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4788 Words
Elena O Terceiro A, estava perdido com a dupla Hiram e Arthur, estava no fundão com as meninas, a professora de biologia deixou um trabalho para pesquisar sobre algum animal, fazer um relatório em outras palavras. Hiram jogou uma bolinha na minha cara, peguei abrindo vendo que era para ir até eles. — Elena, aonde vai? — Catherina piscou confusa. — Querem falar comigo, e rapidinho meninas.  Kate largou o tablet ao me encarar. — Ba, não demora, temos que ser as melhores, até porque a Raquel adora disputar com o melhor trabalho. — alertou me fazendo bufar entediada. — Aquela maldita! Não se preocupem, o terceiro B vai ficar atrás de nós. — pisquei divertida. Hiram achava que era o rei da sala, todo escorado ao lado de Arthur, Robert ficava agora conversando bem animadamente com eles. Parece que logo vai se contaminar e virar um Cretino. Cheguei na mesa de braços cruzados. —  O que vocês querem? — Irmãzinha, senta com a gente, vamos conversar. — me puxou me fazendo sentar na cadeira. — Princesa, estávamos pensando se vai ser a monitora este ano? — Arthur pegou na minha mão. — Óbvio que vou ser seu! Ninguém dessa classe é melhor do que eu. Hiram riu divertido. — Pois terá que dividir o posto comigo, este ano será um menino e uma menina. Levantei rapidamente, isso era um absurdo! — Como assim? Sempre foram só as meninas que participavam! Robert sorriu ao lado dos amiguinhos, finalmente abrindo a boca. — Fomos na diretoria, direitos iguais Elena. — Princesa, não encare isso m*l, mas somos melhores. Gargalhei alto. — Vocês, estão atrasados, as mulheres são melhores em tudo, e duvido que a sala vá votar em algum de vocês para ser o monitor. Hiram se levantou, metido, mascando o chiclete de forma provocativa, os outros dois sorrindo convencidos. — Vamos comprovar agora, porque desejo ser o monitor. Ele saiu indo até a mesa do professor sentando na mesma, algumas garotas começaram a susurar animadas com ele. Idiotas. Ele era um garoto como qualquer outro. — Queridos colegas, vim me candidatar a ser o monitor, prometo ajudar a todos, e fazer com que nossa classe seja a mais aplicada é organizada, alguém me da essa confiança? Todos levantaram a mão, meninos e meninas, menos o meu grupo, se não elas estariam MORTAS por aceitar uma coisa dessa. — OK, e a monitora, quero saber se vocês escolhem a mim?  — Claro Elena, você é a melhor. — um dos meninos me elogiou, sorri jogando um beijinho. Por votação, ficaram Hiram e eu como monitores. Não tinha dúvidas que isso não iria ser calmo. Tivemos que descer para a diretoria dar os nomes e concordar com as obrigações que haviam. A diretora sorriu depois de anotar algo no computador. — Esqueci de avisar, vocês tem um professor de música, vão trabalhar com os hits que quiserem. Abri um sorriso vitorioso, posso muito bem mostrar quem sou eu rebolando a minha b***a. — Adorei a ideia da diretora. — Os garotos vão participar diretora? — Hiram provocou ganhando meu olhar. — Sim Hiram, adorei suas palavras, direitos iguais. Sai da diretoria com ele, o terceiro B estava em aula vaga, Gabriel e Chaz foram ao nosso encontro pareciam mulheres com fofocas. — Gostosas, Raquel e minha.  — Gabriel! Vai pegar a minha inimiga! — o encarei furiosa. Chaz e Hiram gargalharam. — Elena, e pegar, não adorar princesa, você é única. — Se quiser fazer vingança? — Chaz se ofereceu. — Cretinos! — Garotos, não quero cortar as asinhas, mas esqueceram de mim e da Angel? — a mão de Hiram veio parar na minha cintura, ele apertou. Dei um tapa em sua mão ao me afastar dele, então os mosqueteiros sabem. — Você e ela uma ova! Sou solteira. — esclareci divertida. — Uiii.