Draco Ela não sai da minha cabeça. Não importa o quanto eu lute. Não importa o quanto eu tente. Não importa o quanto eu me afaste. Ela tá lá. Cravada. Presente. Queimando. Eu tentei fugir. Me escondi no fundo dos becos, me afoguei no cheiro de pólvora, me perdi no som das rajadas. Mas, mesmo assim, a imagem dela continua. O gosto da boca dela ainda tá na minha língua. O calor do corpo dela ainda tá na minha pele. O cheiro dela ainda tá no meu peito. E eu não consigo soltar. Não consigo largar. Não consigo apagar. Porque, por mais que eu queira, por mais que eu lute, por mais que eu me recuse a admitir… Eu já tô marcado. E ela é a marca. Hoje, eu a vi de novo. De longe. No meio da praça, falando com as mães, segurando uma sacola de comida, os cabelos presos num coque

