O Jantar que acendeu a chama

1416 Words
Eu, Nick, nunca fui de me contentar com o morno. O Léo também não. A gente vivia nossa relação como quem dança na beira de um vulcão, sempre procurando um jeito de botar mais fogo, de testar os limites até sentir o chão tremer. Noite após noite, inventávamos formas de gozar que nos deixavam loucos — às vezes era um brinquedo novo, às vezes um lugar proibido, mas sempre com aquela fome nos olhos que dizia: “Isso ainda não é o bastante.” E naquela noite, ah, aquela noite tava destinada a ser um marco, um desafio que nem a gente sabia onde ia nos levar. Convidamos Adriano e Michele pra um jantar em casa. Não era a primeira vez que eles vinham, mas daquela vez tinha algo no ar, uma eletricidade que eu sentia na pele antes mesmo deles chegarem. Montei a mesa com capricho — toalha preta, velas tremulando, taças brilhando ao lado de garrafas de vinho tinto que prometiam afrouxar qualquer trava. O Léo tava na cozinha, mexendo nas panelas com aquele jeito desleixado que me dava t***o, a camiseta justa marcando os ombros largos. Eu vesti um vestido vermelho curto, decotado, que deixava as coxas à mostra e fazia minhas curvas gritarem. Sabia que ele ia adorar, e os convidados… bom, eles também iam reparar. Quando a campainha tocou, meu coração deu um salto. Abri a porta e lá tavam eles: Adriano, alto, moreno, com um sorriso que parecia sempre esconder algo, e Michele, loira, corpo de quem malha pra c*****o, os s***s quase pulando do top justo que ela usava. Trocamos abraços, os cheiros deles — perfume caro dela, colônia amadeirada dele — misturando com o aroma do jantar. — c*****o, Nick, você caprichou hein — Adriano disse, os olhos passeando pela mesa antes de me encarar, um brilho sacana que eu fingi não notar. — Sempre, né — respondi, rindo, enquanto guiava eles pra sala. — Sentem aí, o vinho já tá esperando. O jantar começou leve, risadas soltas enchendo o ar enquanto o Léo servia o risoto que ele fazia como ninguém. As garrafas de vinho iam esvaziando rápido, o líquido vermelho subindo nas taças e descendo nas gargantas, soltando as línguas. A conversa passou de trivialidades — trabalho, viagens — pra assuntos mais íntimos, aqueles que surgem quando o álcool derruba as máscaras. Michele confessou que já tinha ficado com uma mulher na faculdade, e Adriano riu, dizendo que nunca viu mas morria de vontade. — Sério? — perguntei, inclinando a cabeça, o vinho esquentando meu sangue enquanto eu trocava um olhar com o Léo. Ele tava do meu lado, a mão na minha coxa por baixo da mesa, os dedos apertando de leve como se já soubesse o que eu tava tramando. — Sério — ela respondeu, inclinando-se pra frente, os s***s quase saltando do decote. — E você, Nick? Já experimentou? Eu sorri, aquele sorriso malicioso que o Léo conhecia tão bem, e senti o formigamento subir pela espinha — o sinal de que uma ideia sacana tava nascendo. — Ainda não — disse, devagar, deixando as palavras dançarem no ar. — Mas… que tal um jogo pra animar a noite? Faz tempo que não jogamos Verdade ou Consequência. Michele riu, jogando o cabelo pra trás, o som dela vibrando na sala. — Sério? Isso parece coisa de adolescente. — Talvez — retruquei, os olhos cravados nos dela, o t***o já pulsando na minha b****a enquanto eu imaginava o que vinha pela frente. — Mas a gente pode torná-lo… mais interessante. Adriano ergueu a sobrancelha, o olhar dele me comendo viva, cheio de curiosidade. — O que você tem em mente, Nick? Olhei pro Léo, e ele nem precisou ouvir pra saber. O brilho nos olhos dele, aquele verde escuro que ficava quase n***o когда ele tava e******o, me dizia que ele tava dentro, pronto pro que eu ia armar. Ele apertou minha coxa com mais força, um aviso silencioso: “Vai fundo, minha putinha.” — Vamos jogar — eu disse, pegando a garrafa e enchendo as taças de novo, o vinho respingando de leve na toalha. — Mas sem limites de criança. Verdades que