— os outros dois sorriram, Hiram se aproximou de mim com uma mão na minha b***a. — Vai crescer pirralha! Garotos depois nós falamos. — me puxou pela mão. Antes de chegarmos na sala, ele me prensou contra a parede, dando um selinho rápido, bati nele que riu ao entrar damos de cara com Arthur. — Bem vindos monitores. — me abraçou pela cintura, Hiram passou por nós, seu olhar estava em mim. Ele não prestava, era um filho da.. Sem ofender minha mãe. O intervalo passou rápido, o professor de música era gay, Kika era seu nome, ele queria ver todos dançando, e deixou grupos, o r**m estávamos contra os grupos do terceiro B. — Vamos meninas, Elena vai ser a líder do grupo das meninas. — me pegou pela mão.— Hiram será o de seu grupo, gatinho vamos arrasar! — gargalhamos dos olhares do professor para ele. — Professor, meu negócio é comer outras coisas!  As meninas gritaram e o professor só fez rir. Kate escolheu ritmos que não eram daqui, pegamos funk, um ritmo brasileiro, isso nos daria mais pontos, sabia falar português, meu pai era fluente e vicie em viagens com a família para o Rio de Janeiro. Estávamos ensaiando a batida ousada. Trabalho toda a sensualidade, fazendo quadradinho, adorava fazer, sabia de cor, Catherina estava tentando fazer como eu. — Elena que corpo! — o professor assobiou batendo palmas. — Obrigado professor.  Sorri triunfante. — Professor não mima ela mais do que já é! — Hiram pediu juntando as mãos. Apertei os olhos para ele. — Sobe aqui e rebola! — DESAFIO! — gritaram querendo ver ele no palco. — Castel contra Castel! — Catherina tocou a música, Hiram e eu começamos a dançar um de frente para o outro. Ele rebolou com a mão no m****o, os gritos foram altos pelas meninas, descruzei os braços, ficando de costas empinei minha b***a, descendo até o chão e fazendo o quadradinho. — DELICIA. — os meninos gritaram. Empatamos, conhecidencia? Éramos Castel. Na hora da saida, iria embora com Hiram, iria falar com Catherina na boate, parece que uma garota da boate iria entrar na minha sala. — Estou com sono! — reclamei bocejando. — Preguiçosa! Vai dormir a tarde toda. — Kate e Catherina gargalharam. Arthur se aproximou me dando um beijo demorado, sorri enchendo ele com selinhos. — Se cuida. — Nós falamos mais tarde. Hiram se aproximou passando por nós de propósito. — Vamos tampinha, estou com fome. Chegando em casa  minha mãe almoçou conosco, subi para o meu quarto, coloquei uma roupa simples, deitei já fechando os olhos. Porém, acordei com beijos no pescoço, virei encontrando Hiram, desviei de sua boca. Queria saber sobre a tal aluna nova, ele ficou bem animado com a notícia. — Conhece a aluna nova? — Sim, Elena foi da boate que frequentei em Atlanta, ela vai adorar você. — Debochou apertando minha bochecha. — Sai de cima de mim! Odeio sua aproximação comigo! — Angel e MINHA, portanto quero seus beijos, você comigo.  Sua boca encontrou a minha, ele colocou a língua,  os braços em volta de seu pescoço, ele beijava bem pelo menos. Suas mãos passando pelo meu corpo, sai de perto dele sorrindo provocativa. — Angel é sua, mas eu não. Ele se levantou, mas antes de ir sussurrou em minha orelha. — Parte de você, se arrepia e até está começando a gostar de estar nos meus braços, Angel. — gargalhou saindo. Hiram Castel Elena será de grande ajuda, tínhamos uma grande amizade, e somente ela poderia me ajudar com Elena, conquistando sua amizade pouco a pouco e ser minha informante. Não confiava em Catherina, ela era muito amiga de Elena para trair a amiga, e eu preciso ir em etapas com minha aproximação com a Angel. Ela me atraía, sentia que parecia que o próprio demônio me ligou a ela, porém ela é a Elena, tinha que jogar bem. Era estranho um Cafajeste como eu jogar com ela, sendo que poderia a arrastar para a minha cama, porém, conhecia ela muito bem. Se pouco a pouco for entrando em sua mente, a Angel vai reagir e querer a mim, pois Elena tinha uma defesa