Draco
O silêncio da noite engolia o som dos meus passos enquanto eu voltava para casa. As luzes da cidade brilhavam como estrelas distantes, cintilando através da escuridão do morro, mas nada parecia iluminar o turbilhão que se agitava dentro de mim. Meu peito ainda queimava com a raiva que eu sentira ao confrontar Damon, o sangue ainda pulsava em minhas têmporas, cada batida me lembrando do rosto debochado dele, de suas palavras envenenadas, de sua provocação barata.
Ele me conhecia bem demais. Sabia onde atingir para me desequilibrar, para me fazer questionar minhas próprias decisões, para me fazer duvidar de mim mesmo. E, por mais que eu não quisesse admitir, ele estava certo em uma coisa: Luna não fazia parte desse mundo. Ela era luz demais para o caos que eu havia criado ao meu redo
