A abracei fortemente, não estava entendendo seu pensamento. — Mas, por que está pensando nisso? Você não vai nos deixar. — Esquece isso filha, quero que me prometa uma coisa. — sorrimos juntas. — O que você quiser. — Que depender do que acontecer você não vai se esquecer da mamãe, e vai ser feliz, não importa que para isso tenha que enfrentar o mundo. — tocou meu rosto segurando meu queixo. — Mãe.. — Promete? — Eu prometo, mãe, te amo tanto, nunca vou esquecer você. — ela me abraçou alisando meu cabelo. — Te amo tanto minha boneca. Na volta para casa ela estava sorrindo mais, porém ouvimos risadas altas, na sala meu pai estava aos beijos com uma mulher loira. Minha mãe estava se tremendo. — O QUE É ISSO JEREMY?  — PAI! — gritei furiosa. Ele se levantou assustado, a mulher estava como se não fosse com ela, tinha um sorriso debochado no rosto mas ao olhar para mim me olhava com admiração. — Moly, achei que iriam demorar.. — NA NOSSA PRÓPRIA CASA! Você traz sua amante! Não tem respeito por mim e seus filhos?  — Pai, você é um nojento! Tira essa mulher daqui! Ou quer que tire eu? — sorri divertida. — Elena, sua mãe procurou isso, me abandonou, sou HOMEM!  Minha mãe gargalhou, logo depois começou a tossir muito, ela se aproximou do meu pai com dificuldade. — Eu te amei tanto Stefan. Ela simplesmente caiu nos braços dele. — MÃE! — gritei desesperada. Ela foi levada para a emergência, estava aos prantos na sala, meu pai estava de canto, calado, a culpa é dele, toda DELE! Hiram chegou, o abracei fortemente. — Como ela está? O que aconteceu? — O papai levou a amante para a própria casa! — rosnei. Hiram se soltou de mim, acertando um soco em meu pai, tive que ficar no meio dos dois para não se pegarem no tapa. — POR FAVOR, pela mamãe Hiram! Ele morreu para mim a partir de hoje. — Familiares de Moly?  — Somos nós, doutor sou o marido e esses são nossos filhos, o que ela tem? — Ela tinha um câncer que já estava se espalhando pelo corpo, infelizmente o nervoso que ela passou foi fatal e o coração não aguentou, lamento. Estava sem chão, o dia que tivemos, foi a despedida. Ver ela sendo enterrada foi a pior dor para mim, só estávamos Hiram e eu, tia Eva estava internada pela notícia que recebeu, meu pai nem apareceu no velório. Mas ele iria pagar caro por causa da morte da minha mãe. Hiram e eu voltamos para casa encontrando ele bebendo e jogado no sofá, os olhos vermelhos. — Você matou nossa mãe! Seu maldito! — Hiram o pegou pelo colarinho.  — Não tenho culpa! Ela não contou nada.. — Quem era aquela mulher pai? Para você trocar a minha MÃE por ela? — perguntei divertida tentando esconder as lágrimas. —  Àquela mulher e sua mãe Elena! Moly não era nada sua,  você foi deixada pela sua mãe assim que nasceu.  — O que? — engoli em seco. —  CALA A BOCA! — Hiram o jogou no chão. — Elena.. — me olhou pegando minha mão. — Você sabia Hiram? SABIA? — gritei irritada. — Sabia, mas a mamãe nunca quis te contar, pediu isso. — explicou sério.  — Me deixa a sós com esse homem! SAI. — gritei desesperada. Ele saiu, meu pai se levantou me olhando com os olhos cheios de lágrimas. — Perola teve um relacionamento às escondidas com o seu pai, ele era um simples empregado, e a família dela não quis isso, e ela teve que deixar você, encontramos você em uma cesta na porta de casa. — E o meu verdadeiro pai?  — Ele morreu por culpa da família da sua mãe, seu avô o matou, mas ele também já morreu. Neguei deixando lágrimas grossas caírem, não era possível estar numa tamanha mentira. Uma farsa. — ESTAVA VIVENDO UMA FARSA! — gritei atordoada. — Pra mim você sempre foi minha filha, mais do que esse com meu sangue, Elena filha, podemos recomeçar, sua mãe pode participar da nossa vida.. Acertei um tapa em sua cara. — Você é um monstro! Te odeio tanto, fique sabendo que a sua filha morreu, JAMAIS vou chamar aquela mulher de mãe, ou voltar a ficar perto de um ASSASSINO!  — Aonde você vai? Filha.. — Para bem longe daqui, antes de ir fica sabendo que nunca fui santa, trabalho em uma boate, inclusive Hiram já foi pra cama comigo!  