contra mim. Liguei para os meninos, que já estão na boate à minha espera, terminei de passar um perfume e desci para falar com minha mãe. — Que cheiroso! Aonde vai Hiram? — No aniversário do avô do Robert, a Elena pode ir também? — Sim, cuide dela, sabe que  é muito novinha ainda para essas festas. — se preocupou pegando meu rosto. — Prometo mãe. —  Vou aproveitar e ir sair com amigas, quero os dois até as duas em casa, amanhã é sábado e poderíamos sair. Sorri amarelo, sábado era folga de escola, mas não meus outros assuntos, rachas, festas, cobranças. Elena desceu com um sobretudo preto, certamente por baixo já estava arrumada. — Filha, seu irmão contou da festa que vão, quero os dois juntos, e amanhã o dia é nosso. — Mãe amanhã combinei de sair com as meninas, porque não chama alguém.. — Acho que você me deu uma ótima ideia, vou chamar sua tia Eva. — Ótima companhia mamãe, vamos irmãzinha. — a peguei pelos mão. Minha mãe acenou contente de nós ver sempre assim, se ela soubesse que não é bem assim. Assim que entramos no meu carro, Elena se livrou do sobretudo, revelando seu traje, senti um arrepio pelo corpo só encarar os olhos azuis. Elena Fui direto me reunir com as meninas para inciar a dança de hoje, vamos usar o pole dance para a música " Crazy Love" A música começou e todas estávamos diante de uma multidão, sorri fazendo o que faço de melhor, usar a minha sedução para ver os homens babando na cara dura. Comecei a descer, com as mãos no corpo, o olhar puro de desejo, ficando de costas e remexendo o quadril, empinando a b***a para a plateia. Ouvindo os assédios, assobios, juras de amor de muitos bêbados. Gostava muito disso, me fascina. Depois da coreografia estava no meu camarote, com Catherina, enquanto Elena, a amiguinha de Hiram fazia uma apresentação solo como todas as iniciantes. Ela era morena e com os cabelos castanhos e olhos também, tinha um corpo bem magro mas bonito. Fechei os olhos ao sentir o whisky descer pela minha garganta. — Esta muito pensativa, o que vai aprontar Angel?  A encarei vendo seu sorriso divertido, Catherina era mesmo minha melhor amiga, aprontamos, temos brigas mas ela me conhecia como ninguém. — Elena, amiga do Hiram, ela não me desce. — Ciúmes? — Nunca! Ficou louca?  — A gente não teve a oportunidade de conversar melhor sobre seu caso com ele, são irmãos! —Gargalhei diante do comentário dela. — Hiram e um crápula, pouco importa se ele está com a irmã ou não, Angel despertou o instinto dele. — peguei meu colar com o meu segundo nome " Angel". Fomos interrompidas por uma segurança, ele liberou a entrada de um homem muito lindo. — Angel? — assenti levantando, ele beijou minha mão demoradamente. — Sou Pablo, fiquei impressionado por sua sensibilidade e beleza. Catherina saiu me deixando a sós, sentei ao lado dele, começamos a conversar e tomar uma bebida. — Pablo, nunca o vi aqui. — Sou espanhol, estou de passagem, tenho uma proposta que pode te tirar daqui. — pegou na minha mão. — Qual? — Preciso casar para ter acesso a minha herança, poderia me ajudar?  Fiquei impressionada com o convite, foi direto e sem rodeios. Iria responder só que uma sombra apareceu do meu lado, só vi Pablo sendo acertado por socos ele foi arremessado, caindo na pista de dança. Hiram estava vermelho, levantei o olhando irritada e ao mesmo tempo pasma. — FICOU LOUCO? — ele se virou rapidamente me pegando pelos braços. — Deixei claro que pertence só a mim , e você fica armando outra fuga com esse qualquer? — NÃO RESPONDI! Mas seria bem melhor, ao  ter que aguentar sua chantagem barata! — rosnei irritada. Ele gargalhou, sai de seus braços pegando mais bebida, virando de uma vez só. Senti ele atrás de mim, sua respiração em minha orelha, ele me entregou uma rosa vermelha. — Você não vai fugir de mim, Angel.  