Draco As luzes do meu quarto estavam apagadas, e a única iluminação vinha das janelas que davam para a favela, onde as luzes dos barracos se misturavam ao brilho distante do centro do Rio. O silêncio era cortado ocasionalmente pelo som de tiros ao longe, sirenes e o murmúrio constante da comunidade que nunca dormia completamente. Sentei-me na beira da cama, minhas mãos ainda tremendo levemente com a adrenalina do confronto com Damon. As palavras dele ainda ecoavam na minha mente, cada sílaba carregada de rancor e ressentimento, como se tivesse sido gravada a fogo em minha memória. Eu sabia que meu irmão não desistiria tão facilmente. Damon sempre foi impulsivo, movido pela raiva e pela necessidade constante de provar seu valor. Ele não aceitaria ser deixado de lado, não aceitaria ser tr

