Capítulo

622 Words
Jade:? Como vocês já me conhecem(por lerem o resumo do livro) não irei me apresentar novamente,hoje era sábado e como todos os sábados eu iria ver meu pai,eu moro sozinha e meu pai é muito apegado a mim,eu tenho um irmão(Maycon de 17 anos),ele nunca foi muito de seguir regras como eu,ele é mimado e tem o que quiser,pois é o favorito da minha mãe(Argana de 57 anos),e eu a preferida do meu pai(Augusto de 62 anos),se eu ficasse muito longe dele ele piorava de saúde,ja estava m*l então eu não podia fazer ele piorar(até porque a minha mãe ia cair matando em cima de mim-sempre me critica e quer achar defeitos em mim-foi assim sempre),ele tinha problemas de rins e para acrescentar hipertensão,recebia do governo,todavia era muito pouco para cuidar de uma casa e uma família,então minha mãe começou a trabalhar,lavava,passava,cozinhava e arrumava as casas de quem a chamava. Eu moro em um apartamento perto do Park Lage(Rio de Janeiro,Brasil) e meus pais e meu irmão moravam perto do Jardim Botânico. -Bênça mãe-falo ao chegar. -Deus te abençoe Jade,seu pai falou que esqueceu dele. -Teve uns problemas no trabalho e tive que dobrar na empresa. -Ata...vai lá vê ele. -Ta bom. Ando pela sala e pego um corredor e no final era o quarto dos meus pais,bato na porta e ouço a voz do meu pai dando permissão para entrar,abro a porta e lá está ele deitado na cama,olhando para janela,estava pálido e sem muito ânimo para nada. -Oi pai,bênça. -Oh minha filha,que saudade de você,por que me abandonou?eu estava muito m*l sabia?. -Perdão meu pai,é que tive que trabalhar o final de semana por alguns problemas na empresa. Como o senhor está de saúde?. -Tô m*l minha filha,minha pressão aumentou,o hospital está quase sem aparelhos,só tem dois para fazer hemodiálise e pessoas com problemas nos rins tem um monte. -O senhor está indo no hospital publico?. -Sim...estamos ficando sem dinheiro e eu preciso comprar alimentos recomendados pelo médico. -Nossa pai,o senhor precisa de uma ajuda financeira?,eu posso ajudar. -Obrigada filha mas não quero lhe incomodar e você precisa do seu dinheiro. -Eu vou te ajudar...e a mamãe está cozinhando para você?. -Ela tenta,mas chega cansada do trabalho e eu sei que o que ela faz não é fácil,então a deixo descansar e eu mesmo faço a comida. -Ata,por que não paga uma empregada?aí o senhor ia comer direitinho sem precisar fazer,pois o senhor não pode fazer tantos esforços assim. -Quem dera eu pudesse filha,como lhe disse temos pouco dinheiro...sua mãe recebe mediano e querendo ou não ela vai ter que comprar coisas pra ela com o dinheiro dela,pois eu não posso da nada pra ela do meu,porque o governo está tirando mais e mais do meu salário. -Que isso pai,sério?. -Sério...o que eles querem é só roubar,não priorizam o ser humano,a ganância deles é o que importa. -Meu Deus,que isso,que coisa horrorosa!. -É filha,esse é o nosso governo tirando o dinheiro e o direito dos pobres,mas eu ainda dei sorte pois eles estavam tirando o dinheiro todo dos mais pobres,tem gente na Baixada,Jacarepaguá que estão sem receber nada durante meses. -Misericórdia...mas vou ajudar o senhor nisso. Ele calou e consentiu,passamos a tarde inteira juntos,eu fui para casa,peguei algumas roupas e voltei para dormir na minha antiga casa...na tarde seguinte eu fui embora.
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