E saiu me deixando sozinha. Voltei a me sentar olhando a rosa, engraçado tinha duas faces, e estava dividida entre as duas, elas são duas partes de mim. No começo foi uma brincadeira, depois uma necessidade, agora adotei as duas como partes da minha característica. Angel era a minha parte favorita, não tinha limites e nem barreiras. — Angel, não  ? Olhei vendo Elena, ela sorriu simpática se sentando à minha frente. — Sim, o que você quer? — E assim que trata uma novata? — Você vai me ver na escola também.. — Não se preocupe, Hiram já contou sobre sua irmãzinha, ele falava muito de você em Atlanta.  — Só isso? — Você e bem esperta, mas deveria ver a mim como uma nova amiga, seu irmão e meu melhor amigo.. Levantei a olhando debochada. — Pouco importa queridinha, já sou grande e sei escolher muito bem as minhas amizades.  Era só o que me faltava, m*l chegou e já se mostra interesseira. Claro, era amiga de quem? Catherina estava fumando, peguei o cigarro de sua mão, ela me olhou incrédula, ao ver a rosa em minhas mãos arregalou  os olhos. — O gatinho que deu? — Hiram. — O QUE? — Ele está fascinado pela Angel. — sorrimos juntas. — E você? — Sem saída, a Angel e o Hiram estão juntos, depende de um sigilo importante,  o futuro da minha família. — Seja Angel. — piscou divertida. Robert se aproximou, estava bem animado. — Quanto que e o programa? — tirou a carteira do bolso. Gargalhei alto. — Nem que você fosse o último homem da terra, feio, ridículo, só certas putas querido, Hiram e bem melhor que você. Saí dali rindo, ridículo, completamente i****a bêbado. Hiram estava no camarote dele, com Elena em uma conversa animada, ela ao me ver logo tratou de sair, me aproximei dele que me olhou surpreso. Sentei em seu colo encontrando sua boca, pela primeira vez busquei o beijo, era intenso e lento ao mesmo tempo. Suas mãos, me apertavam contra seu corpo, soltei sua boca encarando seus olhos. — Sua boca é um veludo, não me enganei, quero a Angel só pra mim.— desceu beijos para meu pescoço, senti seus dentes na pele do meu pescoço. — Vai ficar vermelho, p***a! — reclamei batendo em seu ombro. — Quero que fique a marca, o Arthur não é ciumento? — debochou mordendo minha boca. — Deixa ele fora disso. — levantei rapidamente. Ele se levantou, fiquei presa na parede com ele na minha frente, sua mão tocou meu rosto. —  Por que? Ele, Robert e o restante vão ficar para trás, não brinque comigo, depois minha só morta pra se livrar de mim.  Senti um certo arrepio por sua promessa. — Não tenho medo de você Hiram, em mim você não provoca medo.  Ele me puxou para seus braços, engoli em seco com o coração acelerado. — Tem uma certa parte minha, que você não conhece. — senti suas mãos no meu traseiro. O abraçei pelo pescoço. — Não pretendo conhecer essa parte, seus beijos estão ótimos. — sussurrei diante de sua boca. Chegamos em casa três horas, estava tão cansada que só tirei minhas botas, Hiram me impediu de cair, porém, caímos na cama com ele por cima. — Está bêbada, tampinha.  — riu divertido. — Cala a boca. — fiz bico. Ele mordeu meu bico, iniciando um beijo novo, antes de soltar minha boca, encheu minha boca de selinhos. Ele foi para o quarto dele, tirei minha roupa ficando de peças íntimas.  Ao fechar os olhos, lembrei de sua boca junto à minha, a rosa. Ele não tinha tentado nada contra mim. Hiram está gostando da Angel ou estou enganada? Hiram Castel O sábado era para ir conferir meus assuntos, estava m*l instalado aqui em Vancouver, a casa dos meninos servia de estoque para nossas drogas e armas. Só que essa escola, atrapalhava muito, deveria já estar com uma mansão pra mim, longe disso tudo, mas ainda estou aqui. Não era a hora, preciso de mais tempo. Saí de casa bem cedo, não me esqueci dos lábios de Elena junto ao meu, era divertido e extremamente excitante ter um caso