Saí dali indo para o meu quarto, peguei minhas roupas jogando na mala, não iria ficar nessa casa mais nenhum segundo, minha mãe estava morta. Ela era a única coisa que me prendia aqui, Hiram  foi atrás de mim na escada, o encarei com ódio. — Você mentiu pra mim, sempre tínhamos uma rejeição agora sei porque, te odeio. — VOCÊ NÃO VAI!  Toquei minha cabeça sentindo uma tontura forte, respirei fundo tendo lembranças de momentos com ele, Angel.. — Você gosta da Angel, e eu não vou continuar sendo fantoche para os dois! — esclareci séria. Antes de pisar no chão, vi tudo ficar preto. Hiram Castel  Ela estava com uma forte marca na testa, o médico estava preocupado sobre se ela irá acordar com memórias, ou sem. Não podia perder a Angel, ela era MINHA, agora que a verdade veio à tona, e a minha mãe morreu, iria sair de Vancouver com ela. Não podia esperar a alta, os meninos me ajudaram a sair com ela, iríamos abandonar tudo, escola, Stefan iria ficar sozinho, isso é o que ele merece. Assassino! Atlanta, Geórgia  2 Dias depois Dois dias e ela não acordou, estávamos na minha mansão em Atlanta, aonde deixei tudo para ir para a casa dos meus pais. Engraçado como em um mês atrás estava feliz ao rever minha mãe. — Hiram!! — Gabriel me tirou de meus pensamentos. — Ela acordou. Deixei os papéis de qualquer jeito, ela estava de pé, estava com medo de ver ela, depois de suas palavras de ódio. — Hiram! — ela me abraçou fortemente. — Angel? — Sim, sou eu. — Então? — Estou no total controle sobre a Elena, podemos ficar juntos.  — Você quer ficar comigo? — toquei seu rosto, encarando os olhos azuis. — Quero ser a sua v***a fixa, e esquecer toda a dor  que passamos em Vancouver. — Atlanta, vai ser um novo começo, você vai ser apenas minha.  — Sua. — a beijei com tanta necessidade, a saudade por sua boca junto a minha. Era a minha Angel, ela estava comigo, era melhor assim, afinal Elena me odiava, quem gosto e somente da  Angel. Angel Estava me livrando de tudo o que era da Elena, roupas ridículas, fotos, não queria mais nenhum vestígio dela mais. Sou Angel, uma v***a sem limites, enquanto a outra ainda tinha um pouco de bondade, ingênua em certos pontos, eu era totalmente outra. Ela criou uma identidade e isso foi a brecha para a dupla personalidade, com essa queda da escada me livrei dela de uma vez só. Hiram é o que quero, e ela o despreza, não sei o que se passava na cabeça daquela criatura, ele é perfeito, me entregar a ele foi a melhor escolha. Não éramos irmãos, nada impede de  fisgar ele só pra mim. Coloquei um vestido vermelho colado ao corpo, desci encontrando Elena na sala, não estava acreditando numa coisa dessas. — Elena, achei que estava morta!  — Angel querida, a outra foi para o espaço, não tem mais nenhum vestígio dela, estou mais viva do que nunca! —  Você é irmã dele! Além de ser uma pirralha, irritante que preciso aturar se quiser conquistar o Hiram. Gargalhei alto. — Acho que ele esqueceu de contar, não sou irmã dele, os pais dele não são os meus, nada nos impede de ter uma vida juntos, sorry. Ela ficou vermelha de raiva, me aproximei sorrindo divertida. — Um aviso, acho melhor você não provocar, pois posso ter ele de todos os jeitos, sabe minha mamãe queria um neto. — acariciei minha barriga.  A mesma arregalou os olhos. Saí a deixando sozinha, comecei a andar pela mansão, fascinada pela bela decoração, estava livre de estudos, numa nova fase em Atlanta. Minha mãe fazia falta, tinha tanto ódio do maldito homem que tive carinho e a ingenuidade de chamar de "pai". — Bem vinda. — encarei Robert, ele me olhou de cima a baixo. — Angel querido, a Elena não está mais aqui, o que foi? Me deseja? — provoquei Divertida. — Você é uma gostosa, maldita, que sabe atrair qualquer homem! — Sim, mas o único que eu quero é o Hiram, não somos irmãos, a Elena não gostava de ninguém, e nem de você, você não conquistou nenhuma, fracote! — Você é uma v***a, como pode gostar dele? — Pelo simples fato que ele é uma delícia, homem de verdade, não um nerd que se esconde atrás dos óculos! Ele se aproximou vermelho, sorri provocativa. — Sabia que seu homem, não é um simples homem, um bandido, mais procurado e temido princesinha. — Debochou, o encarei confusa. — Mentira! — Ele acabou de sair, se quiser mostro as provas, só estamos nós aqui. Ele mostrou o escritório, onde tinha drogas, armas, uma lista n***a, os jornais com fotos de Hiram, ele era um traficante. — E então?  — Obrigado por contar, agora sou mais poderosa do que nunca sendo a v***a dele, a Elena poderia até rejeitar ainda mais, agora eu me fascino pelas coisas erradas querido. — Gargalhei divertida. Hiram um traficante, que excitante, agora mais do que nunca preciso ter o total interesse dele, ele me deixava louca como nenhum outro conseguiu. Quando ouvi os barulhos de carros, risadas altas sentei na cama à sua espera. Ele logo apareceu com sacos de dinheiro, jóias, ao me olhar ficou surpreso, pasmo como se um fantasma  estivesse na sua frente. — Não se preocupe, já soube a verdade. — Não tem medo?  — Pelo contrário amor, me fascina, confesso que fiquei surpresa mas isso só aumentou o meu interesse em você. Ele sorriu satisfeito, se aproximou me olhando com admiração. — Quem me fascina e você, não quero que a Elena volte, ter o seu desprezo me dá ódio, vontade de matar. Levantei indo ao seu encontro, deixei as mãos em seu peitoral. — Enterrei a Elena, ela não vai voltar, porque é você que quero, tenho planos para nós, Hiram. — Preciso voltar a ativa, e você pode me ajudar, sendo apresentada como minha, aceitar uma vida de loucura, fugas. — Conta comigo, quero saber se vou ter um poder também? Partes iguais não acha? — ele acariciou meu queixo. — Vai ser a minha v***a fixa, mandar nas meninas na boate, preciso de você nessa parte, ajudar a colocar ordens nelas, ter a cada noite, jóias, dinheiro, o calor do meu corpo junto ao seu e um pequeno pedido.. Sussurrou rouco na minha orelha, isso era o resumo do que sempre quis, só faltava Catherina. — Se a Catherina vir para cá, faço o que quiser. Ele bufou, mas não contrariou. — Quero um filho, não agora, mais podemos planejar para o mês que vem? Catherina pode vir. — Sempre tive vontade de ter um bebê, a mamãe ficaria orgulhosa, vamos ter esse bebê no tempo certo, por enquanto quero me divertir com você! — mordi seu pescoço. — Daqui há dois meses, vamos nos divertir, sem limites, Atlanta se curva aos meus pés, princesa, dito as regras. Encontrei sua boca, estava desejando esse beijo, ele era importante pra mim, sentia uma certa necessidade de me entregar a ele, ser apenas sua. Caímos na cama sem nenhuma roupa pelo corpo, consegui ficar por cima, sentada em seu m****o, enquanto sentia beijos, mordidas, chupões pelo pescoço e s***s. Só ele podia me ter, me tocar.. Comecei a cavalgar deixando suas mãos em minha cintura, Hiram era perverso, suas palavras sujas me deixavam mais molhada. — Hiram.. — Toco em você, e todo meu corpo se acende, quero você gemendo só pra mim, em meus braços, se você me trair juro que te mato. Fechei os olhos o abraçando pelo pescoço, sua ameaça me deixou arrepiada, um prazer absorver meu corpo. — Sou apenas sua, meu corpo e seu, assim como você é meu. O encarei vendo os olhos mel obscuros. — Faça proveito disso, você e a primeira com que tenho exclusividade. — mordeu meu pescoço. Saí de cima dele vendo que ele ainda continuava duro, ele ficou sobre mim, com a cabeça em meus s***s, chupando, deixando cada um duro, necessitado por sua boca. — Hum... — Maldita, gostosa, como o prazer de matar. — grunhiu alto. Abri as pernas, deixando ele entrar com força, o abracei com as pernas, ele entrava e saia rápido, gostoso, a cama balançava assim como nós dois. Ele gozou dentro de mim, sorri sentindo ele amolecer junto a mim, ofegantes, com apenas o calor de nossos corpos. — Cade minha calcinha? — o encarei confusa. — Acho que deixei em algum canto, depois procuro, prefiro ver você assim, sem nada, sua b****a e tão minha, quente, pequena. — mordeu meu lábio. — Cretino.. — sorri colocando minha língua em sua boca.  