Draco Fazia dias desde que eu e Luna nos perdemos um no outro naquele apartamento. Desde então, ela não saía dos meus pensamentos, seus olhos desafiadores, seus sussurros roucos, a forma como seu corpo se moldava ao meu, como se fôssemos feitos para nos consumir, para nos destruir. Mas, ao mesmo tempo, algo mais profundo começou a crescer dentro de mim, algo que eu não sabia nomear, algo que me fazia querer protegê-la, mesmo quando eu sabia que minha própria escuridão podia ser sua ruína. Quando a encontrei novamente na ONG, aquele lugar que ela parecia usar como refúgio de tudo o que eu representava, vi como ela me olhava com desconfiança, como se ainda não tivesse certeza se podia confiar em mim, se podia realmente me deixar entrar. E talvez ela estivesse certa. Talvez eu fosse exatam