com ela. Ver Arthur todo louco por ela, só que começar a ter a certeza que ela está começando a responder essa maldita atração. — Vamos acordar seus viados! — reclamei jogando almofadas nos dois que ainda dormiam no sofá. — Castel pega leve, e sábado! — Gabriel, o fim de semana é curto, vamos seus folgados, cade o Robert? Chaz levantou se espreguiçando. — Está fazendo o café, já vamos levantar chefia. Ele saiu, sentei ao lado de Gabriel que coçava os olhos. — Castel, não temos tempo para conversar, queria saber o que pretende com a Elena? — Meus pais não sabem os podres da santinha, e estou apenas guardando o segredo em troca da Angel, ela me deixou interessado. — dei de ombros. — Mas você não pensa no Arthur, ou até no Robert?  O encarei divertido. — Gabriel, que vingança melhor ter ela comigo? Elena usa uma máscara, brincou com o Robert, e o Arthur também, ela não sabe nada sobre sentimentos. Revirei os olhos, entediado. —  Porém, vocês dois se pegando, você é um crápula Castel. — Ela também é igual, quero ver ela na palma da minha mão, buscando a mim, engolindo o ódio, e quem sabe ganhar seu coração. — gargalhamos. Gabriel deu um tapa em minha nuca. — Que maldade com a irmã menor, mas a Elena parece ser idêntica a você, não gosta de ninguém... — Meu objetivo e ela gostar de mim, não eu Gabriel. Vamos mudar o assunto porque Robert é importante para a equipe, o dia e nosso. Elena Ouvi as risadas e conversas animadas, vindas lá de baixo, minha tia Eva estava aqui, ela era o oposto da minha mãe, ex prostituta que casou com um bilionário, ela me conta tudo sobre ela e até incentiva a ser uma mulher rebelde, que use minha sedução. Mandei um áudio para o meu pai, porque se não depois ele fica magoado, e desci para tomar café. — Minha menina acordou! —  minha mãe me abraçou fortemente quando a cumprimentei. — Ba, minha sobrinha preferida.  — Bom dia mamãe, tia Eva. A cumprimentei sorrindo. — Sua tia perguntava sobre você, se tem namorado? — sorriram cúmplices. — Não! Meu foco é meus estudos. — Mais que menina estudiosa. — tia Eva me olhou bem. Parecia ver o que meus olhos escondiam. O celular da minha mãe tocou, e ela saiu para atender ficando minha tia e eu. —  Tia vou ir para o meu quarto.. — Não mocinha, temos que conversar, Elena você linda do jeito que e, deve ter sim namorados, ficantes mas assim como eu omite não e ? — Tia.. — Seja verdadeira comigo. — exigiu séria. Sentei ao lado dela, a mesma pegou minha mão, passando confiança. — Sim, mas nada sério, afinal preciso dar uns beijinhos. — Beijinhos? — gargalhou alto. — Sei muito bem que beijinhos são uma parcela do que você faz, não vou te recriminar ou denunciar você para o seu pai ou minha irmã, porque vejo em você a minha cópia. Sorriu satisfeita, assenti retribuindo o sorriso. — Acho que somos mais parecidas do que nunca, tia. — Mas você deve, conseguir um homem rico, bonito que te dê uma vida de rainha como merece. — apertou minha bochecha. — Com essa beleza pode conseguir tudo. Fiquei um pouco com as duas pela manhã e parte da tarde, porém, para a noite já tinha um compromisso, iria em um bom coquetel onde tinha várias bebidas de diversos lugares. Catherina e eu estávamos de folga, Hiram não estava em casa, estava tudo dando certo e ao meu favor, coloquei uma saia vermelha curta e uma blusa de seda branca, saltos bege. Na sala minha tia sorriu batendo palmas ao ver meu look. — Está igual uma boneca. — Obrigado tia, avise a minha mãe que saí com a Catherina? — Não se preocupe. Estava muito animada, Catherina e eu bebemos várias tequilas, dançava bem animada, beijando alguns rapazes gatinhos que davam mole e eu não podia negar. Catherina estava aos beijos com um moreno muito alto, adorava me diverir assim sem ser vigiada. Mas tudo que é bom dura pouco. Senti uma mão em minha cintura, quando virei dei de cara com Hiram, mas como ele sabia? — O que faz aqui? — Esse coquetel me tem como cliente favorito, que conhecidencia não? — sorriu irônico olhando para minha boca  — Sua boca também está vermelha, não venha com reclamações Hiram! — Acontece que não quero você ficando com eles! Vai continuar com isso? Ou quer um rompimento do nosso acordo? — Maldito. — rosnei, ele sorriu triunfante. — Quantas tequilas você tomou?  — Perdi a conta, mas vou beber mais. — me soltei dele indo até a mesa, mas ele me puxou para encontro de sua boca. Nos beijávamos com intensidade, sentia que o álcool junto com seus beijos eram uma droga, a qual desejava com toda a minha alma. Hiram e eu saímos do coquetel, deixei Catherina sozinha, estava louca para fazer uma coisa que mudaria nossas vidas radicalmente. Iria para a cama com ele, queria isso, sentia uma certa raiva de mim mesma mais queria tanto.. Entramos no quarto do motel aos beijos, que estavam quentes e urgentes, não queria dizer nada, apenas sua boca junto a minha. Ele se livrou de suas roupas, e eu tirei as minhas pouco a pouco, para provocar ele. Hiram me jogou na cama ficando por cima de mim, beijando meu corpo com urgência. O abracei pelo pescoço, com as pernas o prendendo e deixando ele roçar em mim, estava duro, muito gostoso. — Quero você dentro de mim! — exigi ganhando seu olhar. — Você tem certeza que quer isso? Depois disso você não vai se livrar de mim. — Eu quero isso. Sorrimos cúmplices, ele beijava meus s***s, lambendo o bico, mordendo, fechei os olhos com força sentindo um prazer enorme. Sua mão acariciou meu c******s, gemi manhosa, ele tratou de colocar a camisinha rapidamente. Abri as pernas, ele entrou com tudo, causando um grande prazer para nós dois, arranhei suas costas, mordendo os lábios. — Gostosa.. — grunhiu aumentando a velocidade. — Aperta assim, gostoso... — Hiram! Mais!! — reclamei irritada. Ele sorriu cafajeste diante do meu pedido. Éramos mais parecidos do aus nunca. Hiram que me levou para o meu quarto, estava tonta que nem conseguia subir as escadas, o abracei pelo pescoço sentindo seus beijos no meu pescoço. — Dorme comigo. — Não sabia que tinha carência, pirralha. — achou graça. — Mas confesso, gosto disso. Ele se afastou fechando a porta com chave, deitei na minha cama sentindo tudo rodar. — Hiram.. — Amanhã você não vai se lembrar mais de nada, posso resumir uma coisinha pra você. — se deitou comigo. — O que e ? — Depois que se entregou a mim vai me prometer ser apenas minha Angel, promete? — pegou meu queixo fazendo um carinho. — Prometo. — sussurrei sedutora. Voltamos a nós beijar, Hiram tinha um toque, e um maldito beijo bom. Maldito seja! Acordei vendo que estava com Hiram na cama, minha cabeça estava doendo muito, lembro que tinha ido para a cama e nada mais. Senti beijos no pescoço, encontrei seu olhar, ele abriu um sorriso ao me dar um selinho. — Se entregou a mim. — Estava bêbada.. —  Não pode mudar as coisas Angel, a partir de agora e MINHA. — esclareceu deixando a cama. Levantei sentindo uma dor na cabeça, Hiram me beijou antes de sair. — Cretino! Eu mesmo entreguei minha cabeça. Só faltava Hiram possessivo!  Estava em perigo. Havia me entregado a Hiram, mas não era eu e sim Angel, ela buscou isso a todo custo, era a parte de mim que tinha uma enorme ligação com ele. Os dois combinam muito. Hiram era um cafajeste que sabe meus segredos, pode usar uma chantagem barata como havia feito. Não quero ser somente dele. Isso e i****a, totalmente clichê. Gosto de ser livre, sem ter alguém com cobranças, exigências, afinal sou uma v***a, não uma mocinha que sonha com o príncipe encantado. Contos de fadas não existe, a realidade é totalmente diferente de tudo. Saí dos meus pensamentos, vendo minha mãe sair de carro, pela janela pude ver que ela iria sozinha, minha tia estava aqui e Hiram também. Perigo.. Desci com um biquíni para aproveitar a piscina, minha tia estava passando protetor solar me ver ela sorriu se sentando. — Pela sua carinha a noite foi boa? — Foi sim, peguei muitos gatinhos. — sorrimos juntas. —  Princesa, você pode conseguir pegar mais do que ficantes, não tem nenhum especial ? — apertou os olhos para mim. — Não, isso não é comigo tia, não penso em casar nunca, gosto de ser solteira. — Elena, seu pai vai querer ver você casada, sua mãe também, tenha a consciência disso.  — Não sei sabe? Bufei perdida. Casar? Não, era muito safada para pensar em algo deste tipo. Hiram surgiu com uma sunga vermelha, os cabelos bagunçados, senti seu olhar sobre mim, desviei o meu olhar, tínhamos que disfarçar. — Tia volto logo. — Fique à vontade, querida, Hiram, vamos conversar meu sobrinho?  — Claro, tia. — passei por ele rapidamente. Hiram não fazia por onde nem disfarçar, me comeu com os olhos na frente da nossa tia! Peguei o celular vendo várias mensagens, Arthur escreveu um texto enorme, se declarando para mim. " Quer namorar comigo? " Estava pasma, Arthur sempre foi um cretino, desde o primeiro ano ele deu em cima de mim, tínhamos uma boa relação. Sem apegos. Ele queria se encontrar comigo no shopping, antes de responder ele havia criado um grupo no whats, Catherina, Hiram, os meninos estavam. Era para falar de várias coisas, mas ele queria todos reunidos no shopping, meu Deus! Se aceitar isso, vou com toda a certeza, assinar minha sentença de morte. Hiram se aproximou de mim, estava a sua espera no capô do carro dele, seus olhos estavam vermelhos, senti um arrepio. Um certo medo. — Que palhaçada é essa? Você dormiu comigo ontem e hoje o outro pede você em namoro? — Debochou sem acreditar. — Hiram, não planejei nada, ele vai querer uma resposta! — Óbvio! Mas e você, depois de aprontar todas vai dizer sim? — se aproximou pegando meu braço com força. — Está me machucando!!  — Você não vai aceitar esse pedido i****a, porque se você aceitar vai cair uma desgraça sobre sua vida calma e bacata. — rosnou ameaçador. Durante o caminho, estava nervosa com esse encontro, todos menos Arthur sabiam da verdade, Hiram não falou brincando. Arthur, Catherina e os meninos estavam em uma mesa, ele estava bem arrumado, com um buquê de rosas nas mãos, senti um aperto no coração. — Amor, quero ter uma relação séria com você, sei que tivemos brigas, mas você sabe que desde o primeiro ano, fiquei louco por você, Elena Palvin Castel namora comigo? — pegou na minha mão. Os meninos, assim como Hiram tinham um sorriso divertido no rosto, Catherina estava nervosa acho que não mais do que eu. — Arthur, não posso aceitar. — me afastei dele rapidamente. Ele piscou confuso. — Meninos deixem os dois conversarem! — Catherina saiu com os meninos, ficando apenas nós  — Como assim Elena? O que eu te fiz? — Não é você, Arthur, não gosto de compromissos, eu nunca fui disso! — Mas ficamos sério, pelo menos para mim isso é sério, são dois anos Elena! Nesse tempo todo você não sentiu nada? Me aproximei dele, que estava em choque. — Me deixa explicar.. — Sim, quero ouvir da sua boca toda a verdade!  — Arthur, foi apenas sexo, nós damos bem e adoro ficar com você, mas não quero um relacionamento, porém, não quero perder sua amizade.. — o abraçei fortemente. — Dói ouvir tudo isso da sua boca, comecei a criar sentimentos verdadeiros por você! Pensei muito antes de pedir você em namoro, mas não dá mais Elena. — apertou o abraço. — Temos que terminar esse caso. — É melhor assim, porém, quero ser sua amiga. — Vai ser tão difícil estar com você e não poder mais tocar sua boca. — ele me deu um selinho demorado. — E o último. — O último. — sorri alisando seu rosto.
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