A porta foi aberta, Elena viu a cena deixando o celular cair no chão, Hiram se tapou indo a ajudar, apenas sorri divertida deitada à vontade. — Elena, por que não bateu? O que houve? — Não sabia que ela estava aqui, Hiram, queria saber se vou poder escolher o quarto? — Sim, a Angel vai ficar nesse comigo. — Tudo bem. Ela saiu sorrindo forçado, sentei na cama me sentindo tão feliz, por essa revelação dele. — Vou dormir com você? Ele se aproximou me trazendo para seus braços, meu coração estava a mil. — A partir de hoje, quero esclarecer que antes da Catherina, e de outras amigas, vem eu, sou possessivo demais e não aconselho você a me provocar. — apertou meu traseiro. — Não tem problema, também sou amor, você está no topo da lista. — E você esta ao lado do meu império. — sorrimos juntos. Angel Pela manhã, fui pegar Catherina no aeroporto, fui sozinha não estava disposta a trazer a maldita amiguinha de Hiram comigo. Assim que o jatinho pousou, sorri ao ver Catherina, mas logo depois outro jatinho pousou, nele saiu a mulher que meu pai tem como amante. Minha mãe em outras palavras. Ela saiu acompanhada por um jovem, loiro, era um pouco mais velho que eu. Catherina se aproximou, a peguei pela mão, não iria falar uma palavra com aqueles estranhos. Porém, ela me chamou. — Filha, precisamos conversar!  Gargalhei alto. — Catherina, me espera no carro, não vou demorar. — Tem certeza? — Tenho. — Afirmei tranquila. Ela saiu e ficou os três. — Vamos, o que você quer? — Me aproximar de você, filha recuperar o tempo perdido.  — Quem é ele? — Levy, e seu irmão por parte de mãe, ele é mais velho há seis anos. — Prazer irmãzinha. — estendeu a mão, peguei por educação. — Prazer, Angel, mas senhora isso não muda nada, você me abandonou como um nada, minha mãe sempre será Moly, você não existe pra mim. — Você é minha filha! — se alterou me fazendo rir. — Angel, nossa mãe quer o seu perdão, o Hiram e eu somos amigos,  vou entrar na equipe dele. — pisquei confusa. — Minha última palavra não me importa. Entrei no carro com uma dor de cabeça, era quase idêntica a ela, uma mulher que não merece respeito ou carinho. — Você está bem? — Infelizmente, tenho alguns traços dela, aí Catherina isso me dá nojo, ódio! — rosnei irritada. — Fica tranquila Elena. A olhei negando com o dedo. — Angel, a Elena foi para o espaço, cai entre nós ela só prestava com os pais. — gargalhamos — Você é doida isso sim! Mas gosto das duas, então está com o Hiram? — Sim, v***a fixa queridinha, outro ponto porque consegui ter o controle sobre meu corpo, o Hiram me fascina, o desejo, e a outra o despreza. Perola entrou na mansão, Levy, Catherina e eu estávamos na sala, Hiram apareceu e Elena também, ela ao encarar minha mãe correu para os braços dela. — Tia!  — Querida como está? — Tia? O que é isso Hiram?  O encarei com raiva, ela era minha parente? — Não sabia de nada, so achei que veria Levy. — cumprimentou o meu irmão com um aperto de mão. — Angel, a Elena foi criada por mim, a mãe dela, sua tia era sozinha e morreu em um acidente. — Somos primas Angel, gostou?  Sai dali com raiva, essa Maldita tinha o meu sangue, era pedir para matar! Isso me dá náuseas. — Ciúmes? Por que sua mamãe cuidou de mim e não de você? Ou por que quando fui te procurar na boate, após t*****r com o Hiram? — CALA A BOCA! — gritei partindo para cima dela. A acertei um soco no estômago, ela me puxou caindo comigo na grama, ela conseguiu acertar minha cara com um tapa, mas revirei chutando ela a deixando por baixo. Os seguranças de Hiram nós separaram, quando ele apareceu o olhei com tanta raiva, ódio, maldito, mentiroso! — TE ODEIO, TODOS VOCÊS!  — Vamos amiga! — Catherina conseguiu me tirar dali. Fui para o quarto que seria dela, precisava fumar, meu sangue estava fervendo para fazer uma loucura, então os pombinhos já estavam juntos na boate? Que lindo! — Angel, calma, o que aconteceu? — Os dois ficaram assim que ela chegou na boate! — rosnei raivosa. — Mentiroso! Mas amiga, se você ficar assim com ele e tudo o que ela quer! — alertou, a olhei atentamente. — Ela vai me pagar! Não sabe o ódio que tem dentro de mim, Hiram e a única pessoa que tenho, sou de menor, minha mãe me faz tanta falta! Deixei algumas lágrimas caírem, ela se foi por culpa de dois vermes, ah mamãe, que falta do seu abraço, do seu cheiro.
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