cortam, consequências que esquentam. Quem topa? — Eu topo — Léo respondeu na hora, a voz grave ecoando na sala, enquanto passava o braço por trás de mim, os dedos roçando minha nuca. — Tô dentro — Adriano disse, o sorriso dele crescendo, os dentes brancos brilhando sob a luz das velas. Michele hesitou por um segundo, mas logo assentiu, o olhar desafiador me encarando. — Beleza, Nick. Vamos ver até onde você aguenta levar esse jogo. Começamos leve, como quem aquece o motor antes de pisar fundo. “Verdade: já traiu alguém?” “Consequência: tira a camisa por um minuto.” Risadas enchiam o ar enquanto as respostas vinham — Michele confessou um caso rápido com um colega de trabalho, Adriano tirou a camisa e ficou exibindo o peito definido, o Léo riu dizendo que já tomou banho pelado num rio só pra impressionar uma mina. Eu contei que já gozei no banheiro de um bar pensando no Léo, e ele me deu um tapa na b***a por baixo da mesa, sussurrando no meu ouvido: — Sua v***a. Mas o jogo foi esquentando, o vinho soltando os freios, e os desafios viraram outra coisa. Pedi pro Adriano dizer a verdade sobre o que achava de mim, e ele, sem desviar o olhar, respondeu: — Acho você uma mulher que deixa qualquer um de p*u duro só de entrar no ambiente. Senti o calor subir pro rosto, mas mais ainda pra b****a, enquanto o Léo ria baixo, os dedos dele subindo mais pela minha coxa, roçando a calcinha por baixo do vestido. — Boa resposta — eu disse, a voz rouca, e joguei minha consequência: — Michele, beija o Léo por dez segundos. Ela riu, surpresa, mas não hesitou. Levantou da cadeira, o corpo balançando de leve com o vinho, e foi até o Léo. Ele me olhou rápido, pedindo permissão com os olhos, e eu assenti, o t***o me comendo viva enquanto via ela se inclinar e colar os lábios nos dele. O beijo começou suave, mas logo as línguas tavam dançando, os gemidos baixos dela ecoando na sala enquanto as mãos do Léo subiam pras costas dela. Adriano assistia, a mão apertando a taça com força, o p*u marcando a calça. — c*****o… — ele murmurou, passando a língua nos lábios, quando os dez segundos acabaram e Michele voltou pro lugar, o rosto vermelho. Eu sorri, pegando a garrafa e entregando pra ele. — Sua vez, Adriano. Ele girou a garrafa na mesa, o vidro raspando a madeira, e parou apontando pra mim. O olhar dele era puro fogo. — Verdade ou consequência, Nick? — Consequência — respondi, sem nem pensar, o coração disparado enquanto eu esperava o que vinha. Ele pegou um guardanapo, rabiscou algo rápido com a caneta que tava na mesa, e me entregou. Eu li, o pulso acelerando: “Beija a Michele como se fosse me beijar.” Troquei um olhar com o Léo, que apertou minha coxa de novo, o t***o dele quase palpável, e me levantei, andando até ela. — Pronta? — perguntei, a voz baixa, enquanto me inclinava. Ela assentiu, os olhos dela me desafiando, e nossos lábios se tocaram. Primeiro foi suave, um teste, mas logo virou um beijo faminto, minha língua invadindo a boca dela, o gosto de vinho e desejo misturando enquanto eu puxava ela pra mim. Os maridos assistiam, o silêncio na sala pesado, só quebrado pelos sons molhados do beijo. Quando me afastei, ofegante, vi o p*u do Adriano duro pra c*****o na calça, e o Léo me olhando como se quisesse me devorar ali mesmo. — Uau… — Adriano disse, a voz rouca, enquanto eu voltava pro meu lugar, a b****a encharcada pulsando no ritmo do meu coração. — Acho que o jogo tá ficando mais interessante do que eu esperava — Léo murmurou, os dedos dele deslizando pra dentro da minha calcinha, me fazendo gemer baixinho. Eu virei pra ele, o desejo escorrendo pelos meus olhos. — Podemos ir até onde quisermos, Léo. Sem limites. E ali, com o vinho nas veias e o t***o no ar, eu sabia que o jantar tinha virado outra coisa — um jogo que ia nos levar pro fundo do poço do prazer, e eu m*l podia esperar pra ver até onde a gente ia afundar.
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